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Rogério de Azevedo
Arquiteto português, Rogério dos Santos Azevedo nasceu a 25 de junho de 1898, no Porto. Em 1912, com catorze anos, iniciou o curso de arquitetura na Academia de Belas Artes do Porto, diplomando-se em 1926, após a reforma dos cursos de ensino artístico, na Escola de Belas Artes do Porto. Realizou então estágio com o seu antigo mestre, o arquiteto Marques da Silva.
Durante o final dos anos vinte e na década seguinte, Rogério de Azevedo assinou algumas das mais significativas obras modernistas portuguesas, alinhando com os pioneiros Cassiano Branco, Pardal Monteiro, Cristino da Silva, Carlos Ramos ou Jorge Segurado. Em alguns destes projetos trabalhou em parceria com alguns arquitetos da mesma geração como Baltazar de Castro.
Destes trabalhos de juventude tornou-se emblemático, no quadro da cidade do Porto e do próprio percurso criativo do autor, a Garagem do Comércio do Porto, adossada ao edifício sede deste jornal, projetado igualmente por Rogério alguns anos antes, numa monumentalizada linguagem Arte Déco, submetida ao programa estilístico que enformou a imagem arquitetónica da Avenida dos Aliados.
A partir de meados dos anos trinta, Rogério recebeu cada vez mais frequentemente encomendas oficiais, algumas efetuadas pelo próprio ministro das obras públicas Duarte Pacheco. Gradualmente a sua linguagem foi-se voltando para o gosto nacionalista e conservador do regime ditatorial. Datam deste período o projeto das Escolas do Plano dos Centenários para a região norte assim como as Pousadas do Marão, da Serra da Estrela e de Serém, nos quais o arquiteto cruza as referências linguísticas de raiz modernista dos primeiros projetos com a gramática regionalizante do estilo oficial.
Em 1936, Rogério de Azevedo ingressou na Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, coordenando durante quatro anos a atividade de restauro monumental no norte do país. Entre as suas intervenções em edifícios antigos salientam-se o restauro da igreja de S. Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim e do Paço dos Duques de Bragança em Guimarães.
Para além dos trabalhos de arquitetura, urbanismo e restauro monumental, Rogério de Azevedo desenvolveu inúmeras atividades que abrangiam um vasto espetro, desde a docência à investigação teórica. Lecionou, no âmbito do ensino técnico, no Porto e em Viseu e foi professor na Escola de Belas Artes do Porto desde 1940 até 1968.
Foi cofundador da Secção do Norte do Sindicato Nacional dos Arquitetos, assumindo funções de presidente deste organismo em 1940. Integrou, durante alguns anos, a Comissão Estética da Câmara Municipal do Porto.
Rogério de Azevedo morreu em 1983.
Durante o final dos anos vinte e na década seguinte, Rogério de Azevedo assinou algumas das mais significativas obras modernistas portuguesas, alinhando com os pioneiros Cassiano Branco, Pardal Monteiro, Cristino da Silva, Carlos Ramos ou Jorge Segurado. Em alguns destes projetos trabalhou em parceria com alguns arquitetos da mesma geração como Baltazar de Castro.
Destes trabalhos de juventude tornou-se emblemático, no quadro da cidade do Porto e do próprio percurso criativo do autor, a Garagem do Comércio do Porto, adossada ao edifício sede deste jornal, projetado igualmente por Rogério alguns anos antes, numa monumentalizada linguagem Arte Déco, submetida ao programa estilístico que enformou a imagem arquitetónica da Avenida dos Aliados.
Em 1936, Rogério de Azevedo ingressou na Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, coordenando durante quatro anos a atividade de restauro monumental no norte do país. Entre as suas intervenções em edifícios antigos salientam-se o restauro da igreja de S. Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim e do Paço dos Duques de Bragança em Guimarães.
Para além dos trabalhos de arquitetura, urbanismo e restauro monumental, Rogério de Azevedo desenvolveu inúmeras atividades que abrangiam um vasto espetro, desde a docência à investigação teórica. Lecionou, no âmbito do ensino técnico, no Porto e em Viseu e foi professor na Escola de Belas Artes do Porto desde 1940 até 1968.
Foi cofundador da Secção do Norte do Sindicato Nacional dos Arquitetos, assumindo funções de presidente deste organismo em 1940. Integrou, durante alguns anos, a Comissão Estética da Câmara Municipal do Porto.
Rogério de Azevedo morreu em 1983.
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Como referenciar
Porto Editora – Rogério de Azevedo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 13:09:33]. Disponível em
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