Isabel de Castro
Atriz portuguesa, de nome completo Isabel Maria Bastos Osório de Castro e Oliveira, nascida a 1 de agosto de 1931, em Lisboa, e falecida a 23 de novembro de 2005, em Borba, no distrito de Évora.
A sua longa carreira de cerca de 60 filmes começou nos anos 40 do século XX com Desvio, Ladrão Precisa-se (1946), Barrio (1947), Fuego (1949), e Heróis do Mar (1949). Na década de 50, continuou a interpretar papéis em filmes tanto portugueses como espanhóis, tais como Brigada Criminal (1950), Bajo El Cielo de Astúrias (1951), Dulce Nombre (1952), El Sistema Pelegrín (1952), Almas en Pelígro (1952), e La Danza del Corazón (1952), entre outros. Já na década de 60, participou na adaptação para cinema da obra de Júlio Dinis As Pupilas do Senhor Reitor (1961), Sexta-Feira 13 (1962) e Fado Corrido (1966). Nos anos 70, participou em O Destino Marca a Hora (1970), Brandos Costumes (1975) e O Rei das Berlengas (1978). Os anos 80 foram dos mais profícuos da atriz com Francisca (1981), Conversa Acabada (1982), Sem Sombra de Pecado (1983), Um Adeus Português (1985), O Desejado (1987), Tempos Difíceis (1988), A Sétima Letra e O Sangue, em 1989.
Em 1990, obteve o papel de Geneviéve Largilliére no filme Swing Troubadour, participando também no mesmo ano no filme A Lição de Inglês. Na mesma década, participou também em Vale Abraão (1993), repetindo a experiência de ser dirigida por Manoel de Oliveira, e foi atriz convidada para o filme Casa de Lava (1996). O último filme em que participou foi Aparelho Voador a Baixa Altitude de 2001.
Escreveu um livro intitulado Antes da Vida Começar. Merecem também destaque as suas aparições teatrais, relevando-se O Segredo (1964), de Michael Redgrave, onde trabalhou ao lado de Maria Barroso e Dalila Rocha, Antígona (1965), onde contracenou com Jacinto Ramos, A Guerra do Espanador (1966), ao lado de Raul Solnado e Barroso Lopes, Quando é Que Tu te Casas Com a Minha Mulher? (1966), de Jean-Bernard Luc, encabeçando um elenco composto por nomes como Armando Cortez e Glória de Matos, e A Castro (2002), ao lado de Maria de Medeiros.
As gerações mais novas conhecem-na sobretudo como Angélica Salgado, uma das personagens da popular telenovela Anjo Selvagem (2002).
A sua longa carreira de cerca de 60 filmes começou nos anos 40 do século XX com Desvio, Ladrão Precisa-se (1946), Barrio (1947), Fuego (1949), e Heróis do Mar (1949). Na década de 50, continuou a interpretar papéis em filmes tanto portugueses como espanhóis, tais como Brigada Criminal (1950), Bajo El Cielo de Astúrias (1951), Dulce Nombre (1952), El Sistema Pelegrín (1952), Almas en Pelígro (1952), e La Danza del Corazón (1952), entre outros. Já na década de 60, participou na adaptação para cinema da obra de Júlio Dinis As Pupilas do Senhor Reitor (1961), Sexta-Feira 13 (1962) e Fado Corrido (1966). Nos anos 70, participou em O Destino Marca a Hora (1970), Brandos Costumes (1975) e O Rei das Berlengas (1978). Os anos 80 foram dos mais profícuos da atriz com Francisca (1981), Conversa Acabada (1982), Sem Sombra de Pecado (1983), Um Adeus Português (1985), O Desejado (1987), Tempos Difíceis (1988), A Sétima Letra e O Sangue, em 1989.
Em 1990, obteve o papel de Geneviéve Largilliére no filme Swing Troubadour, participando também no mesmo ano no filme A Lição de Inglês. Na mesma década, participou também em Vale Abraão (1993), repetindo a experiência de ser dirigida por Manoel de Oliveira, e foi atriz convidada para o filme Casa de Lava (1996). O último filme em que participou foi Aparelho Voador a Baixa Altitude de 2001.
Escreveu um livro intitulado Antes da Vida Começar. Merecem também destaque as suas aparições teatrais, relevando-se O Segredo (1964), de Michael Redgrave, onde trabalhou ao lado de Maria Barroso e Dalila Rocha, Antígona (1965), onde contracenou com Jacinto Ramos, A Guerra do Espanador (1966), ao lado de Raul Solnado e Barroso Lopes, Quando é Que Tu te Casas Com a Minha Mulher? (1966), de Jean-Bernard Luc, encabeçando um elenco composto por nomes como Armando Cortez e Glória de Matos, e A Castro (2002), ao lado de Maria de Medeiros.
As gerações mais novas conhecem-na sobretudo como Angélica Salgado, uma das personagens da popular telenovela Anjo Selvagem (2002).
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Como referenciar
Porto Editora – Isabel de Castro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-10 17:06:40]. Disponível em
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