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S. Marcelo I
Não havendo testemunhos muito claros acerca deste pontífice, persiste a dúvida sobre a sua identidade. Pode ter sido um sacerdote que dirigiu a Igreja enquanto não se elegeu um papa para substituir São Marcelino, devido à violenta perseguição de Diocleciano, ou pode ser, então, um outro nome do mesmo São Marcelino. O seu papado ocorreu presumivelmente de novembro de 308 (?) a 16 de janeiro de 309 (?).
Este papa mandou erigir o Cemitério Novo, na Via Salaria, e dividiu a comunidade cristã de Roma em vinte e cinco tituli (distritos administrativos). Cada um deles era presidido por um presbítero, que tinha a incumbência de preparar os catecúmenos para o batismo, presidir ao cumprimentos das penas públicas, realizar as celebrações na altura da morte dos mártires e do enterro dos falecidos.
Estabeleceu também as condições para o perdão dos lapsi (cristãos que tinham renegado a fé para se salvarem durante as perseguições), uma vez que se vivia um clima de grande tensão entre o pontífice e aqueles que pretendiam retornar à Fé cristã sem efetuarem qualquer género de penitência. Instituiu igualmente a norma de que nenhum concílio se poderia realizar sem a autorização do bispo de Roma.
Tendo-se recusado a sacrificar aos deuses, o imperador Maxêncio obrigou-o a trabalhar nos seus estábulos, com o objetivo de o humilhar. Entretanto fugiu e a romana Lucina escondeu-o em sua casa, até que foi achado e o imperador o obrigou a vigiar o estábulo em que tinha transformado a igreja que tinha sido criada pelo pontífice na casa de Lucina.
Foi exilado pelo imperador Maxêncio, sob acusação de provocar desordens entre os cristãos de Roma que pactuaram com o paganismo para preservarem a vida e que desejavam retornar ao Cristianismo, uma vez terminada a perseguição de Diocleciano e dada a tolerância de Maxêncio.
Morrendo no exílio, o seu corpo foi recuperado e sepultado na catacumba de Priscila.
Este papa mandou erigir o Cemitério Novo, na Via Salaria, e dividiu a comunidade cristã de Roma em vinte e cinco tituli (distritos administrativos). Cada um deles era presidido por um presbítero, que tinha a incumbência de preparar os catecúmenos para o batismo, presidir ao cumprimentos das penas públicas, realizar as celebrações na altura da morte dos mártires e do enterro dos falecidos.
Estabeleceu também as condições para o perdão dos lapsi (cristãos que tinham renegado a fé para se salvarem durante as perseguições), uma vez que se vivia um clima de grande tensão entre o pontífice e aqueles que pretendiam retornar à Fé cristã sem efetuarem qualquer género de penitência. Instituiu igualmente a norma de que nenhum concílio se poderia realizar sem a autorização do bispo de Roma.
Tendo-se recusado a sacrificar aos deuses, o imperador Maxêncio obrigou-o a trabalhar nos seus estábulos, com o objetivo de o humilhar. Entretanto fugiu e a romana Lucina escondeu-o em sua casa, até que foi achado e o imperador o obrigou a vigiar o estábulo em que tinha transformado a igreja que tinha sido criada pelo pontífice na casa de Lucina.
Foi exilado pelo imperador Maxêncio, sob acusação de provocar desordens entre os cristãos de Roma que pactuaram com o paganismo para preservarem a vida e que desejavam retornar ao Cristianismo, uma vez terminada a perseguição de Diocleciano e dada a tolerância de Maxêncio.
Morrendo no exílio, o seu corpo foi recuperado e sepultado na catacumba de Priscila.
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Porto Editora – S. Marcelo I na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 16:51:49]. Disponível em
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