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Segóvia (cidade)
Cidade capital da província de Segóvia, que se encontra situada na vertente setentrional da serra de Guadarrama, a 68 quilómetros a noroeste de Madrid. A sua altitude é de 1005 metros. Construída em grande parte sobre uma rocha, rodeada por dois rios: o Eresma e o Clamores. Possui cerca de 55 400 habitantes (2004).
Com raízes celtibéricas, Segóvia foi uma cidade de grande importância já durante a colonização romana. A sua decadência começa no período visigodo, e acentua-se com a permanência dos Árabes na cidade. Reconquistada Castela, a cidade foi-se repovoando por cristãos procedentes do Norte da península e dos Piréneus. É na Idade Média que alcança o seu esplendor. Em 1474, é nesta cidade que se proclama Rainha de Castela Isabel, a Católica. No século XVIII Segóvia colonizou um amplo território. Desenvolveu uma poderosa indústria de panificação e inúmeros monumentos góticos foram construídos. Famílias aristocráticas e fabricantes de tecidos edificaram palácios urbanos com pátios e jardins de influência renascentista e brasões barrocos. A deslocação do centro de gravidade da economia espanhola em virtude da descoberta da América iniciou uma decadência, que os Borbons não puderam deter, e o empobrecimento no século XIX foi inevitável. Os seus principais monumentos são:
- o aqueduto, o mais emblemático da cidade e a obra civil romana mais importante em Espanha, com 166 arcos e 20 400 blocos de pedra granítica, construído sem qualquer tipo de argamassa;
- a catedral, que foi construída no reinado de Carlos V, após a destruição da velha catedral românica, está implantada no ponto mais alto da cidade, foi dedicada a Santa Maria e possui um museu no seu interior;
- e o Alcazar, corresponde a uma fortaleza. A sua localização constituía uma proteção. A fortaleza foi habitada já na época celta e posteriormente converteu-se em residência real (Alcazar), no século XIV. O Alcazar está localizado na Praça da Rainha Vitória Eugénia, no Passeio Juan II. No seu interior destacam-se diversas salas, como, por exemplo, a Sala dos Tronos, a Sala dos Reis e o Museu das Armas, e a torre de menagem.
A parte mais antiga da cidade está rodeada por uma muralha que possui 86 torres, que datam dos séculos XI e XII.
Segóvia foi declarada "Património da Humanidade" pela UNESCO em 1985 e possui duas áreas: a zona alta, amuralhada e de carácter medieval (de destacar três das sete portas de acesso que existiam ao longo da muralha), e a zona baixa, ou arredores, que está unida à zona alta pelo aqueduto romano. Com pouca indústria, que inclui a moagem, os curtumes, a olaria e a produção de licores, a cidade conservou a sua riqueza histórica, artística e cultural.
Com raízes celtibéricas, Segóvia foi uma cidade de grande importância já durante a colonização romana. A sua decadência começa no período visigodo, e acentua-se com a permanência dos Árabes na cidade. Reconquistada Castela, a cidade foi-se repovoando por cristãos procedentes do Norte da península e dos Piréneus. É na Idade Média que alcança o seu esplendor. Em 1474, é nesta cidade que se proclama Rainha de Castela Isabel, a Católica. No século XVIII Segóvia colonizou um amplo território. Desenvolveu uma poderosa indústria de panificação e inúmeros monumentos góticos foram construídos. Famílias aristocráticas e fabricantes de tecidos edificaram palácios urbanos com pátios e jardins de influência renascentista e brasões barrocos. A deslocação do centro de gravidade da economia espanhola em virtude da descoberta da América iniciou uma decadência, que os Borbons não puderam deter, e o empobrecimento no século XIX foi inevitável. Os seus principais monumentos são:
- o aqueduto, o mais emblemático da cidade e a obra civil romana mais importante em Espanha, com 166 arcos e 20 400 blocos de pedra granítica, construído sem qualquer tipo de argamassa;
- e o Alcazar, corresponde a uma fortaleza. A sua localização constituía uma proteção. A fortaleza foi habitada já na época celta e posteriormente converteu-se em residência real (Alcazar), no século XIV. O Alcazar está localizado na Praça da Rainha Vitória Eugénia, no Passeio Juan II. No seu interior destacam-se diversas salas, como, por exemplo, a Sala dos Tronos, a Sala dos Reis e o Museu das Armas, e a torre de menagem.
A parte mais antiga da cidade está rodeada por uma muralha que possui 86 torres, que datam dos séculos XI e XII.
Segóvia foi declarada "Património da Humanidade" pela UNESCO em 1985 e possui duas áreas: a zona alta, amuralhada e de carácter medieval (de destacar três das sete portas de acesso que existiam ao longo da muralha), e a zona baixa, ou arredores, que está unida à zona alta pelo aqueduto romano. Com pouca indústria, que inclui a moagem, os curtumes, a olaria e a produção de licores, a cidade conservou a sua riqueza histórica, artística e cultural.
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Como referenciar
Porto Editora – Segóvia (cidade) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-09 11:05:39]. Disponível em
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