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mercúrio
O mercúrio (Hg) é um elemento químico metálico pertencente à classe dos metais de transição, mono e bivalente de cor argêntea, brilhante, que se localiza no grupo 12 e período 6 da Tabela Periódica.
Este possui número atómico 80 e massa atómica 200,59 e é o único metal que, à temperatura ambiente, se encontra no estado líquido.
O mercúrio é conhecido desde cerca de 1500 a. C.
O nome mercúrio deriva do latim hydrargyrum que significa prata líquida.
Raramente se encontra no estado puro e na Natureza apresenta-se principalmente como sulfureto de mercúrio vermelho, também designado por cinábrio (HgS), cujas principais jazidas se encontram em Alamadén (Espanha) e em Idrija (Eslovénia).
A principal matéria-prima para a obtenção do mercúrio é o cinábrio, que, por aquecimento intenso sob uma corrente de ar, produz mercúrio na forma de vapor e dióxido de enxofre. O mercúrio, uma vez condensado por arrefecimento com água, é purificado por filtração através de camurça e, caso seja necessário, por destilação ou tratamento com ácido nítrico diluído.
O mercúrio forma ligas com diferentes metais, designadas por amálgamas. Um exemplo conhecido é uma amálgama com aproximadamente 70% de mercúrio, 3% de cobre, 1% de zinco e 26% de estanho. Esta liga endurece poucos minutos depois de fazer a mistura e utiliza-se para fazer pastas dentífricas.
O mercúrio e os seus compostos são venenosos. Para o Homem é particularmente perigoso aspirar os vapores de mercúrio durante um tempo prolongado. Momentaneamente não se percebe o dano, mas após alguns anos começa a ocorrer perda de cabelo e outros sintomas de envenenamento. Deve-se por este motivo ter cuidado, sobretudo nos laboratórios. O mercúrio entornado deve recolher-se imediatamente e cuidadosamente, visto poder penetrar em todos os cantos e fendas. Ao contrário de outros líquidos, evapora-se tão lentamente que pode continuar presente durante décadas, emitindo constantemente uma pequena quantidade de vapor venenoso.
O mercúrio também é perigoso para os microrganismos. O calomelanos, um cloreto de mercúrio, era muito utilizado antigamente como desinfetante. Hoje, contudo, prescinde-se desta substância pela sua toxicidade.
Devido à sua elevada densidade, o mercúrio usa-se nos barómetros para medir a pressão atmosférica. O barómetro foi construído pela primeira vez em 1643 por Evangelista Torricelli. Além disso, utiliza-se o mercúrio nos esfignomanómetros, para medição da pressão sanguínea. Pela sua boa condutibilidade elétrica é usado em contactos elétricos; em forma de vapor encontra-se em tubos de fluorescência de descarga elétrica e para gerar raios ultravioleta.
Para além destas aplicações, utiliza-se no enchimento de termómetros, manómetros e retificadores, na extração do ouro pelo processo de amálgama, como válvula para manter gases no laboratório, em lâmpadas de vapor de mercúrio e na forma de amálgamas para obturações dentais.
Este possui número atómico 80 e massa atómica 200,59 e é o único metal que, à temperatura ambiente, se encontra no estado líquido.
O mercúrio é conhecido desde cerca de 1500 a. C.
Raramente se encontra no estado puro e na Natureza apresenta-se principalmente como sulfureto de mercúrio vermelho, também designado por cinábrio (HgS), cujas principais jazidas se encontram em Alamadén (Espanha) e em Idrija (Eslovénia).
A principal matéria-prima para a obtenção do mercúrio é o cinábrio, que, por aquecimento intenso sob uma corrente de ar, produz mercúrio na forma de vapor e dióxido de enxofre. O mercúrio, uma vez condensado por arrefecimento com água, é purificado por filtração através de camurça e, caso seja necessário, por destilação ou tratamento com ácido nítrico diluído.
O mercúrio forma ligas com diferentes metais, designadas por amálgamas. Um exemplo conhecido é uma amálgama com aproximadamente 70% de mercúrio, 3% de cobre, 1% de zinco e 26% de estanho. Esta liga endurece poucos minutos depois de fazer a mistura e utiliza-se para fazer pastas dentífricas.
O mercúrio e os seus compostos são venenosos. Para o Homem é particularmente perigoso aspirar os vapores de mercúrio durante um tempo prolongado. Momentaneamente não se percebe o dano, mas após alguns anos começa a ocorrer perda de cabelo e outros sintomas de envenenamento. Deve-se por este motivo ter cuidado, sobretudo nos laboratórios. O mercúrio entornado deve recolher-se imediatamente e cuidadosamente, visto poder penetrar em todos os cantos e fendas. Ao contrário de outros líquidos, evapora-se tão lentamente que pode continuar presente durante décadas, emitindo constantemente uma pequena quantidade de vapor venenoso.
O mercúrio também é perigoso para os microrganismos. O calomelanos, um cloreto de mercúrio, era muito utilizado antigamente como desinfetante. Hoje, contudo, prescinde-se desta substância pela sua toxicidade.
Devido à sua elevada densidade, o mercúrio usa-se nos barómetros para medir a pressão atmosférica. O barómetro foi construído pela primeira vez em 1643 por Evangelista Torricelli. Além disso, utiliza-se o mercúrio nos esfignomanómetros, para medição da pressão sanguínea. Pela sua boa condutibilidade elétrica é usado em contactos elétricos; em forma de vapor encontra-se em tubos de fluorescência de descarga elétrica e para gerar raios ultravioleta.
Para além destas aplicações, utiliza-se no enchimento de termómetros, manómetros e retificadores, na extração do ouro pelo processo de amálgama, como válvula para manter gases no laboratório, em lâmpadas de vapor de mercúrio e na forma de amálgamas para obturações dentais.
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Como referenciar
Porto Editora – mercúrio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-05 16:51:30]. Disponível em
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