peristaltismo
Existem, essencialmente, dois tipos funcionais de movimentos do tubo digestivo: movimentos de mistura ou segmentares e movimentos propulsivos ou peristálticos.
Os movimentos de mistura permitem o movimento para cima e para baixo do conteúdo digestivo, consistindo em constrições locais da musculatura circular de pequenos segmentos do tubo digestivo, que se formam devido à distensão da parede.
Os movimentos peristálticos permitem a propulsão dos conteúdos digestivos, devido à formação de anéis contrácteis em torno do tubo digestivo que se movem em direção ao ânus. O material move-se ao ritmo e no sentido da movimentação dos anéis.
O estímulo para a formação do anel contráctil é, também, a distensão da parede gastrointestinal devido à presença de alimento, aparecendo dois ou três centímetros acima do ponto de distensão. Numa primeira fase, ocorre a contração do músculo longitudinal no local do anel e relaxamento do músculo circular, enquanto que, numa segunda fase, há contração do músculo circular e relaxamento do músculo longitudinal. O processo repete-se numa zona adjacente e assim sucessivamente, formando-se uma onda peristáltica que percorre o tubo digestivo.
Os movimentos peristálticos ocorrem ao longo de todo o sistema digestivo.
Inicialmente, na fase esofágica de deglutição o material alimentar desloca-se através do esófago por uma onda peristáltica primária, demorando cerca de nove segundos a chegar ao estômago, alcançando o esfíncter esofágico inferior, que se encontra relaxado durante o período de deglutição. Devido a este processo o bolo alimentar pode então entrar no estômago, havendo depois o encerramento do esfíncter esofágico inferior, de forma a evitar o refluxo do conteúdo gástrico para o esófago. Quando, depois da onda peristáltica primária, se verifica ainda a presença de restos alimentares no esófago, estes são removidos por uma onda peristáltica secundária.
No estômago há o armazenamento do alimento até que este possa passar para o intestino delgado, verificando-se a mistura do mesmo com as secreções gástricas até se formar uma pasta semilíquida, denominada quimo. Esta mistura forma-se quando o estômago está cheio, através de ondas constritoras fracas, intituladas ondas de mistura, que aparecem em número de três por minuto. Neste órgão, as ondas peristálticas potencializam-se e intensificam-se à medida que se propagam do corpo para o antro gástrico, forçando a passagem do quimo através do esfíncter pilórico para o intestino delgado. Quanto mais o estômago fica vazio, mais as ondas peristálticas se formam num local mais elevado do corpo gástrico, comprimindo e arrastando as porções residuais do alimento armazenado. Apesar da pressão exercida pelos anéis peristálticos, só entram no intestino delgado pequenas quantidades de quimo por cada onda peristáltica que atinge o piloro: a maior parte do material gástrico volta ao corpo do estômago.
A regulação da motilidade gástrica é realizada por estímulos hormonais (nomeadamente pela gastrina) e nervosos (como resultado da distensão do estômago).
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