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Matilde Rosa Araújo
Escritora e pedagoga portuguesa, de seu nome completo Matilde Rosa Lopes de Araújo, nascida a 20 de junho de 1921 em Lisboa, cidade onde também faleceu, a 6 de Julho de 2010.
Tendo feito os seus estudos liceais com professores particulares, licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa em 1945. Teve ainda uma apurada formação musical, com a frequência do Curso Superior do Conservatório da mesma cidade.
Personalidade sempre ligada à escrita e ao ensino, foi professora do Ensino Técnico-Profissional durante longos anos, encarregando-se também da formação de professores, nomeadamente na Escola do Magistério Primário de Lisboa e no âmbito da literatura para a infância. Enquanto cidadã dedicou-se, no decorrer da sua vida, aos problemas da criança e à defesa dos seus direitos.
Tendo iniciado a sua vida literária ainda no tempo da frequência universitária, Matilde Rosa Araújo colaborou abundantemente em várias publicações periódicas ao longo das décadas seguintes. Por outro lado, o conjunto dos seus livros (de poesia e narrativa) constitui um dos mais significativos trabalhos de sempre da literatura portuguesa para e sobre a infância e a juventude.
De entre as cerca de três dezenas de títulos publicados, merecem destaque, pela fina sensibilidade que revelam à vivência da infância, obras como O Livro da Tila (1957), O Palhaço Verde (1962), História de um Rapaz (1963), O Reino das Sete Pontas (1974), A Velha do Bosque (1983) e, de 1994, As Fadas Verdes e O Chão e a Estrela.
Matilde Rosa Araújo recebeu vários prémios de relevo no domínio da literatura para a infância. Em 1980, foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Literatura para a Infância da Fundação Calouste Gulbenkian (ex aequo). Em 1991 ganhou, no Brasil, um prémio para o melhor livro estrangeiro, atribuído a O Palhaço Verde pela Associação Paulista de Críticos de Arte. O seu livro de poemas As Fadas Verdes recebeu, em 1996, a distinção da Fundação Calouste Gulbenkian para o melhor livro para a infância publicado no biénio 1994-1995.
A autora publicou também textos de ficção para adultos e obras que demonstram as suas qualidades de pedagoga. São de sua autoria alguns volumes sobre a importância da infância na criação literária para adultos e sobre a importância da literatura infanto-juvenil na formação da criança, na educação do sentimento poético como raiz pedagógica de valia.
Em maio de 2004 foi distinguida com o Prémio Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores.
Tendo feito os seus estudos liceais com professores particulares, licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa em 1945. Teve ainda uma apurada formação musical, com a frequência do Curso Superior do Conservatório da mesma cidade.
Personalidade sempre ligada à escrita e ao ensino, foi professora do Ensino Técnico-Profissional durante longos anos, encarregando-se também da formação de professores, nomeadamente na Escola do Magistério Primário de Lisboa e no âmbito da literatura para a infância. Enquanto cidadã dedicou-se, no decorrer da sua vida, aos problemas da criança e à defesa dos seus direitos.
Tendo iniciado a sua vida literária ainda no tempo da frequência universitária, Matilde Rosa Araújo colaborou abundantemente em várias publicações periódicas ao longo das décadas seguintes. Por outro lado, o conjunto dos seus livros (de poesia e narrativa) constitui um dos mais significativos trabalhos de sempre da literatura portuguesa para e sobre a infância e a juventude.
De entre as cerca de três dezenas de títulos publicados, merecem destaque, pela fina sensibilidade que revelam à vivência da infância, obras como O Livro da Tila (1957), O Palhaço Verde (1962), História de um Rapaz (1963), O Reino das Sete Pontas (1974), A Velha do Bosque (1983) e, de 1994, As Fadas Verdes e O Chão e a Estrela.
Matilde Rosa Araújo recebeu vários prémios de relevo no domínio da literatura para a infância. Em 1980, foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Literatura para a Infância da Fundação Calouste Gulbenkian (ex aequo). Em 1991 ganhou, no Brasil, um prémio para o melhor livro estrangeiro, atribuído a O Palhaço Verde pela Associação Paulista de Críticos de Arte. O seu livro de poemas As Fadas Verdes recebeu, em 1996, a distinção da Fundação Calouste Gulbenkian para o melhor livro para a infância publicado no biénio 1994-1995.
A autora publicou também textos de ficção para adultos e obras que demonstram as suas qualidades de pedagoga. São de sua autoria alguns volumes sobre a importância da infância na criação literária para adultos e sobre a importância da literatura infanto-juvenil na formação da criança, na educação do sentimento poético como raiz pedagógica de valia.
Em maio de 2004 foi distinguida com o Prémio Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores.
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Como referenciar
Porto Editora – Matilde Rosa Araújo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 01:03:00]. Disponível em
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