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Marck Athias
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Investigador e reformador português, Marck Anahory Athias nasceu a 11 de dezembro de 1875, no Funchal, na ilha da Madeira.
De ascendência judaica, concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Paris, em 1887, onde contactou com importantes histologistas e fisiologistas, como Mathias Duval, discípulo do Nobel Santiago Ramón y Cajal, deixando-se influenciar pelas ideias do mestre Cajal.
Em 1897, partiu para Lisboa e trabalhou com Miguel Bombarda, partilhando com ele a teoria do neurónio de Cajal. Marck Athias formou, com jovens interessados na carreira científica, um grupo de forte personalidade que ficou conhecido por "geração de 1911".
Desenvolveu o seu trabalho de investigação em várias instituições, como o Instituto Bacteriológico Câmara Pestana, o Instituto Pasteur de Lisboa, a Escola Médico-Cirúrgica, o Instituto de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa, o Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral e o Instituto Português de Oncologia.
As suas 138 publicações compreendem: biografias científicas (Miguel Bombarda, Santiago Ramón y Cajal, Fernando Matoso Santos, Albert Dustin, Carlos França, Henrique Parreira, entre outros); textos didáticos sobre fisiologia e oncologia; artigos científicos sobre as áreas de histologia, histofisiologia, histopatologia, fisiologia e química fisiológica; artigos de divulgação que incluem relatórios de viagens ao estrangeiros ou a instituições, estudos sobre o cancro e o seu combate e conferências realizadas no Instituto Rocha Cabral.
Marck Athias, inspirado por conceitos positivistas (próprios do ideal republicano) e juntamente com os seus discípulos, defendeu: um modelo universitário e de investigação, baseado na reforma germânica, iniciada em 1809; a difusão e propaganda científicas na sociedade, em geral; o estímulo da cultura científica entre investigadores para contrariar a excessiva especialização; o intercâmbio entre cientistas e instituições; a fundação de sociedades científicas e de publicações especializadas. Nesse sentido, Marck Athias criou o Instituto de Fisiologia, com Joaquim Fontes e Ferreira de Mira, a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, com Celestino da Costa e Abel Salazar, em 1907, e a Sociedade Portuguesa de Biologia, em 1920. A criação destas sociedades científicas permitiu não só divulgar a medicina portuguesa, internacionalizando-a, como também consciencializar a comunidade nacional de investigadores para uma regular produção de trabalhos científicos.
Marck Athias faleceu a 30 de setembro de 1946, em Lisboa.
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Como referenciar
Porto Editora – Marck Athias na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-12 16:45:42]. Disponível em

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