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Pierre Benoit
Escritor francês, Pierre Benoit nasceu a 16 de julho de 1886, em Albi, no Sul do país. Filho de um coronel do exército, acompanhou o pai nos seus destacamentos para a Argélia e Tunísia, onde viveu bastantes anos, e onde concluiu os seus estudos secundários. Decidiu então empreender estudos de Direito, mas acabou por se alistar no 1.º Regimento de Zuavos, onde cumpriu o serviço militar.
Matriculou-se então na Universidade de Montpellier como estudante de Literatura e de História mas, embora tenha conseguido a sua licenciatura, reprovou nos exames de admissão à carreira docente, em 1910. Passou pois a trabalhar na administração pública, primeiro como subsecretário na Escola de Belas-Artes, logo ao serviço da Procuradoria da República francesa, onde permaneceu até 1922.
Pouco antes da deflagração da Primeira Grande Guerra, em 1914, Benoit publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas, que levava o título Diadumène (1914).
Estreou-se como romancista em 1918, ao publicar Kœnigsmark, mas seria o aparecimento do seu segundo romance, L'Atlantide (1919), que iria estabelecer Benoit como escritor. A obra, vencedora do Prémio da Academia Francesa, era narrada sob a forma de uma carta escrita pelo Tenente Olivier Ferrières, e revertia para as experiências do autor no Norte de África, num relato fantástico comparável ao She de Rider Haggard.
Seguiram-se, entre muitas outras obras, Le Lac Salé (1921), Les Suppliantes (1921), L'Oublié (1922), Le Roi Lépreux (1927), Le Soleil de Minuit (1930), L'Île Verte (1932), l'Oiseau des Ruines (1948) e Montsalvat (1957). Romances de aventuras repletos de enigmas e peripécias, muitas das vezes demonstrando pesquisas rigorosas e erudição fictícia, mas verosímil, todos os livros de Benoit tinham o mesmo número de páginas, e todas as suas heroínas possuíam nomes começados pela letra 'A'.
Foi nomeado presidente da Sociedade dos Homens de Letras francesa, cargo que ocupou entre 1929 e 1930. Foi então investido Comandante da Legião de Honra e eleito membro da Academia Francesa a 11 de junho de 1931. Em 1959, e como forma de protesto contra o veto do General De Gaulle à eleição de Paul Morand, tentou demitir-se desta prestigiosa instituição. Mas, como a Academia Francesa não reconhece a demissão dos membros, restou-lhe acatar a autorização para não estar presente nas suas sessões.
Pierre Benoit faleceu a 3 de março de 1962.
Matriculou-se então na Universidade de Montpellier como estudante de Literatura e de História mas, embora tenha conseguido a sua licenciatura, reprovou nos exames de admissão à carreira docente, em 1910. Passou pois a trabalhar na administração pública, primeiro como subsecretário na Escola de Belas-Artes, logo ao serviço da Procuradoria da República francesa, onde permaneceu até 1922.
Pouco antes da deflagração da Primeira Grande Guerra, em 1914, Benoit publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas, que levava o título Diadumène (1914).
Estreou-se como romancista em 1918, ao publicar Kœnigsmark, mas seria o aparecimento do seu segundo romance, L'Atlantide (1919), que iria estabelecer Benoit como escritor. A obra, vencedora do Prémio da Academia Francesa, era narrada sob a forma de uma carta escrita pelo Tenente Olivier Ferrières, e revertia para as experiências do autor no Norte de África, num relato fantástico comparável ao She de Rider Haggard.
Seguiram-se, entre muitas outras obras, Le Lac Salé (1921), Les Suppliantes (1921), L'Oublié (1922), Le Roi Lépreux (1927), Le Soleil de Minuit (1930), L'Île Verte (1932), l'Oiseau des Ruines (1948) e Montsalvat (1957). Romances de aventuras repletos de enigmas e peripécias, muitas das vezes demonstrando pesquisas rigorosas e erudição fictícia, mas verosímil, todos os livros de Benoit tinham o mesmo número de páginas, e todas as suas heroínas possuíam nomes começados pela letra 'A'.
Foi nomeado presidente da Sociedade dos Homens de Letras francesa, cargo que ocupou entre 1929 e 1930. Foi então investido Comandante da Legião de Honra e eleito membro da Academia Francesa a 11 de junho de 1931. Em 1959, e como forma de protesto contra o veto do General De Gaulle à eleição de Paul Morand, tentou demitir-se desta prestigiosa instituição. Mas, como a Academia Francesa não reconhece a demissão dos membros, restou-lhe acatar a autorização para não estar presente nas suas sessões.
Pierre Benoit faleceu a 3 de março de 1962.
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Como referenciar
Porto Editora – Pierre Benoit na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-03 05:52:27]. Disponível em
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