Portishead

Banda inglesa, originária de Bristol e formada em 1991 por Geoff Barrow e Beth Gibbons (voz). Barrow trabalhava num estúdio de gravação, onde contactou com os Massive Attack, Primal Scream, Gabrielle e Depeche Mode. Ao mesmo tempo, fazia composição para outros artistas, como Neneh Cherry. Beth cantava em pubs e, em 1991, conheceu Barrow. Juntos decidem formar os Portishead.
Os anos que se seguiram foram passados a compor (muitas vezes com a colaboração de Adrian Utley) e a produzir bandas sonoras.
Assinam um contrato com a editora Go! e editam o seu álbum de estreia, Dummy (1994). Este disco trazia algo de novo para a cena musical inglesa: um som trip-hop, que até à altura não seria de esperar que fosse apelativo em termos comerciais. Tornou-se um enorme sucesso em Inglaterra e no resto do mundo, vendendo milhares de cópias e vencendo vários prémios, tais como o Mercury Music Prize.

Em colaboração com a sua editora, os Portishead desenvolveram um marketing extremamente eficiente baseado nos vídeos atmosféricos que ilustravam as suas músicas, começando a atrair as atenções de todos aqueles que ainda não tinham aderido a este som.

Em 1997 editam o seu segundo registo, um álbum homónimo que dá sequência a tudo aquilo que vinham a fazer, sem frustrar as expectativas criadas com o seu primeiro álbum.
No ano de 1998 surgem com um álbum ao vivo, gravado numa atuação em Nova Iorque, onde são inesperadamente acompanhados por uma orquestra, intitulado Roseland NYC - Portishead Live.

Os Portishead podem não ter inventado o trip-hop, mas estão entre os que primeiro o popularizaram. Extraindo as suas raízes dos ritmos lentos e elásticos que abundam no álbum Blue Lines dos Massive Attack, adicionaram elementos de cool jazz e acid house. Como resultado, obtiveram um som atmosférico e obscuro, com temas evocando músicas pop do estilo pseudo-cabaret..
A vocalista Beth Gibbons editou a solo Out Of Season (2002).