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Maria Ana Bobone
Fadista, Maria Ana Sarmento de Beires d'Orey Bobone nasceu a 5 de dezembro de 1974, no Porto. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade Católica Portuguesa, distingue-se das outras fadistas da sua geração pela sua elevada formação musical.
Oriunda de uma família aristocrática, Maria Ana Bobone começou a aprender piano logo aos sete anos e aos doze já frequentava o curso do Conservatório Nacional. Tirou o curso completo de piano e, mais tarde, de canto. As suas primeiras apresentações em público deram-se enquanto solista de coros de igreja. De resto, nunca deixou de interpretar música religiosa. Foi mesmo num casamento em que cantou, integrada no coro da Igreja de Santos, que o fadista João Braga a descobriu e se apaixonou pela sua voz. Pouco depois, convidou-a para gravar um disco. É assim que em 1994, com apenas 19 anos, lançou Alma Nova (Strauss) - um álbum repartido com outros dois jovens fadistas: Miguel Capucho e Rodrigo Costa Félix. Maria Ana Bobone interpreta quatro temas: "Grão de Arroz" (Belo Marques), "Fado de Cada Um" (Silva Tavares/Frederico de Freitas), "Dá-me o braço, anda daí" (Linhares Barbosa/José Blanc) e "Alamares" (Linhares Barbosa/Jaime Santos).
Em 1996, gravou o seu segundo álbum, Luz Destino. Ricardo Rocha, o jovem-prodígio da guitarra portuguesa, foi desafiado a gravar um disco, pela editora americana MA, Convidou então o pianista/cravista João Paulo Esteves da Silva, o contrabaixista Mário Franco e Maria Ana Bobone. É um álbum invulgar na história da música portuguesa em que efetua a experiência de fundir fado com música barroca. Maria Ana Bobone canta fados como "Fado Cigano" (Sidónio Muralha/Armando Machado), "Leve, Breve, Suave" (Fernando Pessoa, João Paulo Esteves da Silva) ou "Que Deus me Perdoe" (Silva Tavares/Frederico Valério). O álbum foi editado nos Estados Unidos e no Japão.
Em 1998 edita finalmente o seu primeiro álbum a solo, Senhora da Lapa, também pela etiqueta americana MA. Novamente há um cruzamento entre o fado, a música erudita e a música religiosa. É acompanhada mais uma vez por João Paulo Esteves da Silva e Ricardo Rocha, a que se junta, em três temas, o saxofonista Peter Epstein. Além de reportório clássico, inclui seis composições de João Paulo e uma de Ricardo Rocha. São adaptados poemas de Fernando Pessoa, Sebastião da Gama, Matilde Rosa Araújo, Maria Pimentel Montenegro e do próprio João Paulo.
Após um longo interregno, em 2006 lançou o álbum Nome de Mar (Farol), mais uma vez com a participação de Ricardo Rocha e João Paulo. Produzido pela própria Maria Ana, o disco inclui algumas colaborações inesperadas, como as dos Tetvocal e de Filipa Pais. O título é retirado de um poema de Manuel Alegre, escrito propositadamente para a fadista.
Formada em Comunicação Social, Maria Ana Bobone estagiou na SIC e chegou a apresentar dois programas na RTP Internacional. Contudo, a sua paixão pela música e as diversas solicitações fizeram-na pender para o fado. Já deu concertos por toda a Europa, incluindo no Festival Sete Sóis Sete Luas, em Itália, em 2003.
Oriunda de uma família aristocrática, Maria Ana Bobone começou a aprender piano logo aos sete anos e aos doze já frequentava o curso do Conservatório Nacional. Tirou o curso completo de piano e, mais tarde, de canto. As suas primeiras apresentações em público deram-se enquanto solista de coros de igreja. De resto, nunca deixou de interpretar música religiosa. Foi mesmo num casamento em que cantou, integrada no coro da Igreja de Santos, que o fadista João Braga a descobriu e se apaixonou pela sua voz. Pouco depois, convidou-a para gravar um disco. É assim que em 1994, com apenas 19 anos, lançou Alma Nova (Strauss) - um álbum repartido com outros dois jovens fadistas: Miguel Capucho e Rodrigo Costa Félix. Maria Ana Bobone interpreta quatro temas: "Grão de Arroz" (Belo Marques), "Fado de Cada Um" (Silva Tavares/Frederico de Freitas), "Dá-me o braço, anda daí" (Linhares Barbosa/José Blanc) e "Alamares" (Linhares Barbosa/Jaime Santos).
Em 1996, gravou o seu segundo álbum, Luz Destino. Ricardo Rocha, o jovem-prodígio da guitarra portuguesa, foi desafiado a gravar um disco, pela editora americana MA, Convidou então o pianista/cravista João Paulo Esteves da Silva, o contrabaixista Mário Franco e Maria Ana Bobone. É um álbum invulgar na história da música portuguesa em que efetua a experiência de fundir fado com música barroca. Maria Ana Bobone canta fados como "Fado Cigano" (Sidónio Muralha/Armando Machado), "Leve, Breve, Suave" (Fernando Pessoa, João Paulo Esteves da Silva) ou "Que Deus me Perdoe" (Silva Tavares/Frederico Valério). O álbum foi editado nos Estados Unidos e no Japão.
Em 1998 edita finalmente o seu primeiro álbum a solo, Senhora da Lapa, também pela etiqueta americana MA. Novamente há um cruzamento entre o fado, a música erudita e a música religiosa. É acompanhada mais uma vez por João Paulo Esteves da Silva e Ricardo Rocha, a que se junta, em três temas, o saxofonista Peter Epstein. Além de reportório clássico, inclui seis composições de João Paulo e uma de Ricardo Rocha. São adaptados poemas de Fernando Pessoa, Sebastião da Gama, Matilde Rosa Araújo, Maria Pimentel Montenegro e do próprio João Paulo.
Após um longo interregno, em 2006 lançou o álbum Nome de Mar (Farol), mais uma vez com a participação de Ricardo Rocha e João Paulo. Produzido pela própria Maria Ana, o disco inclui algumas colaborações inesperadas, como as dos Tetvocal e de Filipa Pais. O título é retirado de um poema de Manuel Alegre, escrito propositadamente para a fadista.
Formada em Comunicação Social, Maria Ana Bobone estagiou na SIC e chegou a apresentar dois programas na RTP Internacional. Contudo, a sua paixão pela música e as diversas solicitações fizeram-na pender para o fado. Já deu concertos por toda a Europa, incluindo no Festival Sete Sóis Sete Luas, em Itália, em 2003.
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Como referenciar
Porto Editora – Maria Ana Bobone na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 18:50:50]. Disponível em
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