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O Robot Sensível
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Reúne obras já editadas, como Intervalo (1952), Cântico de Barro (1954), A Palavra Impercetível (1955), Água-Memória (1960), O Robot Sensível (1961), A Pegada do Yeti (1962), Os Mosquitos de Suburna (1967), alguns inéditos como Relevos e as composições coligidas em Alguns Poemas Escritos entre 1967 e 1975. Desde o "Prólogo" a Intervalo, até ao último poema do volume, "Comunicação", a poesia de Maria Alberta Menéres inscreve-se na dialética entre a palavra e o silêncio, o dizível e o indizível, a perseguição da "comunicação possível", a consciência mallarmiana de que o "nome" "serve de medida ao nome inteiro / indomável no instante em que se dome / encontrado no instante em que o perdeu. ("No Meu Nome"). Mas a "comunicação possível" é também a que decorre do isolamento e fechamento do homem moderno, que, à imagem do Yeti, "parece que já é o ser mais solitário do mundo", os temas da tristeza, da solidão, a expressão da angústia e da disforia, num sujeito poético situado numa "hora de sol e desespero", constituindo as notas dominantes numa autora com um agudo sentido dos processos de desintegração do eu na modernidade. A preferência pela composição curta, a depuração fundada numa "Palavra", "pura tempestade de silêncios", o trabalho melódico do poema e a metaforização são alguns dos elementos que definem esta poesia como herdeira da tradição poética moderna.
Maria Alberta Menéres
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Como referenciar
Porto Editora – O Robot Sensível na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-25 09:21:10]. Disponível em
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