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Penamacor
Aspetos Geográficos
O concelho de Penamacor, do distrito de Castelo Branco, localiza-se na Região Centro (NUT II), na Beira Interior Sul (NUT III). Ocupa uma área de 563,6 km2 e abrange 12 freguesias: Águas, Aldeia de João Pires, Aldeia do Bispo, Aranhas, Bemposta, Benquerença, Meimão, Meimoa, Pedrógão de S. Pedro, Penamacor, Salvador e Vale da Senhora da Póvoa.
O concelho encontra-se limitado a oeste pelo concelho do Fundão, a norte por Sabugal, a este por Espanha e a sul por Idanha-a-Nova.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 4 764 habitantes.
O natural ou habitante de Penamacor denomina-se penamacorense.
Possui um clima mediterrânico, com cerca de 80 a 100 dias, biologicamente secos, durante o verão, em que a temperatura média varia entre os 28 ºC e os 30 ºC. No inverno, as temperaturas são relativamente baixas.
Na rede hidrográfica, o canal de maior importância é o rio Pônsul.
O edificado estende-se entre as serras da Gardunha e da Malcata, de modo que algumas das freguesias do concelho estão integradas nos 16 347 hectares da Reserva Natural da Malcata, onde a vegetação é rica e variada, dominando a azinheira, o medronheiro e o carvalho negral. Nas matas mais ribeirinhas, destaca-se o amieiro, o freixo e as borrazeiras branca e preta. Com estas árvores coexiste uma vegetação arbustiva e subarbustiva que, devido à ação do pastoreio e do fogo, se apresenta sob forma de um coberto vegetal de densidade e composição variáveis, daí resultando uma paisagem típica, que possui uma fauna característica com a presença do javali, do gato-bravo, lobo, geneta e o lince-ibérico. A altitude máxima na reserva é de 1078 metros e a mínima é de 425 metros.
História e Monumentos
As terras de Penamacor teriam constituído o centro de uma região que foi invadida e habitada sucessivamente pelos romanos, godos e árabes.
O foral do concelho foi outorgado, em 1189, por D. Sancho e foi entregue à Ordem dos Templários, sendo Gualdim Pais quem fortificou Penamacor.
No século XIII, o local era considerado praça de guerra, devido à sua localização fronteiriça estratégica. A fortaleza de Penamacor tinha como função proteger a fronteira portuguesa, que se encontrava aberta do Douro até ao Tejo.
Em 1217, D. Afonso II confirmava a atribuição do primeiro foral e em 1510 é outorgado o terceiro foral, que centralizava o poder régio e que foi atribuído por D. Manuel I.
Em 1834, deram-se as últimas transformações administrativas, quando Monsanto foi extinto e as freguesias de Bemposta, Salvador e Aldeia de João Pires passaram para este concelho.
No património arquitetónico, destaca-se o castelo, que foi construído por Gualdim Pais e teve um papel importante na defesa nacional, mas que se encontra praticamente em ruínas, subsistindo apenas uma torre; a Igreja da Misericórdia, de pórtico manuelino; e a igreja de Aldeia do Bispo, reconstruída em 1910.
Destacam-se ainda as ruínas romanas, localizadas em Meimoa, e a ponte de Cantaria, em 1607, mandada construir por Filipe II e que era de vital importância para as comunicações entre a Beira Alta e a Beira Baixa.
Tradições, Lendas e Curiosidades
As manifestações populares e culturais no concelho são diversas, sendo de destacar: a festa de Santo António, a 13 de junho; a de S. João, a 24 de junho; a festa de S. Pedro, a 29 de junho; a festa de Nossa Senhora do Incenso, na segunda-feira de Páscoa; a feira anual, a 10 de maio; e o mercado, na primeira e terceira quarta-feira de cada mês.
No artesanato, são típicas as peças de rendas e bordados.
Como instalações culturais destacam-se o museu e a biblioteca municipais.
Como personalidade natural do concelho, de destacar Ribeiro Sanches, um médico (sécs. XVII e XVIII), que foi um cristão-novo e assombrou a Europa com as suas ideias iluministas.
Economia
No concelho predomina o setor terciário (61,5% do total de empresas sediadas no concelho). Destacam-se os serviços de hotelaria e pequeno comércio, ligados ao turismo, já que algumas freguesias se integram na Reserva Natural da Malcata.
O setor secundário tem também um peso significativo na economia concelhia, sendo a percentagem de empresas deste setor sediadas no concelho de 26,9%. As indústrias de maior importância são as de exploração de cortiça, exploração de mármores e granitos, conserva de azeitona, laticínios e construção civil.
O setor primário possui ainda uma importância significativa no contexto distrital e nacional. A agricultura ocupa uma área de 16 048 ha, sendo as principais culturas o olival, a horta familiar, a vinha, os prados temporários, culturas forrageiras e cereais para grão.
O concelho de Penamacor, do distrito de Castelo Branco, localiza-se na Região Centro (NUT II), na Beira Interior Sul (NUT III). Ocupa uma área de 563,6 km2 e abrange 12 freguesias: Águas, Aldeia de João Pires, Aldeia do Bispo, Aranhas, Bemposta, Benquerença, Meimão, Meimoa, Pedrógão de S. Pedro, Penamacor, Salvador e Vale da Senhora da Póvoa.
O concelho encontra-se limitado a oeste pelo concelho do Fundão, a norte por Sabugal, a este por Espanha e a sul por Idanha-a-Nova.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 4 764 habitantes.
O natural ou habitante de Penamacor denomina-se penamacorense.
Possui um clima mediterrânico, com cerca de 80 a 100 dias, biologicamente secos, durante o verão, em que a temperatura média varia entre os 28 ºC e os 30 ºC. No inverno, as temperaturas são relativamente baixas.
Na rede hidrográfica, o canal de maior importância é o rio Pônsul.
O edificado estende-se entre as serras da Gardunha e da Malcata, de modo que algumas das freguesias do concelho estão integradas nos 16 347 hectares da Reserva Natural da Malcata, onde a vegetação é rica e variada, dominando a azinheira, o medronheiro e o carvalho negral. Nas matas mais ribeirinhas, destaca-se o amieiro, o freixo e as borrazeiras branca e preta. Com estas árvores coexiste uma vegetação arbustiva e subarbustiva que, devido à ação do pastoreio e do fogo, se apresenta sob forma de um coberto vegetal de densidade e composição variáveis, daí resultando uma paisagem típica, que possui uma fauna característica com a presença do javali, do gato-bravo, lobo, geneta e o lince-ibérico. A altitude máxima na reserva é de 1078 metros e a mínima é de 425 metros.
História e Monumentos
As terras de Penamacor teriam constituído o centro de uma região que foi invadida e habitada sucessivamente pelos romanos, godos e árabes.
O foral do concelho foi outorgado, em 1189, por D. Sancho e foi entregue à Ordem dos Templários, sendo Gualdim Pais quem fortificou Penamacor.
No século XIII, o local era considerado praça de guerra, devido à sua localização fronteiriça estratégica. A fortaleza de Penamacor tinha como função proteger a fronteira portuguesa, que se encontrava aberta do Douro até ao Tejo.
Em 1217, D. Afonso II confirmava a atribuição do primeiro foral e em 1510 é outorgado o terceiro foral, que centralizava o poder régio e que foi atribuído por D. Manuel I.
Em 1834, deram-se as últimas transformações administrativas, quando Monsanto foi extinto e as freguesias de Bemposta, Salvador e Aldeia de João Pires passaram para este concelho.
No património arquitetónico, destaca-se o castelo, que foi construído por Gualdim Pais e teve um papel importante na defesa nacional, mas que se encontra praticamente em ruínas, subsistindo apenas uma torre; a Igreja da Misericórdia, de pórtico manuelino; e a igreja de Aldeia do Bispo, reconstruída em 1910.
Destacam-se ainda as ruínas romanas, localizadas em Meimoa, e a ponte de Cantaria, em 1607, mandada construir por Filipe II e que era de vital importância para as comunicações entre a Beira Alta e a Beira Baixa.
As manifestações populares e culturais no concelho são diversas, sendo de destacar: a festa de Santo António, a 13 de junho; a de S. João, a 24 de junho; a festa de S. Pedro, a 29 de junho; a festa de Nossa Senhora do Incenso, na segunda-feira de Páscoa; a feira anual, a 10 de maio; e o mercado, na primeira e terceira quarta-feira de cada mês.
No artesanato, são típicas as peças de rendas e bordados.
Como instalações culturais destacam-se o museu e a biblioteca municipais.
Como personalidade natural do concelho, de destacar Ribeiro Sanches, um médico (sécs. XVII e XVIII), que foi um cristão-novo e assombrou a Europa com as suas ideias iluministas.
Economia
No concelho predomina o setor terciário (61,5% do total de empresas sediadas no concelho). Destacam-se os serviços de hotelaria e pequeno comércio, ligados ao turismo, já que algumas freguesias se integram na Reserva Natural da Malcata.
O setor secundário tem também um peso significativo na economia concelhia, sendo a percentagem de empresas deste setor sediadas no concelho de 26,9%. As indústrias de maior importância são as de exploração de cortiça, exploração de mármores e granitos, conserva de azeitona, laticínios e construção civil.
O setor primário possui ainda uma importância significativa no contexto distrital e nacional. A agricultura ocupa uma área de 16 048 ha, sendo as principais culturas o olival, a horta familiar, a vinha, os prados temporários, culturas forrageiras e cereais para grão.
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Como referenciar
Porto Editora – Penamacor na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-10 16:18:49]. Disponível em
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