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Origens da Propaganda
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O termo propaganda deriva do latim propagare, ou seja, "difundir". O uso do termo iniciou-se, a nível institucional, com a criação da Congregação della Propaganda Fide pelo Vaticano no século XVII, congregação esta que tinha como finalidade levar a fé cristã a todo o mundo conhecido. A propaganda foi a partir dessa data e ao longo dos tempos adaptada a diversos âmbitos, como o político, o cultural e o comercial. Assim, de acordo com as épocas e com os meios disponíveis, foi aperfeiçoando as formas de apresentação dos assuntos para cativar adeptos.

Nos tempos do Império Romano, a propaganda era desenhada e escrita na parede, nos chamados "grafitti", ou em objetos diversos. O púlpito foi utilizado tanto nos fóruns romanos como, durante a Idade Média, por frades mendicantes (um fórum portátil) e daí em diante (sobretudo a partir do Concílio de Trento) em todas as igrejas, para que a propaganda de ideias e doutrinas chegasse claramente a todos os que estavam disponíveis para ouvir, dando simultaneamente um lugar de destaque ao orador.

Nas primeiras décadas do século XX, foi uma das formas mais eficazes que regimes políticos como o Estado Novo e o Franquismo, entre outros de tendência fascista, comunista e socialista, encontraram para apoiar o seu regime político e consolidar o nacionalismo. Foi igualmente um instrumento muito utilizado e poderoso nas duas guerras mundiais, servindo o propósito de fundamentar posições políticas e orientar a opinião pública.

Com o surgimento da imprensa, da rádio, da televisão, os grandes auxiliares passaram a ser os mass media, dirigidos a um público cada vez mais alfabetizado (sabendo ler absorve mais princípios propagandísticos) e sensível ao marketing. Edward Bernays e Walter Lippman foram duas das personalidades que, no século XX, conferiram grande importância à propaganda, tendo trabalhado ao serviço do governo dos Estados Unidos da América para tornar o povo americano favorável à entrada na Primeira Grande Guerra, enquanto aliado da Inglaterra.

A iniciativa foi de tal forma bem sucedida que foi copiada pela Inglaterra e pela Alemanha no segundo conflito mundial. Esta última teve Joseph Goebbels à cabeça do "Promi" (Ministério da Consciencialização Pública e Propaganda).

Durante a Guerra Fria a propaganda foi novamente uma preciosa arma, utilizada tanto pela União Soviética como pelos Estados Unidos, na televisão e em estações de rádio como a Rádio Liberty, a Voz da América e a Rádio Habana Cuba.

De salientar o papel preponderante que a rádio teve durante a quase totalidade do século XX, algo que se manifestou claramente com a histeria coletiva despertada nos Estados Unidos com a narração por Orson Welles do romance de ficção científica de H. G. Wells, "A Guerra dos Mundos"!

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Como referenciar
Porto Editora – Origens da Propaganda na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 20:30:36]. Disponível em

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