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Sardoal
Aspetos Geográficos
O concelho do Sardoal, do distrito de Santarém, localiza-se na Região Centro (NUT II), no Médio Tejo (NUT III). Situado nas proximidades da margem esquerda do rio Zêzere, é limitado a oeste pelas serras d'Aire e Candeeiros e faz fronteira a norte com o concelho de Vila de Rei (distrito de Castelo Branco), a sul e a oeste com Abrantes e a este com Mação.
No total, abrange uma área de cerca de 92,1 km2 e é constituído por quatro freguesias: Sardoal, Alcaravela, Santiago de Montalegre e Valhascos.
Em 2021, o concelho apresentava 3 526 habitantes.
O natural ou habitante de Sardoal denomina-se sardoalense.
História e Monumentos
O concelho remonta ao século XIV (1313), altura em que a rainha Santa Isabel lhe concedeu o primeiro foral. Mais tarde, a 22 de setembro de 1531, D. João III elevou Sardoal a vila.
No património arquitetónico e monumental são de destacar a Casa Grande, ou dos Almeidas (séc. XVIII), o Pelourinho do Sardoal, o Mosteiro de N. Sra. da Caridade e as igrejas de S. Tiago, de S. Mateus e Matriz do Sardoal (séc. XVI) e a Santa Casa da Misericórdia, todas elas com revestimento em azulejos dos séculos XVII e XVIII.
O centro histórico do Sardoal está classificado como Património de Interesse Nacional.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Entre as feiras no concelho, destacam-se: a Feira da Fossa, ou de S. Simão, no dia 28 de outubro; a Feira da primavera, no quarto domingo de maio, e outra feira, no segundo domingo de janeiro.
No Mercado do sardoal realiza-se de segunda a sábado uma feira diária de produtos alimentares.
As festas têm um cariz essencialmente religioso, destacando-se as Celebrações da Semana Santa, a Festa de S. Sebastião, a Festa de N. Sra. da Graça, a Festa do Sagrado Coração de Jesus e a Festa do Senhor dos Remédios, entre várias procissões e peregrinações.
A par com as festas existem também a Mostra Inter-Concelhia de Artesanato, a Festa da Flor e as comemorações do 25 de abril.
O Carnaval do Sardoal é também um acontecimento importante no concelho, com direito a cortejo e desfile de máscaras.
O feriado municipal é no dia 22 de setembro e coincide com a data em que o lugar do Sardoal foi elevado a vila, em 1531, por D. João III.
No que diz respeito ao artesanato, são típicos os leques de palha, a olaria, os bordados, a tecelagem, a cestaria e as miniaturas de alfaias agrícolas.
Economia
Os setores terciário e secundário são os responsáveis pelo emprego da maior parte da população. Apesar da tradição industrial da região (construção e obras públicas), este setor encontra-se pouco desenvolvido e o setor terciário está relacionado com pequenas empresas familiares de comércio e restauração, com comércio a retalho, com serviços e com a administração pública.
Apesar do crescente desinteresse pelo setor primário, traduzido na diminuição da população agrícola, o concelho ainda apresenta muitas características rurais, principalmente pela riqueza florestal (pinheiro bravo e eucalipto), por alguma atividade agrícola, nomeadamente a produção de produtos hortícolas, pomares, vinhas, cereais (milho) e pelo predomínio do olival. Quanto à atividade pecuária, destacam-se os caprinos, os ovinos e os suínos.
O concelho do Sardoal, do distrito de Santarém, localiza-se na Região Centro (NUT II), no Médio Tejo (NUT III). Situado nas proximidades da margem esquerda do rio Zêzere, é limitado a oeste pelas serras d'Aire e Candeeiros e faz fronteira a norte com o concelho de Vila de Rei (distrito de Castelo Branco), a sul e a oeste com Abrantes e a este com Mação.
No total, abrange uma área de cerca de 92,1 km2 e é constituído por quatro freguesias: Sardoal, Alcaravela, Santiago de Montalegre e Valhascos.
Em 2021, o concelho apresentava 3 526 habitantes.
O natural ou habitante de Sardoal denomina-se sardoalense.
História e Monumentos
O concelho remonta ao século XIV (1313), altura em que a rainha Santa Isabel lhe concedeu o primeiro foral. Mais tarde, a 22 de setembro de 1531, D. João III elevou Sardoal a vila.
No património arquitetónico e monumental são de destacar a Casa Grande, ou dos Almeidas (séc. XVIII), o Pelourinho do Sardoal, o Mosteiro de N. Sra. da Caridade e as igrejas de S. Tiago, de S. Mateus e Matriz do Sardoal (séc. XVI) e a Santa Casa da Misericórdia, todas elas com revestimento em azulejos dos séculos XVII e XVIII.
O centro histórico do Sardoal está classificado como Património de Interesse Nacional.
Entre as feiras no concelho, destacam-se: a Feira da Fossa, ou de S. Simão, no dia 28 de outubro; a Feira da primavera, no quarto domingo de maio, e outra feira, no segundo domingo de janeiro.
No Mercado do sardoal realiza-se de segunda a sábado uma feira diária de produtos alimentares.
As festas têm um cariz essencialmente religioso, destacando-se as Celebrações da Semana Santa, a Festa de S. Sebastião, a Festa de N. Sra. da Graça, a Festa do Sagrado Coração de Jesus e a Festa do Senhor dos Remédios, entre várias procissões e peregrinações.
A par com as festas existem também a Mostra Inter-Concelhia de Artesanato, a Festa da Flor e as comemorações do 25 de abril.
O Carnaval do Sardoal é também um acontecimento importante no concelho, com direito a cortejo e desfile de máscaras.
O feriado municipal é no dia 22 de setembro e coincide com a data em que o lugar do Sardoal foi elevado a vila, em 1531, por D. João III.
No que diz respeito ao artesanato, são típicos os leques de palha, a olaria, os bordados, a tecelagem, a cestaria e as miniaturas de alfaias agrícolas.
Economia
Os setores terciário e secundário são os responsáveis pelo emprego da maior parte da população. Apesar da tradição industrial da região (construção e obras públicas), este setor encontra-se pouco desenvolvido e o setor terciário está relacionado com pequenas empresas familiares de comércio e restauração, com comércio a retalho, com serviços e com a administração pública.
Apesar do crescente desinteresse pelo setor primário, traduzido na diminuição da população agrícola, o concelho ainda apresenta muitas características rurais, principalmente pela riqueza florestal (pinheiro bravo e eucalipto), por alguma atividade agrícola, nomeadamente a produção de produtos hortícolas, pomares, vinhas, cereais (milho) e pelo predomínio do olival. Quanto à atividade pecuária, destacam-se os caprinos, os ovinos e os suínos.
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Como referenciar
Porto Editora – Sardoal na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-11 22:16:59]. Disponível em
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