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Royal Photographic Society
É a mais antiga sociedade fotográfica ainda em atividade. Foi formada em 1853 por um grupo de fotógrafos, com o objetivo de promover a fotografia e de trocar experiências técnicas e científicas com os seus associados.
Já tinha havido antes várias tentativas de formar uma sociedade que reunisse todos aqueles que se interessassem pela fotografia, mas só por volta de 1851 é que a ideia começou a ganhar forma. Foi durante uma exposição na Real Sociedade das Artes, em Londres, em que participaram cerca de 700 fotógrafos, entre os quais Roger Fenton, Delamotte, Du Camp e Fox Talbot, que Frenton propôs a fundação de uma Sociedade de Fotografia.
Um dos obstáculos ao desenvolvimento da fotografia tinha sido o cumprimento das regras de utilização da patente de Fox Talbot relativa ao processo fotográfico calótipo, que permitia múltiplas impressões a partir de um único negativo. Depois de algumas negociações, Fox Talbot concordou em fornecer licenças gratuitas para uso da sua patente a todos os membros da sociedade, para que pudessem assim praticar fotografia, mas com a condição de que a concessão era apenas para uso de investigação e não para comercialização.
Em 1853, num encontro na Real Sociedade das Artes, foi acordada a criação da Photographic Society. Fox Talbot foi convidado para ser o primeiro presidente, mas recusou. Os propósitos da sociedade foram publicados na primeira edição do seu jornal, a 3 de março de 1853: "O objetivo da Photographic Society é a promoção da arte e da ciência da fotografia, pelo intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os fotógrafos. É esperado que este objetivo possa ser alcançado através dos encontros periódicos da sociedade."
Seis meses mais tarde, a rainha Vitória de Inglaterra e o seu marido, príncipe Alberto, acederam ser patronos da sociedade e acabaram por atribuir o título "real" à sociedade.
No fim do primeiro ano, a sociedade tinha já 370 membros e o seu jornal estava a ser bem sucedido, imprimindo 4 mil cópias todos os meses.
O maior desenvolvimento ocorreu durante a presidência de J. Dudley Johnston, que criou na sociedade uma coleção permanente de equipamento e fotografias. Uma das maiores do mundo, com um preço inestimável, já que reunia muitas das impressões originais, negativos, transparências e equipamento.
Perto do final do século XIX, muitos fotógrafos abandonaram a sociedade, descontentes com o sentimento de que se centrava demasiado em aspetos científicos. Foi nesta altura que nasceu um grupo alternativo, intitulado Linked Ring.
O propósito da sociedade mantém-se e, à semelhança do que se verificava na altura da sua criação, qualquer um pode ser sócio desde que se interesse realmente pela fotografia, incluindo pessoas que só recentemente tenham descoberto o seu interesse pela fotografia, bem como professores, historiadores, cientistas, amadores dedicados e, obviamente, profissionais.
Já tinha havido antes várias tentativas de formar uma sociedade que reunisse todos aqueles que se interessassem pela fotografia, mas só por volta de 1851 é que a ideia começou a ganhar forma. Foi durante uma exposição na Real Sociedade das Artes, em Londres, em que participaram cerca de 700 fotógrafos, entre os quais Roger Fenton, Delamotte, Du Camp e Fox Talbot, que Frenton propôs a fundação de uma Sociedade de Fotografia.
Um dos obstáculos ao desenvolvimento da fotografia tinha sido o cumprimento das regras de utilização da patente de Fox Talbot relativa ao processo fotográfico calótipo, que permitia múltiplas impressões a partir de um único negativo. Depois de algumas negociações, Fox Talbot concordou em fornecer licenças gratuitas para uso da sua patente a todos os membros da sociedade, para que pudessem assim praticar fotografia, mas com a condição de que a concessão era apenas para uso de investigação e não para comercialização.
Em 1853, num encontro na Real Sociedade das Artes, foi acordada a criação da Photographic Society. Fox Talbot foi convidado para ser o primeiro presidente, mas recusou. Os propósitos da sociedade foram publicados na primeira edição do seu jornal, a 3 de março de 1853: "O objetivo da Photographic Society é a promoção da arte e da ciência da fotografia, pelo intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os fotógrafos. É esperado que este objetivo possa ser alcançado através dos encontros periódicos da sociedade."
Seis meses mais tarde, a rainha Vitória de Inglaterra e o seu marido, príncipe Alberto, acederam ser patronos da sociedade e acabaram por atribuir o título "real" à sociedade.
No fim do primeiro ano, a sociedade tinha já 370 membros e o seu jornal estava a ser bem sucedido, imprimindo 4 mil cópias todos os meses.
O maior desenvolvimento ocorreu durante a presidência de J. Dudley Johnston, que criou na sociedade uma coleção permanente de equipamento e fotografias. Uma das maiores do mundo, com um preço inestimável, já que reunia muitas das impressões originais, negativos, transparências e equipamento.
Perto do final do século XIX, muitos fotógrafos abandonaram a sociedade, descontentes com o sentimento de que se centrava demasiado em aspetos científicos. Foi nesta altura que nasceu um grupo alternativo, intitulado Linked Ring.
O propósito da sociedade mantém-se e, à semelhança do que se verificava na altura da sua criação, qualquer um pode ser sócio desde que se interesse realmente pela fotografia, incluindo pessoas que só recentemente tenham descoberto o seu interesse pela fotografia, bem como professores, historiadores, cientistas, amadores dedicados e, obviamente, profissionais.
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Como referenciar
Porto Editora – Royal Photographic Society na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-16 14:02:03]. Disponível em
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