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Prémio Renaudot
O galardão literário francês Prémio Théophraste Renaudot teve a sua primeira edição em 1926 e é considerado um dos mais importantes de França. Destina-se a premiar um romance ou ensaio francês que se distinga pelo seu estilo inovador.
Já foram distinguidos escritores como Bernard Narbonne (o primeiro de todos), com o romance Maïtena, Marcel Aymé (La Table aux Xrevés), Louis-Ferdinand Céline (Voyage au Bout de la Nuit), Louis Aragon (Les Beaux Quartiers - Os Bairros Elegantes), Michel Butor (La Modification), Jean-Marie Le Clézio (Le Procès-Verbal), Georges Perec (Les Choses), Danielle Sallenave (Les Portes de Gubbio), Dan Franck (La Séparation - A Separação), Ahmadou Kourouma (Allah N'Est Pas Obligé - Alá Não é Obrigado), Philippe Claudel (Les Âmes Grises - Almas Cinzentas), Irène Némirovsky (Suite Française - Suite Francesa) e Nina Bouraoui (Més Mauvaises Pensées).
O prémio, que não tem valor monetário, nasceu por iniciativa de dez críticos literários enquanto esperavam pela divulgação do Prémio Goncourt, criado em França em 1903.
Os jornalistas enquanto esperavam pela nomeação do Goncourt passavam o tempo no restaurante parisiense Drouant, onde era feito esse anúncio. Para ajudar a entreter, um deles, Gaston Picard, perguntou aos restantes porque não atribuíam eles próprios um prémio literário. A ideia foi bem acolhida por todos e resolveram adotar os estatutos dos Goncourt.
O vencedor do Renaudot, que nunca coincide com o Goncourt, é invariavelmente anunciado em novembro no Drouant, após o almoço. Para precaver a eventual repetição de premiados entre o Goncourt e o Renaudot, neste último são sempre escolhidas duas obras, ficando uma de reserva.
O júri do Prémio Renaudot é composto por dez pessoas, que são cooptadas, tendo uma presidência rotativa, atribuída a quem estiver lá há mais tempo.
O nome do galardão pretende homenagear o médico de Luís XIII e amigo de Richelieu, Théophraste Renaudot. Este, entre diversas iniciativas de cariz social, foi um dos grandes impulsionadores da Imprensa em França. Fundou em 1831 o primeiro jornal francês, La Gazette. Como o prémio foi criado por jornalistas, decidiram homenagear aquele que é considerado o primeiro jornalista de França.
O prémio Renaudot serve também para, eventualmente, reparar qualquer injustiça que o júri entenda que tenha acontecido na atribuição do Goncourt.
Já foram distinguidos escritores como Bernard Narbonne (o primeiro de todos), com o romance Maïtena, Marcel Aymé (La Table aux Xrevés), Louis-Ferdinand Céline (Voyage au Bout de la Nuit), Louis Aragon (Les Beaux Quartiers - Os Bairros Elegantes), Michel Butor (La Modification), Jean-Marie Le Clézio (Le Procès-Verbal), Georges Perec (Les Choses), Danielle Sallenave (Les Portes de Gubbio), Dan Franck (La Séparation - A Separação), Ahmadou Kourouma (Allah N'Est Pas Obligé - Alá Não é Obrigado), Philippe Claudel (Les Âmes Grises - Almas Cinzentas), Irène Némirovsky (Suite Française - Suite Francesa) e Nina Bouraoui (Més Mauvaises Pensées).
O prémio, que não tem valor monetário, nasceu por iniciativa de dez críticos literários enquanto esperavam pela divulgação do Prémio Goncourt, criado em França em 1903.
Os jornalistas enquanto esperavam pela nomeação do Goncourt passavam o tempo no restaurante parisiense Drouant, onde era feito esse anúncio. Para ajudar a entreter, um deles, Gaston Picard, perguntou aos restantes porque não atribuíam eles próprios um prémio literário. A ideia foi bem acolhida por todos e resolveram adotar os estatutos dos Goncourt.
O vencedor do Renaudot, que nunca coincide com o Goncourt, é invariavelmente anunciado em novembro no Drouant, após o almoço. Para precaver a eventual repetição de premiados entre o Goncourt e o Renaudot, neste último são sempre escolhidas duas obras, ficando uma de reserva.
O júri do Prémio Renaudot é composto por dez pessoas, que são cooptadas, tendo uma presidência rotativa, atribuída a quem estiver lá há mais tempo.
O nome do galardão pretende homenagear o médico de Luís XIII e amigo de Richelieu, Théophraste Renaudot. Este, entre diversas iniciativas de cariz social, foi um dos grandes impulsionadores da Imprensa em França. Fundou em 1831 o primeiro jornal francês, La Gazette. Como o prémio foi criado por jornalistas, decidiram homenagear aquele que é considerado o primeiro jornalista de França.
O prémio Renaudot serve também para, eventualmente, reparar qualquer injustiça que o júri entenda que tenha acontecido na atribuição do Goncourt.
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Como referenciar
Porto Editora – Prémio Renaudot na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-02 20:56:16]. Disponível em
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