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José Paulo dos Santos
Arquiteto português, nascido em 1956, José Paulo dos Santos estudou Arquitetura em Canterbury e Design Ambiental no Royal College of Arts, Londres, entre 1975 e 1981. Integrou o grupo gerado com a revista 9H, participou na exposição Emerging European Architects, nas universidades de Harvard e Columbia, e foi crítico convidado na Rhode Island School of Design, Estados Unidos.
Recebeu uma menção no concurso para a Renovação do Edifício Reichstag, Berlim; o prémio bianual de Arquitetura da Bund Deutschen Architekten (BDA) (1998), Berlim, pela obra do infantário nesta mesma cidade; e ainda três nomeações no Prémio Secil de Arquitetura.
Tem obras e projetos publicados em livros, mas sobretudo em revistas nacionais e internacionais da especialidade, tais como: Casabella, Domus, Daidalos e A+U.
Trabalha em diferentes escritórios em Londres, Nova Iorque e Porto, cidade na qual se estabelece profissionalmente e por conta própria em 1984.
A sua obra incide particularmente em remodelações / reconversões e ampliações. Destacam-se o Palace Hotel da Curia (1987-1988), Hotel do Buçaco (1987-1992) e a adaptação do Convento dos Loios a Pousada de Nossa Senhora da Assunção, Arraiolos, (1993-1996). Para além destas intervenções, destaque ainda para o infantário em Berlim (1996-1999), que recebe o prémio acima mencionado, em coautoria com Barbara Hoidu; e o concurso para o Centro de Pesquisa Alfried Krupp, Greifswald, Alemanha (1999); além de habitações unifamiliares, e programas menos correntes, como é o caso de dois jazigos.
A sua arquitetura trabalha valores como o ritmo, a proporção, a luz, os enquadramentos, o significado de cada material na caracterização dos espaços e dos volumes, intimamente relacionados com o contexto. Sem ostentação, mas com grande rigor, consegue simultaneamente o banal e o inesperado (embora seja mais plástico, ou materialista, e menos essencial até ao ponto da abstração, como o é o arquiteto John Pawson).
No caso das inúmeras intervenções em que os valores património e tempo constituem o principal ponto de partida, as sua obras denotam um grande equilíbrio. Parecendo deliberadamente ignorar toda a discussão académica em torno do património desde o arquiteto Carlo Scarpa, liberta-se de sentimentalismos em torno das imagens e formas do passado, conseguindo que o reportório moderno que utiliza estabeleça continuidade; como se desde sempre o conjunto fizesse sentido, remanescendo o silêncio, atingindo em certa medida a intemporalidade.
Recebeu uma menção no concurso para a Renovação do Edifício Reichstag, Berlim; o prémio bianual de Arquitetura da Bund Deutschen Architekten (BDA) (1998), Berlim, pela obra do infantário nesta mesma cidade; e ainda três nomeações no Prémio Secil de Arquitetura.
Tem obras e projetos publicados em livros, mas sobretudo em revistas nacionais e internacionais da especialidade, tais como: Casabella, Domus, Daidalos e A+U.
Trabalha em diferentes escritórios em Londres, Nova Iorque e Porto, cidade na qual se estabelece profissionalmente e por conta própria em 1984.
A sua obra incide particularmente em remodelações / reconversões e ampliações. Destacam-se o Palace Hotel da Curia (1987-1988), Hotel do Buçaco (1987-1992) e a adaptação do Convento dos Loios a Pousada de Nossa Senhora da Assunção, Arraiolos, (1993-1996). Para além destas intervenções, destaque ainda para o infantário em Berlim (1996-1999), que recebe o prémio acima mencionado, em coautoria com Barbara Hoidu; e o concurso para o Centro de Pesquisa Alfried Krupp, Greifswald, Alemanha (1999); além de habitações unifamiliares, e programas menos correntes, como é o caso de dois jazigos.
A sua arquitetura trabalha valores como o ritmo, a proporção, a luz, os enquadramentos, o significado de cada material na caracterização dos espaços e dos volumes, intimamente relacionados com o contexto. Sem ostentação, mas com grande rigor, consegue simultaneamente o banal e o inesperado (embora seja mais plástico, ou materialista, e menos essencial até ao ponto da abstração, como o é o arquiteto John Pawson).
No caso das inúmeras intervenções em que os valores património e tempo constituem o principal ponto de partida, as sua obras denotam um grande equilíbrio. Parecendo deliberadamente ignorar toda a discussão académica em torno do património desde o arquiteto Carlo Scarpa, liberta-se de sentimentalismos em torno das imagens e formas do passado, conseguindo que o reportório moderno que utiliza estabeleça continuidade; como se desde sempre o conjunto fizesse sentido, remanescendo o silêncio, atingindo em certa medida a intemporalidade.
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Como referenciar
Porto Editora – José Paulo dos Santos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-12 21:20:09]. Disponível em
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