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Judy Holliday
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Atriz norte-americana de nome verdadeiro Judith Tuvim, nasceu a 21 de junho de 1921 em Nova Iorque, e morreu a 7 de junho de 1965, na cidade de Nova Iorque.

Filha única de uma professora de piano, tinha apenas quatro anos quando começou a ter lições de ballet. Esta atividade reforçou o seu gosto pelo mundo do espetáculo, que pela altura da adolescência a levou a desenvolver o seu interesse pelo teatro.

Entrou em diversas peças escolares e quando acabou os estudos, ao ser rejeitada pela Escola de Representação de Yale, arranjou trabalho como operadora de palco no Teatro Mercury, de Orson Welles.

Mais tarde, participou em algumas peças de teatro em diversas cidades, ao mesmo tempo em que fazia parte do grupo de cabaré The Revuers, especialista em canções satíricas e sketches. Foi através do sucesso deste grupo que conseguiu o seu primeiro papel no grande ecrã, em Greenwich Village (1944), juntamente com os outros membros do grupo, representando-se a si próprios.
Infelizmente, poucas cenas sobraram depois de passarem na sala de montagem. Nesse mesmo ano, participou em mais dois filmes: Something for the Boys e Winged Victory (Encontro no Céu), pela Fox, que porém cancelou o contrato por atribuir a Holliday falta de talento. Nessa altura, abandonou a Califórnia e regressou a Nova Iorque onde continuou a sua carreira no teatro em peças como Kiss Them From Me (1945), onde representava o papel de uma prostituta, papel esse que revitalizou um pouco a sua carreira.

Contudo, só passados cinco anos voltaria ao cinema com o filme Adam's Rib (A Costela de Adão, 1949), no papel de Doris Attingen. O filme foi um sucesso e Holliday conheceu finalmente as luzes da ribalta. No ano seguinte, conseguiu o papel de Billie Dawn em Born Yesterday (A Mulher Que Nasceu Ontem), de George Cukor, cuja versão no teatro já tinha interpretado com bastante êxito. O seu desempenho foi considerado soberbo e deu-lhe a ganhar o Óscar de Melhor Atriz, tornando-se reconhecida junto do público e da crítica. Seguiu-se The Marrying Kind (A Mulher Que Deus Me Deu, 1952), mas nessa altura tornou-se alvo de suspeitas por parte do Comité de Atividades Antiamericanas. Chegou a testemunhar neste âmbito e, apesar de não fazer parte da chamada "lista negra", a sua carreira sofreu um abalo com essa exposição negativa. Mesmo assim, continuou a atuar no teatro, mas no cinema teve apenas pequenas aparições esporádicas em It Should Happen to You (Uma Rapariga Sem Nome, 1954); Phffft! (1954); The Solid Gold Cadillac (1956) e Full of Life (1956).

Cansada de Hollywood, em 1956 protagonizou um musical cómico escrito pelas suas ex-colegas do grupo Revuers, intitulado Bells Are Ringing (A Menina dos Telefones), onde desempenhou o papel de uma operadora de telefones. Este musical acabou por ser adaptado ao cinema em 1960, naquele que foi o seu último filme, tendo contracenado com Dean Martin e cuja interpretação foi considerada uma das suas melhores.

Adoeceu tempos depois com um cancro na garganta e, apesar de ainda ter entrado em algumas peças de teatro, não mais regressou ao grande ecrã.

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Como referenciar
Porto Editora – Judy Holliday na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 11:37:15]. Disponível em

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