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índigo
O índigo ou azul índigo ou indigotina ou ainda anil consiste num derivado do indole, de fórmula C16H10N2O2. É um sólido de cor azul, usado desde a Antiguidade como corante estável à luz.
Encontra-se na Natureza na forma do glucósido indicano, que se obtém de diversas plantas tropicais, como, por exemplo, a Indigofera tinctoria do Este da Ásia e também da isatite (Isatis tinctoria) da Europa.
Já na Antiguidade se extraía da indigórefa por fermentação e oxidação e se utilizava em tinturaria têxtil.
O índigo sintético, obtido pela primeira vez pelo químico alemão Adolf von Baeyer (1835-1917), em 1878, substituiu rapidamente o índigo natural, fazendo-o desaparecer quase completamente do mercado.
O índigo é um corante de tina insolúvel em água. No processo de tingimento trata-se previamente com um agente redutor para obter a forma leuco (branco-de-índigo ou leucoíndigo), solúvel. Uma vez impregnado o tecido com esta solução, por oxidação ao oxigénio do ar, regenera-se o corante azul que se precipita sobre a fibra.
Atualmente o índigo está a ser substituído por novos corantes de tina mais sólidos, à base de antraquinona (por exemplo, corantes de indantreno, flavantreno e benzantrona). Derivados importantes do índigo são o dibromoíndigo (corante de múrice) e derivados do tio-índigo (corantes de tina para lã).
Encontra-se na Natureza na forma do glucósido indicano, que se obtém de diversas plantas tropicais, como, por exemplo, a Indigofera tinctoria do Este da Ásia e também da isatite (Isatis tinctoria) da Europa.
Já na Antiguidade se extraía da indigórefa por fermentação e oxidação e se utilizava em tinturaria têxtil.
O índigo sintético, obtido pela primeira vez pelo químico alemão Adolf von Baeyer (1835-1917), em 1878, substituiu rapidamente o índigo natural, fazendo-o desaparecer quase completamente do mercado.
O índigo é um corante de tina insolúvel em água. No processo de tingimento trata-se previamente com um agente redutor para obter a forma leuco (branco-de-índigo ou leucoíndigo), solúvel. Uma vez impregnado o tecido com esta solução, por oxidação ao oxigénio do ar, regenera-se o corante azul que se precipita sobre a fibra.
Atualmente o índigo está a ser substituído por novos corantes de tina mais sólidos, à base de antraquinona (por exemplo, corantes de indantreno, flavantreno e benzantrona). Derivados importantes do índigo são o dibromoíndigo (corante de múrice) e derivados do tio-índigo (corantes de tina para lã).
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Como referenciar
Porto Editora – índigo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-20 02:32:30]. Disponível em
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