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Pedro, o Cruel
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Rei de Castela que, em 1350, sucedeu a seu pai Afonso XI. Uma vez no trono, mandou encerrar no Alcazar de Talavera D. Leonor de Gusmão, que fora amante do seu pai, e deu início a uma perseguição aos seus irmãos direitos.

Durante 16 anos fez pender sobre Castela um regime de tirania, que levou, inclusivamente, ao internamento da rainha D. Branca de Bourbon, inicialmente em Arevalo e depois em Toledo, onde foi vítima de uma tentativa de envenenamento. O rei deu privilégios a Maria de Padilla e depois a Joana de Castro e castigou o seu irmão, D. Fradique, pelo assassínio do rei de Granada, seu hóspede.

Pedro entrou em conflito com o rei de Aragão, mas Pedro de Aragão sustenta a causa de Henrique, o filho de D. Leonor. Este pagou às Companhias Brancas francesas, comandadas por Du Guesclin, e fez-se reconhecer rei de Castela em 1366. Pedro procurou ajuda junto do Príncipe Negro, o governador de Guyenne. Bateu o exército do conde de Trastâmara em 1367, em Navarrete. Todavia, em 1368, foi derrotado em Montiel. Dias depois caiu numa emboscada e, após um combate corpo a corpo com o seu irmão, foi decapitado por um escudeiro a quem tinha mandado fazer o mesmo ao pai.

A lenda mantida acesa pela tradição espanhola descreve-o como um rei vingador e honrado, um homem do direito, tal como aparece no Médico da sua honra de Calderon e no Valente Justiceiro de Moreto.

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Como referenciar
Porto Editora – Pedro, o Cruel na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-30 04:41:37]. Disponível em

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