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João Monge
Escritor e letrista português nascido a 1 de agosto de 1957, em Lisboa. Concluiu o bacharelato na Universidade Aberta e a formação profissional na Escola Superior de Educação de Setúbal. É professor de Educação Visual e Tecnológica, mas dedica muito do seu tempo à música, que começou a estudar aos oito anos. Aprendeu guitarra clássica e frequentou a Escola de jazz do Hot Club de Portugal.
É autor dos poemas de grandes êxitos da música portuguesa e está ligado a muitos dos projetos musicais que foram sucesso em Portugal nos últimos anos. Como letrista, criou novas imagens, novas metáforas e trouxe para a canção um vocabulário que não era habitual, distribuindo há vários anos o seu dom com as palavras pela música ligeira e pelo fado.
Escreveu os textos de alguns dos êxitos dos Trovante, grupo que surgiu em 1976, em Sagres, quando um grupo de amigos se juntou para fazer música.
João Monge, Manuel Paulo e João Gil compuseram juntos os primeiros temas que depois viriam a ser cantados por Nuno Guerreiro e foram cúmplices na criação do agrupamento Ala dos Namorados, cuja carreira se prolonga até aos dias de hoje, tendo editado, até ao momento, três álbuns de originais e ainda um registo ao vivo.
O projeto Rio Grande (composto por Rui Veloso, João Gil, João Monge, Jorge Palma, Tim e Vitorino) lança em 1996 um trabalho que dá corpo e voz à personagem criada por João Monge (que assina as letras): um rapaz do campo que resolve ir tentar a sua sorte na grande cidade... "Fui às sortes e safei-me", "A Fisga ou Postal dos Correios" foram êxitos que marcaram essa época.
A história tinha como herói todo aquele que veio um dia da terra para a cidade, à procura de melhor sorte. Pedro Boucherie Mendes (in Brochura do concerto de 24 de outubro de 1997, no Coliseu de Lisboa) considera que João Monge «olhou estes subúrbios sem qualquer sentido trágico. Ao preconceito e a todo o estigma que envolve as cinturas das cidades, Monge quis contrapor aquilo que se poderá chamar a inevitabilidade da própria natureza do subúrbio.». Para além disso, afirma que as letras de Rio Grande foram feitas «com empatia e sem moralismos ou paternalismos, ordenando-as em canções como uma série de factos que interligados compõem uma história, sem contudo fazerem uma vida.»
Foi também com um poema de João Monge, arranjos de José Calvário, que Luís Represas interpretou a canção "O Lado Bom da Saudade", na cerimónia de transferência de soberania de Macau, em 1999.
O mesmo Luís Represas, na sequência da sua luta pela causa Timorense, foi convidado pelo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, a deslocar-se ao território Timorense em visita oficial, para participar no concerto de comemoração da Independência de Timor Leste e da posse de seu novo presidente, Xanana Gusmão. A canção "TIMOR", com poema de João Monge e música de João Gil, é um hino à independência e paz do território.
É autor dos poemas de grandes êxitos da música portuguesa e está ligado a muitos dos projetos musicais que foram sucesso em Portugal nos últimos anos. Como letrista, criou novas imagens, novas metáforas e trouxe para a canção um vocabulário que não era habitual, distribuindo há vários anos o seu dom com as palavras pela música ligeira e pelo fado.
Escreveu os textos de alguns dos êxitos dos Trovante, grupo que surgiu em 1976, em Sagres, quando um grupo de amigos se juntou para fazer música.
João Monge, Manuel Paulo e João Gil compuseram juntos os primeiros temas que depois viriam a ser cantados por Nuno Guerreiro e foram cúmplices na criação do agrupamento Ala dos Namorados, cuja carreira se prolonga até aos dias de hoje, tendo editado, até ao momento, três álbuns de originais e ainda um registo ao vivo.
O projeto Rio Grande (composto por Rui Veloso, João Gil, João Monge, Jorge Palma, Tim e Vitorino) lança em 1996 um trabalho que dá corpo e voz à personagem criada por João Monge (que assina as letras): um rapaz do campo que resolve ir tentar a sua sorte na grande cidade... "Fui às sortes e safei-me", "A Fisga ou Postal dos Correios" foram êxitos que marcaram essa época.
A história tinha como herói todo aquele que veio um dia da terra para a cidade, à procura de melhor sorte. Pedro Boucherie Mendes (in Brochura do concerto de 24 de outubro de 1997, no Coliseu de Lisboa) considera que João Monge «olhou estes subúrbios sem qualquer sentido trágico. Ao preconceito e a todo o estigma que envolve as cinturas das cidades, Monge quis contrapor aquilo que se poderá chamar a inevitabilidade da própria natureza do subúrbio.». Para além disso, afirma que as letras de Rio Grande foram feitas «com empatia e sem moralismos ou paternalismos, ordenando-as em canções como uma série de factos que interligados compõem uma história, sem contudo fazerem uma vida.»
Foi também com um poema de João Monge, arranjos de José Calvário, que Luís Represas interpretou a canção "O Lado Bom da Saudade", na cerimónia de transferência de soberania de Macau, em 1999.
O mesmo Luís Represas, na sequência da sua luta pela causa Timorense, foi convidado pelo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, a deslocar-se ao território Timorense em visita oficial, para participar no concerto de comemoração da Independência de Timor Leste e da posse de seu novo presidente, Xanana Gusmão. A canção "TIMOR", com poema de João Monge e música de João Gil, é um hino à independência e paz do território.
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Como referenciar
Porto Editora – Infopédia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-10 01:34:52]. Disponível em
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