1 min
S. Nicolau I
Papa italiano, também conhecido como Nicolau o Grande, nascido por volta de 820, filho de Teodoro (um oficial romano de elevada posição) e servidor pontifical (regionarius), trabalhou para três papas até ser eleito. O seu papado ocorreu de 24 de abril de 858 a 13 de novembro de 867.
Chamou o bibliotecário Anastácio, que tinha sido antipapa, para se tornar seu conselheiro, dada a cultura grega que possuía.
Partidário da moral rigorosa, da estrutura hierárquica da Igreja e da justiça, desenvolveu grandes esforços para implementar estes conceitos. Entre estes esforços encontra-se a excomunhão do arcebispo João de Ravena, uma vez que este se apropriava do património do papa e humilhava os que dele dependiam. Foi julgado num sínodo em Roma e obrigado a informar sobre as nomeações de bispos e ir uma vez por ano a Roma prestar contas da administração, sendo–lhe então levantada a excomunhão.
Este papa sublinhou a superioridade do pontífice de Roma, tendo legitimado as ordenações presbiteriais do bispo Ebbo de Reims, antecessor de Hincmaro, que tinham sido anuladas por este último no sínodo de Soissons, e devolveu a Rotado de Soissons a dignidade episcopal que Hincmaro lhe tinha retirado por desobediência.
Anulou as atas do sínodo de Metz (862), onde se declarou inválido o casamento do imperador Lotário II com Teutberga, que aquele pretendia para poder legitimar os filhos tidos com a sua amante Waldrada e lhes legar os seus domínios, considerando o papa que o sacramento do matrimónio era indissolúvel.
No ano de 863 o papa convocou um sínodo em Roma, onde declarou que o legítimo patriarca de Bizâncio era Inácio, que tinha sido deposto por Fócio.
Bóris, o czar búlgaro, também recorreu por sua vez a Roma, pedindo que na Bulgária se estabelecesse uma sede metropolitana, algo que Fócio de Bizâncio lhe tinha negado. A aquiescência de Nicolau I a este pedido vinculou estreitamente as duas Igrejas, reforçando este facto a missão dos irmãos Cirilo e Metódio na Crimeia.
Estes acontecimentos preocuparam Fócio e o imperador de Bizâncio, que resolveram excomungar o papa Nicolau por heresia num concílio efetuado em 867 nesta mesma cidade.
Chamou o bibliotecário Anastácio, que tinha sido antipapa, para se tornar seu conselheiro, dada a cultura grega que possuía.
Partidário da moral rigorosa, da estrutura hierárquica da Igreja e da justiça, desenvolveu grandes esforços para implementar estes conceitos. Entre estes esforços encontra-se a excomunhão do arcebispo João de Ravena, uma vez que este se apropriava do património do papa e humilhava os que dele dependiam. Foi julgado num sínodo em Roma e obrigado a informar sobre as nomeações de bispos e ir uma vez por ano a Roma prestar contas da administração, sendo–lhe então levantada a excomunhão.
Este papa sublinhou a superioridade do pontífice de Roma, tendo legitimado as ordenações presbiteriais do bispo Ebbo de Reims, antecessor de Hincmaro, que tinham sido anuladas por este último no sínodo de Soissons, e devolveu a Rotado de Soissons a dignidade episcopal que Hincmaro lhe tinha retirado por desobediência.
Anulou as atas do sínodo de Metz (862), onde se declarou inválido o casamento do imperador Lotário II com Teutberga, que aquele pretendia para poder legitimar os filhos tidos com a sua amante Waldrada e lhes legar os seus domínios, considerando o papa que o sacramento do matrimónio era indissolúvel.
No ano de 863 o papa convocou um sínodo em Roma, onde declarou que o legítimo patriarca de Bizâncio era Inácio, que tinha sido deposto por Fócio.
Bóris, o czar búlgaro, também recorreu por sua vez a Roma, pedindo que na Bulgária se estabelecesse uma sede metropolitana, algo que Fócio de Bizâncio lhe tinha negado. A aquiescência de Nicolau I a este pedido vinculou estreitamente as duas Igrejas, reforçando este facto a missão dos irmãos Cirilo e Metódio na Crimeia.
Estes acontecimentos preocuparam Fócio e o imperador de Bizâncio, que resolveram excomungar o papa Nicolau por heresia num concílio efetuado em 867 nesta mesma cidade.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – S. Nicolau I na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-12 10:23:40]. Disponível em
Outros artigos
-
BizâncioRevista coimbrã, que publicou, entre 1923 e 1924, seis números, onde colaboraram João de Almeida, Lu...
-
FócioPatriarca da cidade de Constantinopla, onde nasceu provavelmente no ano 820. Quando Inácio, o patria...
-
RomaAspetos Geográficos Roma é a capital e a maior cidade de Itália. Está localizada na costa oeste da p...
-
RavenaCidade de Itália, capital da província com o seu próprio nome. Situa-se a 7 km do mar Adriático, na ...
-
AnastácioConhecido como Anastácio, o bibliotecário, uma vez que esta era a função exercida por esta culta per...
-
D. Carlos Ximenes BeloBispo residente e administrador apostólico da diocese de Díli entre 1983 e 2002. Nasceu em 1948, em
-
Pietro BemboCardeal e escritor italiano, nascido em 1470 e falecido em 1547, exerceu a função de secretário part
-
Bento IIIPapa italiano, era cardeal presbítero da igreja de São Calisto e foi o candidato apresentado contra
-
Bento XIIIPapa italiano, nascido a 2 de fevereiro de 1650, perto de Bari (em Gravina de Puglia), Pedro Francis
-
Jacques-Bénigne BossuetOrador francês, nasceu em 1627 e morreu em 1704, considerado uma das personalidades mais influentes
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – S. Nicolau I na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-12 10:23:40]. Disponível em