1 min
Simões Lopes Neto
Escritor brasileiro, João Simões Lopes Neto, nascido a 9 de março de 1865, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e falecido a 14 de junho de 1916, na mesma cidade, foi considerado o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul.
Aos 13 anos, Simões Lopes Neto foi estudar para o Colégio Abílio, no Rio de Janeiro, regressando depois a Pelotas, onde se envolveu em diversos negócios, nomeadamente de vidros e destilaria. No entanto, estes negócios correram mal porque entretanto estalou a guerra civil no Rio Grande do Sul. Posteriormente, ainda montou uma fábrica de cigarros, outra de café e uma empresa para explorar prata.
A partir de outubro de 1893, sob o pseudónimo Serafim Bemol, Simões Lopes Neto, juntamente com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escreveu em folhetim A Mandinga, um poema em prosa. Ainda hoje não se sabe quem foram na realidade Sátiro Clemente e D. Salustiano, havendo quem defenda que eram mais dois pseudónimos de Simões Lopes Neto.
Apenas perto dos 45 anos, em 1910, publicou o seu primeiro livro, Cancioneiro Guasca. Seguiram-se, em 1912, 1913 e 1914, respetivamente, Contos Gauchescos, Lendas do Sul e Casos de Romualdo. Nas suas obras, o escritor de Pelotas valorizou imenso o gaúcho, tanto através da reprodução fiel dos costumes como da linguagem crioulos. Ajudou a fundar em 1899 a União Gaúcha, instituição destinada a defender o tradicionalismo gaúcho, que depois alterou o nome para União Gaúcha João Simões Lopes Neto.
Apenas depois da sua morte a sua obra obteve reconhecimento da crítica e do público, tendo, inclusivamente, sido editada no estrangeiro. O seu talento foi particularmente reconhecido depois de em 1949 ter sido lançada uma edição crítica de Contos Gauchescos e Lendas do Sul. Esta última obra foi a primeira em idioma português a ser publicada na rede mundial de computadores pelo Projeto Gutenberg, destinado a divulgar gratuitamente grandes clássicos da literatura mundial.
Simões Lopes Neto foi também jornalista, tendo começado no jornal de Pelotas Pátria e passado, posteriormente, pelo Diário Popular e A Opinião Pública.
Simões Lopes Neto morreu a 14 de junho de 1916, na sua terra natal, Pelotas, vítima de uma úlcera. Após a sua morte foi publicado, em 1955, Terra Gaúcha, uma obra inacabada.
Aos 13 anos, Simões Lopes Neto foi estudar para o Colégio Abílio, no Rio de Janeiro, regressando depois a Pelotas, onde se envolveu em diversos negócios, nomeadamente de vidros e destilaria. No entanto, estes negócios correram mal porque entretanto estalou a guerra civil no Rio Grande do Sul. Posteriormente, ainda montou uma fábrica de cigarros, outra de café e uma empresa para explorar prata.
A partir de outubro de 1893, sob o pseudónimo Serafim Bemol, Simões Lopes Neto, juntamente com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escreveu em folhetim A Mandinga, um poema em prosa. Ainda hoje não se sabe quem foram na realidade Sátiro Clemente e D. Salustiano, havendo quem defenda que eram mais dois pseudónimos de Simões Lopes Neto.
Apenas perto dos 45 anos, em 1910, publicou o seu primeiro livro, Cancioneiro Guasca. Seguiram-se, em 1912, 1913 e 1914, respetivamente, Contos Gauchescos, Lendas do Sul e Casos de Romualdo. Nas suas obras, o escritor de Pelotas valorizou imenso o gaúcho, tanto através da reprodução fiel dos costumes como da linguagem crioulos. Ajudou a fundar em 1899 a União Gaúcha, instituição destinada a defender o tradicionalismo gaúcho, que depois alterou o nome para União Gaúcha João Simões Lopes Neto.
Apenas depois da sua morte a sua obra obteve reconhecimento da crítica e do público, tendo, inclusivamente, sido editada no estrangeiro. O seu talento foi particularmente reconhecido depois de em 1949 ter sido lançada uma edição crítica de Contos Gauchescos e Lendas do Sul. Esta última obra foi a primeira em idioma português a ser publicada na rede mundial de computadores pelo Projeto Gutenberg, destinado a divulgar gratuitamente grandes clássicos da literatura mundial.
Simões Lopes Neto foi também jornalista, tendo começado no jornal de Pelotas Pátria e passado, posteriormente, pelo Diário Popular e A Opinião Pública.
Simões Lopes Neto morreu a 14 de junho de 1916, na sua terra natal, Pelotas, vítima de uma úlcera. Após a sua morte foi publicado, em 1955, Terra Gaúcha, uma obra inacabada.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Simões Lopes Neto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-11 20:26:23]. Disponível em
Outros artigos
-
PátriaPoema de Guerra Junqueiro dedicado à memória de José Falcão, ainda inspirado pelas consequências soc...
-
Rio Grande do SulO estado do Rio Grande do Sul fica situado na região Sul do Brasil bem como os estados de Paraná e S...
-
Rio de JaneiroCapital do estado brasileiro do Rio de Janeiro. Situa-se à entrada da vasta baía da Guanabara. A baí...
-
AnátemaPrimeira novela de Camilo Castelo Branco, publicada em 1851, inspirada num episódio de Notre Dame de
-
Anacephaleoses da Monarquia LusitanaEste poema épico da autoria de Manuel Bocarro Francês, publicado em 1624, é formado por quatro parte
-
Cartas de AmorRomance pertencente à rubrica Comédia Burguesa, que narra, sob a forma epistolar, a evolução da paix
-
Só Para o Meu Amor é Sempre maioEsta obra colige a correspondência trocada entre António José Saraiva e a sua futura esposa durante
-
Os Meus AmoresVolume de contos rústicos, de Trindade Coelho, que conheceu três edições sucessivas em vida do autor
-
Tia Suzana, Meu AmorNarrativa de memórias desencadeadas pela reflexão sobre a verdade do suicídio coletivo de um casal,
-
Noite de AngústiaIvanga, velha escrava do feiticeiro Salemo, é obrigada a matar, por ordem do seu senhor, Capula, a s
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Simões Lopes Neto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-11 20:26:23]. Disponível em