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morcego
Animal do filo dos cordados, da classe dos mamíferos e da ordem dos quirópteros com mais de mil espécies.
A ordem dos quirópteros inclui os únicos mamíferos da Terra capazes de voar. São geralmente de hábitos crepusculares ou noturnos.
A sua alimentação é insetívora e orienta-se por ecolocação. As membranas alares finas como papel estendem-se por um lado entre os 2º, 3º, 4º e 5º dedos do membro anterior e por outro lado ao membro posterior. A parte principal da membrana denomina-se patágio que une os membros anteriores e os posteriores. Segundo alguns autores os morcegos formam uma ordem homogénea ou um grupo de convergência constituído pelos megaquirópteros (morcegos gigantes) e os microquirópteros (morcegos pequenos insetívoros e pelos vampiros). Os morcegos apresentam todos os níveis de sociabilidade desde os solitários até os que tratam dos descendentes em conjunto.
Quando em repouso os morcegos podem escolher a posição de suspensão sem esforço e o repouso em suspensão pelas unhas dos dedos. Todos os morcegos europeus são insetívoros e todos revelam uma impressionante variedade. Cada um destes animais chega a ingerir por noite o seu peso em alimentos. O seu elevado metabolismo explica em parte esta necessidade e a outra parte da explicação tem a ver com os longos meses de hibernação que as espécies europeias experimentam de duração regulada pela temperatura. Nos climas temperados, ao entrar o inverno, os morcegos procuram locais tão húmidos e tão frescos quanto possível e sem correntes de ar.
A maioria dos morcegos microquirópteros tem olhos pequenos, focinho relativamente curto e são desprovidos de garras no segundo dedo. A maioria apresenta pavilhões auditivos utilizados para orientação e deteção de presas em voo. O acasalamento tem normalmente lugar no outono e no início do inverno formando-se em seguida na fêmea uma espécie de tampa que impede contactos sexuais. Os espermatozoides antes de fecundarem os óvulos são armazenados à entrada do aparelho reprodutor, nos canais que fazem a ligação entre o ovário e o útero. No fim da hibernação libertam-se os espermatozoides e do ovário libertam-se os óvulos. Ocorre a fecundação e cerca de dois meses depois nasce uma cria, raramente duas. Estas voam com as fêmeas, penduradas pelas mamas até concluir o período de aleitação. Ao fim de cinco semanas, em geral, voam sozinhas e tornam-se independentes. Sendo verdade que há morcegos hematófagos que se alimentam por sucção de sangue de outros mamíferos, na Europa tal não acontece pois todas as espécies se alimentam de insetos. Noutras partes da Terra encontram-se espécies de morcegos carnívoros, herbívoros, omnívoros, frugívoros e espécies que se alimentam exclusivamente do néctar de flores. Em Portugal, onde os morcegos são protegidos por lei, existem vinte e quatro espécies. Podem citar-se como exemplo o morcego-hortelã, o morcego-ruivo, o morcego-anão, o morcego-rabudo, o morcego-orelhudo-meridional, etc.
Estes morcegos apresentam um tamanho compreendido entre os cinquenta e oito e oitenta e sete milímetros e um peso que varia entre os três e quarenta e cinco gramas.
A ordem dos quirópteros inclui os únicos mamíferos da Terra capazes de voar. São geralmente de hábitos crepusculares ou noturnos.
A sua alimentação é insetívora e orienta-se por ecolocação. As membranas alares finas como papel estendem-se por um lado entre os 2º, 3º, 4º e 5º dedos do membro anterior e por outro lado ao membro posterior. A parte principal da membrana denomina-se patágio que une os membros anteriores e os posteriores. Segundo alguns autores os morcegos formam uma ordem homogénea ou um grupo de convergência constituído pelos megaquirópteros (morcegos gigantes) e os microquirópteros (morcegos pequenos insetívoros e pelos vampiros). Os morcegos apresentam todos os níveis de sociabilidade desde os solitários até os que tratam dos descendentes em conjunto.
A maioria dos morcegos microquirópteros tem olhos pequenos, focinho relativamente curto e são desprovidos de garras no segundo dedo. A maioria apresenta pavilhões auditivos utilizados para orientação e deteção de presas em voo. O acasalamento tem normalmente lugar no outono e no início do inverno formando-se em seguida na fêmea uma espécie de tampa que impede contactos sexuais. Os espermatozoides antes de fecundarem os óvulos são armazenados à entrada do aparelho reprodutor, nos canais que fazem a ligação entre o ovário e o útero. No fim da hibernação libertam-se os espermatozoides e do ovário libertam-se os óvulos. Ocorre a fecundação e cerca de dois meses depois nasce uma cria, raramente duas. Estas voam com as fêmeas, penduradas pelas mamas até concluir o período de aleitação. Ao fim de cinco semanas, em geral, voam sozinhas e tornam-se independentes. Sendo verdade que há morcegos hematófagos que se alimentam por sucção de sangue de outros mamíferos, na Europa tal não acontece pois todas as espécies se alimentam de insetos. Noutras partes da Terra encontram-se espécies de morcegos carnívoros, herbívoros, omnívoros, frugívoros e espécies que se alimentam exclusivamente do néctar de flores. Em Portugal, onde os morcegos são protegidos por lei, existem vinte e quatro espécies. Podem citar-se como exemplo o morcego-hortelã, o morcego-ruivo, o morcego-anão, o morcego-rabudo, o morcego-orelhudo-meridional, etc.
Estes morcegos apresentam um tamanho compreendido entre os cinquenta e oito e oitenta e sete milímetros e um peso que varia entre os três e quarenta e cinco gramas.
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Como referenciar
Porto Editora – morcego na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-13 00:02:10]. Disponível em
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