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Ornette Coleman
Saxofonista jazz norte-americano, nasceu a 9 de março de 1930, em Fort Worth, Texas. Aprendeu a tocar saxofone alto a partir de um livro de introdução ao ensino do piano. Na juventude, integrou bandas de blues, acabando por se formar na banda de Pee Wee Clayton. Tendo como ídolos Thelonious Monk e Charlie Parker, esta prática musical pareceu-lhe assaz monótona, pelo que Ornette Coleman emigrou para Los Angeles.
Em 1958, Ornette transferiu-se da editora Contemporary para a Atlantic. Deram-lhe liberdade criativa e, acompanhado por Don Cherry, Billy Higgins e o contrabaixista Charlie Hayden, conspirou um disco angular: The Shape of Jazz to Come. Foi assim que Coleman irrompeu, de maneira intempestiva, advogando a revolução perpétua. O que ele rejeitava era a tradição de fazer improvisações a partir de mudanças de acordes e o que ele propunha era a sua harmolodic: a constante fuga de linhas de improvisação, totalmente livre das "ditaduras" tímbricas e melódicas a partir de uma prática musical coletiva, ou melhor, coletivista.
No entanto, a vida de Ornette não foi fácil. Instalado no café Five Spot, passou os anos quase todos a tocar para uma audiência pouco recetiva, às vezes até agressiva.
Embora a sua música não seja propriamente fácil e capaz de nos pôr a "dar ao pé", a verdade é que Coleman tornou-se um músico consagrado ao assinar contrato com a editora PolyGram/Verve, já nos anos 90 do século XX, permitindo a reedição em CD da sua obra, cuja maior parte estava esgotada, e assim deixando ouvir a sua evolução e a sua intensidade.
Em 1958, Ornette transferiu-se da editora Contemporary para a Atlantic. Deram-lhe liberdade criativa e, acompanhado por Don Cherry, Billy Higgins e o contrabaixista Charlie Hayden, conspirou um disco angular: The Shape of Jazz to Come. Foi assim que Coleman irrompeu, de maneira intempestiva, advogando a revolução perpétua. O que ele rejeitava era a tradição de fazer improvisações a partir de mudanças de acordes e o que ele propunha era a sua harmolodic: a constante fuga de linhas de improvisação, totalmente livre das "ditaduras" tímbricas e melódicas a partir de uma prática musical coletiva, ou melhor, coletivista.
No entanto, a vida de Ornette não foi fácil. Instalado no café Five Spot, passou os anos quase todos a tocar para uma audiência pouco recetiva, às vezes até agressiva.
Embora a sua música não seja propriamente fácil e capaz de nos pôr a "dar ao pé", a verdade é que Coleman tornou-se um músico consagrado ao assinar contrato com a editora PolyGram/Verve, já nos anos 90 do século XX, permitindo a reedição em CD da sua obra, cuja maior parte estava esgotada, e assim deixando ouvir a sua evolução e a sua intensidade.
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Como referenciar
Porto Editora – Ornette Coleman na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 09:31:33]. Disponível em
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