Paço Episcopal de Castelo Branco
O Paço Episcopal da capital da Beira Baixa foi realizado no século XVI pela iniciativa de D. Nuno de Noronha, filho do quarto conde de Odemira.
Esta casa solarenga serviu como palácio de inverno dos bispos da diocese da Guarda, tornando-se no século XVIII a residência dos bispos de Castelo Branco. Com a queda da monarquia, o Paço Episcopal seria transformado no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, arqueólogo fundador deste importante museu da Beira Baixa. Nela guardam-se e expõem-se diversas coleções, nomeadamente, pintura (com destaque para as tábuas quinhentistas dos pintores Garcia Fernandes, Cristóvão de Figueiredo e Gregório Lopes), escultura e arqueologia (com interessantes recolhas da arte rupestre de Fratel, cerâmica, numismática, mobiliário, tapeçarias flamengas, etnografia e, principalmente, bordados e colchas de Castelo Branco. Simultaneamente, funcionam uma escola de bordados e restauro, bem como uma oficina de marcenaria.
Envolvido por um muro gradeado, o antigo Paço Episcopal albicastrense está situado na parte norte de uma vasta propriedade solarenga e é formado por diversos módulos arquitetónicos, sofrendo diversas alterações e ampliações pelos vários prelados, entre os séculos XVI e XVIII. A sua fachada principal é ritmada por pequenas janelas no piso térreo, enquanto o piso superior é rasgado por portas com varandas em ferro forjado, rematadas superiormente por um volumoso frontão de linhas curvas e recortadas. Lateralmente, destaca-se o corpo alpendrado da entrada, com duas entradas no piso térreo, uma das quais possui a bela escadaria que conduz à ampla varanda alpendrada que é constituída por belas colunas com balaustradas em pedra, obra realizada numa reforma do século XVIII.
O maior destaque deste monumento nacional vai para o jardim episcopal, localizando-se na área residual da quinta de recreio, com os seus magníficos jardins e mata envolvente. Estas composições naturais foram realizadas por iniciativa do bispo D. João de Mendonça na primeira metade do século XVIII, vindo a ser remodeladas em 1782 pelo segundo bispo de Castelo Branco, Frei Vicente da Rocha.
Duas soberbas escadarias graníticas - uma com estátuas dos reis, a outra com a figuração dos apóstolos sobre os balaústres dos corrimões - dão acesso a amplos terraços, envoltos por buxos geometricamente recortados, canteiros e vasos, onde se expandem tanques com espelhos de água tranquila e composições ornamentadas de fontes espiraladas no centro destes. Várias espécies de árvores compõem o cenário bucólico envolvente desta magnífica propriedade albicastrense.
Esta casa solarenga serviu como palácio de inverno dos bispos da diocese da Guarda, tornando-se no século XVIII a residência dos bispos de Castelo Branco. Com a queda da monarquia, o Paço Episcopal seria transformado no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, arqueólogo fundador deste importante museu da Beira Baixa. Nela guardam-se e expõem-se diversas coleções, nomeadamente, pintura (com destaque para as tábuas quinhentistas dos pintores Garcia Fernandes, Cristóvão de Figueiredo e Gregório Lopes), escultura e arqueologia (com interessantes recolhas da arte rupestre de Fratel, cerâmica, numismática, mobiliário, tapeçarias flamengas, etnografia e, principalmente, bordados e colchas de Castelo Branco. Simultaneamente, funcionam uma escola de bordados e restauro, bem como uma oficina de marcenaria.
Envolvido por um muro gradeado, o antigo Paço Episcopal albicastrense está situado na parte norte de uma vasta propriedade solarenga e é formado por diversos módulos arquitetónicos, sofrendo diversas alterações e ampliações pelos vários prelados, entre os séculos XVI e XVIII. A sua fachada principal é ritmada por pequenas janelas no piso térreo, enquanto o piso superior é rasgado por portas com varandas em ferro forjado, rematadas superiormente por um volumoso frontão de linhas curvas e recortadas. Lateralmente, destaca-se o corpo alpendrado da entrada, com duas entradas no piso térreo, uma das quais possui a bela escadaria que conduz à ampla varanda alpendrada que é constituída por belas colunas com balaustradas em pedra, obra realizada numa reforma do século XVIII.
Duas soberbas escadarias graníticas - uma com estátuas dos reis, a outra com a figuração dos apóstolos sobre os balaústres dos corrimões - dão acesso a amplos terraços, envoltos por buxos geometricamente recortados, canteiros e vasos, onde se expandem tanques com espelhos de água tranquila e composições ornamentadas de fontes espiraladas no centro destes. Várias espécies de árvores compõem o cenário bucólico envolvente desta magnífica propriedade albicastrense.
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Como referenciar
Porto Editora – Paço Episcopal de Castelo Branco na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 08:02:55]. Disponível em
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