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Louis Pasteur
Químico e bacteriologista francês, nasceu em Dole, a 27 de dezembro de 1822, e faleceu em Chateau de Villeneuve l'Etang, perto de Paris, a 28 de setembro de 1895.
Filho de um curtidor de peles, interessou-se, enquanto criança, pela pintura e pelo desenho, artes para as quais demonstrou ter grande habilidade.
Aos 17 anos, foi bacharel em letras pelo College Royal de Besancon e aos 20 ingressou na École Normale Supérieure de Paris. Foi aqui que iniciou os seus estudos sobre os cristais e onde acabou por se formar em Química e Física.
Após o doutoramento, em 1848, foi indicado para o cargo de Professor de Química na Universidade de Estrasburgo onde conheceu Marie Laurent, filha do reitor da universidade, com quem viria a casar ainda nesse ano.
Logo a seguir anunciou as suas primeiras descobertas sobre a assimetria dos cristais. Em 1854 tornou-se Professor de Química e reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lille, iniciando aí os seus estudos sobre a fermentação (lática e alcoólica) e sobre os problemas que envolviam a fabricação do álcool, do vinho e do vinagre, preocupando os produtores daquela época por, grande parte das vezes, o produto da fermentação azedar e não se transformar em álcool.
Depois de demonstrar que a acidificação do vinho ocorria devido à presença de micro-organismos vivos - que não eram gerados pela bebida mas que se encontravam no ar -, descobriu que aqueles micro-organismos não conseguiam resistir a um aquecimento de 60ºC ou superior.
Estava criada a pasteurização.
Nos finais de 1857, Pasteur foi convidado para Administrador e Diretor dos Estudos Científicos da École Normale Supérieure.
Aqui, idealizou uma experiência para provar a sua teoria de que não existia geração espontânea entre os microrganismos e, assim, contrariar a opinião da maioria dos elementos da comunidade científica da sua época.
O resultado daquela experiência serviu de base para a elaboração posterior de um conjunto de regras a serem aplicadas nos hospitais de forma a controlar as infeções e, consequentemente, a taxa de mortalidade pós-operatória.
A partir de outubro de 1868, e por várias semanas, Pasteur permaneceu fisicamente limitado como resultado de uma paralisia (provavelmente um acidente vascular cerebral) que, mesmo após recuperação, lhe deixou algumas marcas. No entanto, durante todo este tempo não deixou de estudar e de prosseguir com os seus trabalhos de investigação.
Por volta de 1877 foi-lhe solicitada ajuda com o objetivo de combater uma praga (antraz) que dizimava os gados ovino e bovino franceses.
Iniciou então um conjunto de estudos sobre a capacidade de os organismos desenvolverem as suas próprias defesas. Estudou a raiva animal, publicando nos anos seguintes várias obras sobre o tema, e efetuou os seus primeiros tratamentos contra a raiva humana em 1885, sendo o seu primeiro doente um menino que havia sido mordido por um cão.
Tanto este caso como os que se lhe seguiram foram tratados com sucesso - tinha criado a vacinação.
Depois de obtida a licença internacional para a fundação de um instituto devotado ao estudo e tratamento da raiva, assim como a outros estudos microbiológicos, foi inaugurado, a 14 de novembro de 1888, o Instituto de Pasteur, em Paris.
Muito aplaudido e extremamente respeitado na sua época, Pasteur recebeu inúmeros prémios e ovações pelo seu trabalho de investigação.
Provou, entre outras coisas, que os germes, por mais rudimentares que sejam, não se originam espontaneamente na matéria, mas que provêm de outros seres vivos; demonstrou que são os microrganismos que se encontram na origem de reações patogénicas; desenvolveu um processo de esterilização conhecido por pasteurização; e descobriu a vacina contra a raiva.
Estabeleceu as bases da assepsia na medicina e na cirurgia e teve um papel fundamental no desenvolvimento da microbiologia e da imunologia.
Filho de um curtidor de peles, interessou-se, enquanto criança, pela pintura e pelo desenho, artes para as quais demonstrou ter grande habilidade.
Aos 17 anos, foi bacharel em letras pelo College Royal de Besancon e aos 20 ingressou na École Normale Supérieure de Paris. Foi aqui que iniciou os seus estudos sobre os cristais e onde acabou por se formar em Química e Física.
Logo a seguir anunciou as suas primeiras descobertas sobre a assimetria dos cristais. Em 1854 tornou-se Professor de Química e reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lille, iniciando aí os seus estudos sobre a fermentação (lática e alcoólica) e sobre os problemas que envolviam a fabricação do álcool, do vinho e do vinagre, preocupando os produtores daquela época por, grande parte das vezes, o produto da fermentação azedar e não se transformar em álcool.
Depois de demonstrar que a acidificação do vinho ocorria devido à presença de micro-organismos vivos - que não eram gerados pela bebida mas que se encontravam no ar -, descobriu que aqueles micro-organismos não conseguiam resistir a um aquecimento de 60ºC ou superior.
Estava criada a pasteurização.
Nos finais de 1857, Pasteur foi convidado para Administrador e Diretor dos Estudos Científicos da École Normale Supérieure.
Aqui, idealizou uma experiência para provar a sua teoria de que não existia geração espontânea entre os microrganismos e, assim, contrariar a opinião da maioria dos elementos da comunidade científica da sua época.
O resultado daquela experiência serviu de base para a elaboração posterior de um conjunto de regras a serem aplicadas nos hospitais de forma a controlar as infeções e, consequentemente, a taxa de mortalidade pós-operatória.
A partir de outubro de 1868, e por várias semanas, Pasteur permaneceu fisicamente limitado como resultado de uma paralisia (provavelmente um acidente vascular cerebral) que, mesmo após recuperação, lhe deixou algumas marcas. No entanto, durante todo este tempo não deixou de estudar e de prosseguir com os seus trabalhos de investigação.
Por volta de 1877 foi-lhe solicitada ajuda com o objetivo de combater uma praga (antraz) que dizimava os gados ovino e bovino franceses.
Iniciou então um conjunto de estudos sobre a capacidade de os organismos desenvolverem as suas próprias defesas. Estudou a raiva animal, publicando nos anos seguintes várias obras sobre o tema, e efetuou os seus primeiros tratamentos contra a raiva humana em 1885, sendo o seu primeiro doente um menino que havia sido mordido por um cão.
Tanto este caso como os que se lhe seguiram foram tratados com sucesso - tinha criado a vacinação.
Depois de obtida a licença internacional para a fundação de um instituto devotado ao estudo e tratamento da raiva, assim como a outros estudos microbiológicos, foi inaugurado, a 14 de novembro de 1888, o Instituto de Pasteur, em Paris.
Muito aplaudido e extremamente respeitado na sua época, Pasteur recebeu inúmeros prémios e ovações pelo seu trabalho de investigação.
Provou, entre outras coisas, que os germes, por mais rudimentares que sejam, não se originam espontaneamente na matéria, mas que provêm de outros seres vivos; demonstrou que são os microrganismos que se encontram na origem de reações patogénicas; desenvolveu um processo de esterilização conhecido por pasteurização; e descobriu a vacina contra a raiva.
Estabeleceu as bases da assepsia na medicina e na cirurgia e teve um papel fundamental no desenvolvimento da microbiologia e da imunologia.
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Como referenciar
Porto Editora – Louis Pasteur na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 16:08:28]. Disponível em
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