Independência das colónias britânicas
Em 1955 Sir Anthony Eden, sucessor de Winston Churchill, tornava-se primeiro-ministro britânico, após a vitória nas eleições da primavera desse ano. Como um dos grandes feitos do seu consulado pode referir-se o papel decisivo que desempenhou na negociação da paz austríaca e na Conferência de Genebra. Contudo, a sua carreira como primeiro-ministro foi abruptamente interrompida (esteve no poder até 1957) pouco depois da crise que se seguiu à nacionalização do canal de Suez pelo Egito em 1956.
No ano anterior (1955) as forças inglesas tinham sido expulsas do canal e a reocupação do mesmo, em 1956, por forças anglo-francesas foi impedida pela pressão americana e soviética. A crise do Suez representou o fim daquilo que restava da influência britânica no Médio Oriente e a demissão de Eden. O seu sucessor, Harold MacMillan (1957-1963), procuraria recuperá-la.
O governo de MacMillan seguiu deliberadamente uma política de descolonização em África. Ao Sudão, independente em 1956, seguiram-se, nos seis anos subsequentes, o Gana, a Nigéria, a Somália, Tanzânia, Serra Leoa e Quénia. Muitos destes Estados tornar-se-ão membros de uma altamente descentralizada e multirracial Commonwealth of Nations, organização que reúne os países que durante algum período tiveram uma ligação à Inglaterra.
No entanto, nem tudo corria pelo melhor; em 1961, a União da África do Sul, dominada por uma minoria branca, deixou a Commonwealth e declarou-se uma república. Ao mesmo tempo outros países iam acedendo à independência; foram os casos da Malásia, Chipre e Jamaica, durante a governação de MacMillan.
Apesar de os laços imperiais que ligavam Inglaterra às antigas colónias afrouxarem, o certo é que, mesmo após a independência, houve um renovado movimento migratório em direção à metrópole; milhares de pessoas chegaram à Velha Álbion em busca de melhores condições de vida. O que levou, em muitos casos, a um crescente fenómeno de violência racial que obrigou o Governo a aprovar medidas duras tendentes a limitar a imigração, embora, por outro lado, sejam garantidos direitos aos que já tinham chegado e aos seus descendentes.
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