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ozono
O ozono, cuja fórmula química é O3, é um gás azul pálido, muito venenoso e com um odor desagradável (possivelmente devido à formação de óxidos de azoto). É uma forma alotrópica do oxigénio, sendo a sua molécula constituída por três átomos de oxigénio, enquanto o oxigénio vulgar é constituído por dois átomos. O ozono forma-se nas camadas baixas da atmosfera (ozono estratosférico) por descargas elétricas num meio contendo oxigénio e sobretudo na parte inferior da estratosfera, a uma altura de 12-40 km (ozonosfera) por ação da radiação solar ultravioleta de onda curta, segundo a reação 3O2 → 2O3 - 287,84 kJ. Por uma reação inversa à anterior, absorve radiação ultravioleta convertendo-se em oxigénio molecular.
É devido ao ozono o cheiro característico comum nas proximidades de mecanismos elétricos
Embora seja na estratosfera que ocorrem as principias reações de formação e de decomposição do ozono, este também possui um papel central na química da troposfera.
Uma das principais reações de formação de ozono na troposfera (ozono troposférico) ocorre quando o dióxido de azoto (NO2) é decomposto por ação da luz (fotólise). Uma vez formado, o ozono pode reagir com o monóxido de azoto (NO), regenerando o dióxido de azoto.
Sendo mais ativo que o oxigénio diatómico e um bom agente oxidante, o ozono é utilizado na purificação de água e na esterilização de ar, para branquear ou descolorar óleos, ceras, farinha e marfim e na ozonólise de fenóis e de olefinas.
A sua presença na chamada camada de ozono, uma das camadas superiores da atmosfera, permite absorver uma parte importante da radiação ultravioleta que atinge a Terra e que, se não fosse parcialmente retida, prejudicaria seriamente todas as formas de vida. No entanto, o ozono produzido pela indústria e libertado pelos escapes dos automóveis nas camadas inferiores da atmosfera é um poluente, responsável, por exemplo, por problemas respiratórios.
Sendo tóxico, mesmo em pequenas concentrações, produz uma forte irritação das mucosas e transtornos no sistema nervoso central, podendo também danificar as plantas. A sua toxicidade deve-se em parte à destruição oxidativa dos ácidos gordos insaturados.
O ozono é obtido tecnicamente por descarga elétrica no seio do oxigénio num aparelho denominado ozonizador. É o mais forte oxidante conhecido, juntamente com o flúor. A sua ação contribui para que os compostos inorgânicos atinjam o seu estado de máxima oxidação e reage com os alcenos adicionando-se à ligação dupla para formar ozonidos.
É devido ao ozono o cheiro característico comum nas proximidades de mecanismos elétricos
Embora seja na estratosfera que ocorrem as principias reações de formação e de decomposição do ozono, este também possui um papel central na química da troposfera.
Uma das principais reações de formação de ozono na troposfera (ozono troposférico) ocorre quando o dióxido de azoto (NO2) é decomposto por ação da luz (fotólise). Uma vez formado, o ozono pode reagir com o monóxido de azoto (NO), regenerando o dióxido de azoto.
Sendo mais ativo que o oxigénio diatómico e um bom agente oxidante, o ozono é utilizado na purificação de água e na esterilização de ar, para branquear ou descolorar óleos, ceras, farinha e marfim e na ozonólise de fenóis e de olefinas.
A sua presença na chamada camada de ozono, uma das camadas superiores da atmosfera, permite absorver uma parte importante da radiação ultravioleta que atinge a Terra e que, se não fosse parcialmente retida, prejudicaria seriamente todas as formas de vida. No entanto, o ozono produzido pela indústria e libertado pelos escapes dos automóveis nas camadas inferiores da atmosfera é um poluente, responsável, por exemplo, por problemas respiratórios.
Sendo tóxico, mesmo em pequenas concentrações, produz uma forte irritação das mucosas e transtornos no sistema nervoso central, podendo também danificar as plantas. A sua toxicidade deve-se em parte à destruição oxidativa dos ácidos gordos insaturados.
O ozono é obtido tecnicamente por descarga elétrica no seio do oxigénio num aparelho denominado ozonizador. É o mais forte oxidante conhecido, juntamente com o flúor. A sua ação contribui para que os compostos inorgânicos atinjam o seu estado de máxima oxidação e reage com os alcenos adicionando-se à ligação dupla para formar ozonidos.
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Como referenciar
Porto Editora – ozono na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 09:12:33]. Disponível em
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