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Leão I
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Imperador romano do Oriente (?-474), governou entre 457 e 474. Teve um reinado longo mas apagado, numa fase de estertor do Império, ainda que a Oriente se mantivesse alguma dinâmica e força. É um dos imperadores "Bizantinos".
De humildes origens, Leão aproveitou os favorecimentos de Aspro para suceder a Marciano em 457. Teve que trabalhar durante dez anos para impor e afirmar a sua autoridade e libertar-se da ingerência de Aspro, seu magister militum. Em 466, começou ele próprio a favorecer Zenão o Isáurico, a quem deu em 467 sua filha como esposa.
Participou ativamente nas questões do Império do Ocidente, como demonstra a sua nomeação como imperador a Antímio em 467 e sucessivamente de Júlio Nepos em 473. Esta sua preponderância sobre o Ocidente é também testemunhada pela sua recusa em reconhecer quaisquer candidatos que representassem apenas os interesses da parte ocidental do Império. Mas a sua expedição a África em 468, contra os Vândalos, falhou rotundamente, devido à incapacidade do seu almirante, Basilisco, e à falta de meios de combate. Livrou-se de Aspro em 470, tudo indicando que o terá assassinado. Manteve a luta contra os Godos aliados deste seu antigo magister militum, embora com poucos resultados satisfatórios. Tal como o seu reinado: o resultado mais importante deste foi, apesar dos desastres militares, sem dúvida o facto de ter sobrevivido ao longo de tanto tempo até poder deixar o trono e entregá-lo a alguém à sua escolha, um facto raro na história romana dos séculos IV e V. Faleceu em 474.
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Porto Editora – Leão I na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-13 17:59:22]. Disponível em

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