2 min
João Lourenço
Encenador e ator português, João Lourenço nasceu a 21 de julho de 1944. Começou a sua carreira com apenas oito anos como intérprete de peças e folhetins na rádio Emissora Nacional, em 1952 e, em 1957, estreia-se como ator no Teatro Nacional D. Maria II na peça D. Inez de Portugal, com encenação de Alexandre Casona.
Em 1958, experimenta a televisão como ator principal do primeiro folhetim feito em direto e produzido pela RTP, intitulado Enquanto os Dias Passam e realizado por Fernando Frazão.
Em 1959, entra para o TNP, integrando esta companhia até ao seu encerramento. No ano seguinte, estreia-se como ator na Sétima Arte com o filme A Ribeira da Saudade do realizador João Mendes.
Em 1966, muda-se em trabalho para o Brasil, integrado numa companhia de teatro de Vasco Morgado, e atua no Teatro Ginásio do Rio de Janeiro e em outros teatros do país. Nessa altura, juntamente com os também atores Irene Cruz, Morais e Castro e Rui Mendes, funda o "Grupo 4", uma sociedade independente de atores que leva a cabo as suas peças no cinema Tivoli: peças como As Irmãzinhas, de Eduardo Maneie; A Curva, de Tankred Dorst; Insulto ao Público, de Peter Handke, e A Investigação, de Xavier Pommeret, entre outras.
Em 1970, ingressa como artista convidado no Teatro São Luís numa companhia de Luiz Francisco Rebello e interpreta A Salvação do Mundo, de José Régio, e A Mãe, de Witkiewicz. No ano seguinte, entra na telenovela brasileira Os Deuses Estão Mortos, de Lauro César Moniz.
Estreia-se depois como encenador no ano de 1973 no Teatro Casa da Comédia, onde encena peças como Oh Papá, Pobre Papá, de Arthur Kopit. No ano seguinte, juntamente com o "Grupo 4", funda o Teatro Aberto em Lisboa e, em 1982, funda e dirige, juntamente com Irene Cruz, Francisco Pestana e Melim Teixeira, a cooperativa de Teatro Novo Grupo, residente do Teatro Aberto, pelo qual encena as peças As Espingardas da Mãe Carrar (1975), O Círculo de Giz Caucasiano (1976) e Baal (1980), todas de Bertolt Brecht. Destaque ainda para a encenação de Mãe Coragem e os Seus Filhos (1986); O Jardim das Cerejas (1987), de Tchekov; Romeu e Julieta (1988), de Shakespeare; e Luz de inverno (1999), de David Hare, entre muitas outras.
Em 1989, experimenta o outro lado da câmara ao realizar o telefilme Romeu e Julieta – Uma Peça em Construção. No ano seguinte, encena para a RTP A Voz Humana, de Cocteau.
Em 2002, é inaugurado o novo Teatro Aberto, num novo local, onde encena em fevereiro a peça de Henrik Ibsen Peer Gynt. Em julho desse mesmo ano, encena a ópera Albert Herring, de Benjamin Britten.
Foi membro da direção da Sociedade Portuguesa de Autores de 1992 a 2003.
Em 1958, experimenta a televisão como ator principal do primeiro folhetim feito em direto e produzido pela RTP, intitulado Enquanto os Dias Passam e realizado por Fernando Frazão.
Em 1959, entra para o TNP, integrando esta companhia até ao seu encerramento. No ano seguinte, estreia-se como ator na Sétima Arte com o filme A Ribeira da Saudade do realizador João Mendes.
Em 1966, muda-se em trabalho para o Brasil, integrado numa companhia de teatro de Vasco Morgado, e atua no Teatro Ginásio do Rio de Janeiro e em outros teatros do país. Nessa altura, juntamente com os também atores Irene Cruz, Morais e Castro e Rui Mendes, funda o "Grupo 4", uma sociedade independente de atores que leva a cabo as suas peças no cinema Tivoli: peças como As Irmãzinhas, de Eduardo Maneie; A Curva, de Tankred Dorst; Insulto ao Público, de Peter Handke, e A Investigação, de Xavier Pommeret, entre outras.
Em 1970, ingressa como artista convidado no Teatro São Luís numa companhia de Luiz Francisco Rebello e interpreta A Salvação do Mundo, de José Régio, e A Mãe, de Witkiewicz. No ano seguinte, entra na telenovela brasileira Os Deuses Estão Mortos, de Lauro César Moniz.
Estreia-se depois como encenador no ano de 1973 no Teatro Casa da Comédia, onde encena peças como Oh Papá, Pobre Papá, de Arthur Kopit. No ano seguinte, juntamente com o "Grupo 4", funda o Teatro Aberto em Lisboa e, em 1982, funda e dirige, juntamente com Irene Cruz, Francisco Pestana e Melim Teixeira, a cooperativa de Teatro Novo Grupo, residente do Teatro Aberto, pelo qual encena as peças As Espingardas da Mãe Carrar (1975), O Círculo de Giz Caucasiano (1976) e Baal (1980), todas de Bertolt Brecht. Destaque ainda para a encenação de Mãe Coragem e os Seus Filhos (1986); O Jardim das Cerejas (1987), de Tchekov; Romeu e Julieta (1988), de Shakespeare; e Luz de inverno (1999), de David Hare, entre muitas outras.
Em 1989, experimenta o outro lado da câmara ao realizar o telefilme Romeu e Julieta – Uma Peça em Construção. No ano seguinte, encena para a RTP A Voz Humana, de Cocteau.
Em 2002, é inaugurado o novo Teatro Aberto, num novo local, onde encena em fevereiro a peça de Henrik Ibsen Peer Gynt. Em julho desse mesmo ano, encena a ópera Albert Herring, de Benjamin Britten.
Foi membro da direção da Sociedade Portuguesa de Autores de 1992 a 2003.
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Como referenciar
Porto Editora – João Lourenço na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 23:10:07]. Disponível em
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