Nicolas Negroponte
Arquiteto e professor, nascido em 1943, conhecido pelos seus contributos ao nível da tecnologia digital, designadamente no que respeita às suas aplicações na comunicação interpessoal.
É uma das principais autoridades a nível mundial no que respeita a novas tecnologias de informação e comunicação, sendo considerado unanimemente um guru da era digital.
Negroponte licenciou-se em Arquitetura em meados da década de 60, ingressando posteriormente no MIT - Massachusetts Institute of Technology, uma das instituições académicas mais prestigiadas do Mundo. Inicialmente, o papel de Negroponte no MIT foi de instrutor, mas rapidamente assumiu o cargo de professor nessa instituição, sendo desde 1980 professor de Tecnologia dos Media.
Em termos profissionais é de destacar ainda o facto de ter fundado e dirigido duas organizações dentro do MIT: em 1967 fundou o Architecture Machine Group, que se dedicou ao estudo das relações entre o Homem e o computador, tendo apresentado propostas e pistas de investigação importantes, sendo muitas delas consideradas radicais; em 1985 fundou, juntamente com Jerome Wiesner, o Media Laboratory, conhecido por Media Lab, tendo sido nomeado seu diretor. Paralelamente, desenvolve atividade de direção e consultoria em várias organizações.
O Media Lab é um centro de investigação interdisciplinar na linha da frente do avanço tecnológico, financiado por recursos públicos e privados, dedicado ao estudo e experimentação de novas formas de comunicação humana a variadíssimos níveis, desde a área da educação à do entretenimento, passando pela inteligência artificial e a ligação entre o Homem e os computadores.
Nicolas Negroponte é também conhecido pelos livros que publicou, The Architecture Machine, publicado em 1968, e Being Digital, publicado em 1995.
A primeira obra referida teve como grande mérito o lançamento de ideias inovadoras associadas à tecnologia multimédia. A segunda obra mencionada é considerada uma referência incontornável no âmbito da era digital em que nos encontramos.
No seu livro Being Digital, Nicolas Negroponte apresenta uma definição e um conjunto de aplicações para o bit, ou seja, o dígito binário que serve de base à tecnologia digital. Num estilo humorístico e através da dicotomia entre bits e átomos, Negroponte antecipa nessa obra o futuro da tecnologia ao nível da comunicação, da educação e do entretenimento. Mais especificamente, o livro encontra-se dividido em três partes fundamentais: a primeira secção, denominada Bits are Bits, apresenta a já mencionada dicotomia entre átomos e bits (considerados o ADN da informação) e as vantagens de termos a informação em bits; a segunda secção, Interface, dedica-se, entre outros aspetos à análise da relação entre o Homem e a tecnologia, do desenvolvimento do pixel e dos gráficos; a terceira secção, Digital Life, descreve designadamente as vantagens do uso da tecnologia na destruição de barreiras geográficas e as utilizações daquela ao nível educativo.
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