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John Wayne
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Ator norte-americano, de nome verdadeiro Marion Michael Morrison, nascido a 26 de maio de 1907, em Winterset, no estado de Iowa, e falecido a 11 de junho de 1979, em Los Angeles, vítima de cancro no estômago. É famoso por ter personificado as figuras de cowboy forte e taciturno e de soldado. Era estudante universitário quando, por intermédio de Tom Mix, ator do cinema mudo, conseguiu um emprego como operário nos estúdios da Fox. Aqui, travou conhecimento com John Ford de quem se tornou grande amigo. O seu físico impelia-o a uma carreira de ator, tendo-se estreado com uma figuração como jogador de futebol americano no filme mudo Brown of Harvard (1926). Após uma série de figurações e papéis secundários, a primeira prestação de monta seria num género que o iria imortalizar como grande símbolo americano: o western. Assim, Raoul Walsh proporcionou-lhe o papel de protagonista em The Big Trail (A Pista dos Gigantes, 1930). Apesar de se ter traduzido num fiasco de bilheteiras, tinha ficado patente que Wayne era um ator a ter em linha de conta pelo seu carisma e magnetismo na tela. Entre 1930 e 1939, irá protagonizar perto de 60 filmes, na sua grande maioria westerns de baixo orçamento. A sua primeira grande produção foi Stagecoach (Cavalgada Heroica, 1939), de John Ford, onde consolidou um estatuto de herói. Aliás, foi sob a orientação de John Ford que Wayne conquistou os melhores momentos da sua carreira em westerns célebres como Fort Apache (Forte Apache, 1948), She Wore a Yellow Ribbon (Os Dominadores, 1949), Rio Grande (1950) e o belíssimo The Searchers (A Desaparecida, 1956), para além do drama passado na Irlanda, The Quiet Man (O Homem Tranquilo, 1952), onde Wayne personificou um ex-pugilista que viaja ao país dos seus antepassados em busca das suas raízes. A sua primeira nomeação para o Óscar de Melhor Ator veio pela participação num filme de guerra Sands of Iwo Jima (O Inferno de Iwo Jima, 1949), onde personificou o duro e implacável Sargento John Stryker. Mas era no western que se sentia mais à vontade, associando o seu nome a êxitos como Red River (Rio Vermelho, 1948) e o monumental hino à amizade e entreajuda Rio Bravo (1959). Foi também o realizador de The Alamo (Álamo, 1960), uma recriação duma das páginas mais heroicas da História dos EUA. Numa altura em que o governo americano sofria a contestação dos manifestantes anti-guerra do Vietname, Wayne avançou com uma obra de incentivo ao conflito: The Green Berets (Os Boinas Verdes, 1968). Para o ano seguinte, estava guardada a sua consagração ao vencer o Óscar de Melhor Ator pelo seu velho e zarolho caçador de bandidos Rooster Cogburn, em True Grit (A Velha Raposa, 1969). Quando recebeu o prémio, Wayne teve direito a uma ovação em pé que durou perto de 5 minutos, demonstrativa de que estavam em presença dum dos maiores atores do século XX. Em 1976, filmou o seu último filme todo ele rodado em narrativa de homenagem a um mito: The Shootist (O Atirador, 1976), a história dum velho xerife que está a morrer com um cancro mas que resolve ajustar contas com o passado. Em abril de 1979, quando já era do conhecimento público que um tumor maligno no estômago o estava a conduzir à morte, John Wayne protagonizou um dos momentos mais emocionantes da História dos Óscares, quando, antecedendo a apresentação do Óscar para melhor filme, anunciou que tal como os Óscares, ele iria continuar vivo por muito tempo. Todos sabiam que ele falara em sentido figurado, uma vez que dois meses depois, quando morreu na cama duma clínica de Los Angeles, o seu mito continuou a viver.
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Como referenciar
Porto Editora – John Wayne na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-17 11:55:12]. Disponível em

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