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Michael Porter
Economista e professor norte-americano, Michael Porter nasceu em 1947, em Ann Harbour, no estado de Michigan. Licenciou-se em Engenharia Mecânica e Aerospacial na Universidade de Princeton e detém um MBA e um doutoramento em Economia Empresarial, ambos na Harvard Business School. Tornou-se professor nesta instituição com apenas 26 anos.
Em termos profissionais é de destacar também o seu papel como conselheiro e consultor a nível da estratégia de empresas e de países diversos, entre os quais Portugal.
Os principais desenvolvimentos atribuídos a Porter situam-se a três níveis fundamentais: análise da atratividade das indústrias; fontes genéricas de vantagens competitivas; vantagens competitivas entre nações.
Ao nível da análise da atratividade das indústrias, Porter criou o denominado modelo das cinco forças, que tem como objetivo a explicações das razões para o grau de atratividade de uma indústria no longo prazo. Segundo esse modelo, a referida atratividade resulta da ação em conjunto de cinco fatores: potencial de novas entradas, pressão de produtos substitutos; poder negocial dos fornecedores; poder negocial dos clientes; e rivalidade entre concorrentes atuais.
A primeira das forças referidas (potencial de novas entradas) tem a ver com a possibilidade de novas empresas passarem a concorrer na indústria, sendo que quanto maior for esse potencial menor será a rendibilidade estrutural dessa indústria. Por seu turno, o potencial de novas entradas será tanto menor quanto maiores forem as barreiras à entrada, que podem apresentar várias formas: economias de escala, diferenciação do produto, necessidades de capital, custos de mudança, acesso a canais de distribuição, etc.
Por outro lado, a eventual influência da pressão de produtos substitutos (outra das forças consideradas) na rendibilidade da indústria tem a ver com a eventual imposição de limites máximos aos preços de venda e limites mínimos à remuneração oferecida.
A influência do poder negocial dos fornecedores na rendibilidade da indústria dá-se ao nível das suas políticas de preços de venda, cobranças, entrega e qualidade dos produtos.
Além disso, o poder negocial dos clientes reflete-se na rendibilidade da indústria através de fatores como os preços de compra, exigências em termos de entrega e qualidade, etc.
Finalmente, a própria rivalidade entre concorrentes é um fator negativo ao nível da rendibilidade de uma indústria quando se verificam guerras de preços, publicidade comparativa, etc.
Depois de analisar uma indústria à luz do referido, as empresas devem optar pela forma mais adequada de enquadramento nessa indústria, designadamente através de um processo de adaptação interna, intervenção no sentido de mudar as condições externas ou antecipação de transformações futuras.
No âmbito desta análise, Porter defende a existência de "clusters", ou seja, grupos estratégicos dentro de uma indústria que prossigam objetivos comuns.
Muito com base no modelo das cinco forças, os estudos de Porter dirigiram-se também para a questão das vantagens competitivas, que, de acordo com a sua análise, têm duas fontes fundamentais: a diferenciação do produto face à concorrência e a política de custos das empresas.
Paralelamente, Porter efetuou ainda estudos acerca das vantagens competitivas das nações, salientando genericamente a necessidade de os países se especializarem nos setores onde detêm vantagens competitivas.
As principais obras de Porter são Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors (Estratégia Competitiva: Técnicas para a Análise de Indústrias e Competidores), publicado em 1980, e The Competitive Advantage of Nations (A Vantagem Competitiva das Nações), publicado em 1990.
Em termos profissionais é de destacar também o seu papel como conselheiro e consultor a nível da estratégia de empresas e de países diversos, entre os quais Portugal.
Os principais desenvolvimentos atribuídos a Porter situam-se a três níveis fundamentais: análise da atratividade das indústrias; fontes genéricas de vantagens competitivas; vantagens competitivas entre nações.
Ao nível da análise da atratividade das indústrias, Porter criou o denominado modelo das cinco forças, que tem como objetivo a explicações das razões para o grau de atratividade de uma indústria no longo prazo. Segundo esse modelo, a referida atratividade resulta da ação em conjunto de cinco fatores: potencial de novas entradas, pressão de produtos substitutos; poder negocial dos fornecedores; poder negocial dos clientes; e rivalidade entre concorrentes atuais.
A primeira das forças referidas (potencial de novas entradas) tem a ver com a possibilidade de novas empresas passarem a concorrer na indústria, sendo que quanto maior for esse potencial menor será a rendibilidade estrutural dessa indústria. Por seu turno, o potencial de novas entradas será tanto menor quanto maiores forem as barreiras à entrada, que podem apresentar várias formas: economias de escala, diferenciação do produto, necessidades de capital, custos de mudança, acesso a canais de distribuição, etc.
Por outro lado, a eventual influência da pressão de produtos substitutos (outra das forças consideradas) na rendibilidade da indústria tem a ver com a eventual imposição de limites máximos aos preços de venda e limites mínimos à remuneração oferecida.
A influência do poder negocial dos fornecedores na rendibilidade da indústria dá-se ao nível das suas políticas de preços de venda, cobranças, entrega e qualidade dos produtos.
Além disso, o poder negocial dos clientes reflete-se na rendibilidade da indústria através de fatores como os preços de compra, exigências em termos de entrega e qualidade, etc.
Finalmente, a própria rivalidade entre concorrentes é um fator negativo ao nível da rendibilidade de uma indústria quando se verificam guerras de preços, publicidade comparativa, etc.
Depois de analisar uma indústria à luz do referido, as empresas devem optar pela forma mais adequada de enquadramento nessa indústria, designadamente através de um processo de adaptação interna, intervenção no sentido de mudar as condições externas ou antecipação de transformações futuras.
No âmbito desta análise, Porter defende a existência de "clusters", ou seja, grupos estratégicos dentro de uma indústria que prossigam objetivos comuns.
Muito com base no modelo das cinco forças, os estudos de Porter dirigiram-se também para a questão das vantagens competitivas, que, de acordo com a sua análise, têm duas fontes fundamentais: a diferenciação do produto face à concorrência e a política de custos das empresas.
Paralelamente, Porter efetuou ainda estudos acerca das vantagens competitivas das nações, salientando genericamente a necessidade de os países se especializarem nos setores onde detêm vantagens competitivas.
As principais obras de Porter são Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors (Estratégia Competitiva: Técnicas para a Análise de Indústrias e Competidores), publicado em 1980, e The Competitive Advantage of Nations (A Vantagem Competitiva das Nações), publicado em 1990.
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Como referenciar
Porto Editora – Michael Porter na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-14 00:06:33]. Disponível em
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