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morfina
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A morfina é o mais importante dos alcaloides extraídos do ópio, onde se encontra com uma abundância da ordem dos 10%.
Foi descoberta por F. W. Sertürner, em 1804.

Apresenta a fórmula molecular C17H19NO3 e possui uma estrutura bastante complexa derivada da isoquinoleína.
A morfina cristaliza como mono-hidrato, em metanol diluído, na forma de prismas rômbicos. É uma base oticamente ativa e como tal é utilizada em química na resolução de racematos ácidos.

A morfina é um narcótico que começa por diminuir a sensibilidade à dor, torna a respiração mais profunda e causa forte sensação de bem-estar (euforia). Em doses mais elevadas, torna-se tóxica provocando colapso, sono profundo, paralisia do centro respiratório, cianose intensa do rosto e vómitos.

Utiliza-se com finalidades terapêuticas, geralmente injetável, mais raramente em pó, compridos ou gotas.

É também usada como analgésico poderoso e por vezes como antiespasmódico. O seu uso comporta grandes riscos, dado que provoca hábito e dependência (morfinismo), pelo que está submetida a disposições legais.

O seu comércio e distribuição são controlados internacionalmente com rigidez.

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Como referenciar
Porto Editora – morfina na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-28 03:09:43]. Disponível em

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