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Igreja Matriz de Ourém
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A Matriz de Ourém é um templo fundado pelo Conde de Ourém, D. Afonso, no segundo terço do século XV. O edifício foi profundamente remodelado na segunda metade de Setecentos, durante o reinado de D. José I.
A sua frontaria é simples e austera, apresentando pequena galilé de três arcos de volta perfeita, abrigando igual número de portais de linhas retas. O brasão real de D. José, moldurado por composição de volutas e concheado, marca o patrocínio da reforma setecentista deste templo. Acima deste rasgam-se três janelas, a central de verga curva e as laterais de linhas retas. A parte superior da frontaria, ladeada por duas torres sineiras, é rematada por uma empena triangular.
O seu interior de nave única está coberto por uma abóbada de pedra. O seu motivo de interesse reside na tela que fecha a tribuna de um altar, obra dos inícios do século XVIII e que se pensava ser da autoria de Josefa de Óbidos. A representação pictórica barroca mostra a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia, antiga patrona da Colegiada de Ourém, protegendo com o seu extenso manto uma galeria de variadas figuras. Entre estas, nota-se uma alegoria com a invocação - visualizada numa inscrição com caracteres latinos - da doação da Colegiada de Ourém por parte do conde D. Afonso.
Fachada lateral da Igreja Matriz de Ourém
Igreja Matriz de Ourém
Contígua à Matriz de Ourém surge a cripta do conde D. Afonso, obra do gótico quatrocentista (c. 1460) e que abriga o seu mausoléu funerário, imbuída de uma atmosfera de tranquilidade. A cripta é uma construção quadrangular coberta por um sistema de abóbadas em aresta, assentes em colunas calcárias com capitéis de cariz geometrizante e vegetalista, e ainda em estriadas mísulas adossadas à parede.
Ao centro da cripta encontra-se o magnífico túmulo de D. Afonso, arca sepulcral executada entre 1485-87 sob as ordens do duque D. Fernando e que tem sido atribuída ao escultor conimbricense Diogo Pires, o Velho. A arca tumular é totalmente preenchida por baixos-relevos fitomórficos e de cariz vegetalista, de fino recorte do gótico flamejante, envolvendo o escudo heráldico e a divisa do conde D. Afonso.
O jacente está deitado na tampa do sepulcro, com a cabeça repousando sobre dupla almofada em pedra. O pregueado da túnica comprida cai com rigidez e os pés repousam sobre uma mísula decorada.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz de Ourém na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 18:38:13]. Disponível em
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