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Samuel Fuller
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Realizador norte-americano, Samuel Michael Fuller nasceu a 12 de agosto de 1912, em Worcester, Massachusetts, e faleceu a 30 de outubro de 1997, em Hollywood, California.

Aos 17 anos, começou a trabalhar no New York Journal como repórter criminal. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, Fuller foi incorporado no exército norte-americano que combateu na Europa.

Findo o conflito começou a escrever argumentos e romances de cordel alguns deles adaptados para cinema de série B.
Foi neste género que se estreou como realizador com I Shot Jesse James (1949), um western de baixo orçamento.

Em seguida, escreveu, produziu e dirigiu The Baron of Arizona (1950) onde Vincent Price surgiu a interpretar um barão de gado sem escrúpulos. Mas o primeiro título a trazer-lhe algum reconhecimento foi The Steel Helmet (1951), um melodrama situado na Guerra da Coreia.

A restrição financeira que afetava a produção dos seus filmes não impediu Fuller de continuar a produzir títulos com qualidade: Park Row (1952) aborda o ambiente num pequeno jornal em finais do século XIX.

O seu primeiro grande "filme de estúdio" foi Pickup on South Street (1953), um filme negro protagoniz adopor Richard Widmark onde este encarna um larápio que furta a carteira de uma agente secreta, carteira essa que contém um microfilme valioso. Este filme surpreendeu por Fuller ter optado por fazer uma análise violenta da condição humana da personagem principal, destacando as suas fraquezas físicas e mentais. Como tal, foi galardoado com o Leão de Bronze do Festival de Veneza. Ainda na mesma década, rodou Hell and High Water (1954), um filme de espionagem sobre uma missão americana ao Ártico e Run of the Arrow (1957), um western protagonizado por Rod Steiger e por Charles Bronson.

Na década de 60, os seus filmes desenvolveram um lado mais controverso: em Shock Corridor (1963) abordou o mundo dos asilos para doentes mentais e em The Naked Kiss (1964), desnudou a hipocrisia de uma pequena cidade americana aos olhos de uma prostituta.

Os fracos resultados de bilheteira levaram-no a trabalhar em televisão e após o flop do filme Shark! (O Devorador, 1969) com Burt Reynolds, Fuller instalou-se em França onde promoveu diversos workshops. Durante um deles, conheceu o realizador Wim Wenders que o convenceu a participar como ator nos filmes Der Amerikanische Freund (O Amigo Americano, 1977) e Hammett (Hammett, Detetive Privado, 1982).

No início da década de 80, regressou aos EUA para filmar The Big Red One (O Sargento da Força Um, 1980), um retrato da Segunda Guerra Mundial sobre um sargento veterano (Lee Marvin) e o seu pelotão de infantaria. O filme foi glorificado pela crítica mas não resultou muito bem em termos comerciais.

Em seguida, rodou novo título polémico: White Dog (1982) abordou o ódio racial na pele de uma jovem atriz (Kristy MacNichol) que acolhe um cão que fora treinado para atacar pessoas de raça negra. Voltou à Europa (onde granjeava uma aura de culto) e filmou Sans Espoir de Retour (Rua sem Regresso, 1989), uma adaptação do livro de David Goodis sobre um cantor rock que se envolve com a namorada de um líder mafioso e vê as suas cordas vocais destruídas.

O filme foi uma coprodução luso-francesa e contou com as participações de Keith Carradine, Filipe Ferrer e Sérgio Godinho.

O seu último trabalho foi o telefilme Le Jour du Chatiment (1990).

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Porto Editora – Samuel Fuller na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-03 14:31:29]. Disponível em
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