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síntese de uma fibra - Rayon
O rayon é um material têxtil artificial formado por celulose, substância vegetal, ou por compostos de celulose purificados e constitui uma fibra semissintética.
Há vários processos de sintetizar rayon. Laboratorialmente o processo mais comum é a chamada síntese do rayon cupramónio. A fibra possui este nome porque se obtém a partir da dissolução da celulose numa solução do ião tetraminocobre (II).
Hoje em dia a produção industrial destas fibras é escassa, uma vez que existem processos mais económicos. No entanto, estas ainda se usam no fabrico de certos tecidos, uma vez que são muito finas, macias e resistentes, e em aplicações especiais, nomeadamente nas fibras ocas e filmes de rins artificiais da maior parte das unidades de diálise.
Para a realização da experiência de síntese de uma fibra (rayon), é necessário o seguinte material: balança analítica, copo de precipitação, papel de filtro, agitador magnético, cristalizador, pipeta de Pasteur, conta-gotas e agulha de croché.
Os reagentes utilizados são os seguintes: sulfato de cobre (II) penta-hidratado, solução aquosa de NH3 a 25% e ácido sulfúrico 0,5 mol/dm3.
Começa-se por preparar a uma solução de hidróxido de cobre (II) deitando 125 ml de água num copo de precipitação de 500 ml e adiciona-se sulfato de cobre agitando até se obter uma solução saturada. Adiciona-se gota a gota, e com agitação constante, amónia concentrada até aparecer uma cor verde azulada e se formar um precipitado. Filtra-se esta mistura utilizando um papel de filtro e lava-se o precipitado rejeitando o filtrado.
Em seguida, coloca-se o papel de filtro com o precipitado dentro do copo e junta-se mais alguns pedaços de papel de filtro (tem celulose).
Coloca-se esta mistura sobre um agitador magnético e adiciona-se 100 ml de amónia concentrada. Liga-se o agitador e mantém-se a agitação até todo o papel de filtro se dissolver. Esta operação demora sensivelmente meia hora.
Num cristalizador deita-se 200 ml de ácido sulfúrico e em seguida, enche-se uma pipeta de Pasteur com solução de sulfato de cobre (II) penta-hidratado e com o auxilio de um conta-gotas coloca-se a ponta da pipeta abaixo da superfície do ácido e esguicha-se lentamente para dentro do ácido. Se se aplicar uma pressão constante consegue-se obter um fio fino de rayon. Espera-se alguns minutos e quando o fio ficar branco, retira-se o fio com uma agulha de croché lavando-o e secando-o muito bem.
Há vários processos de sintetizar rayon. Laboratorialmente o processo mais comum é a chamada síntese do rayon cupramónio. A fibra possui este nome porque se obtém a partir da dissolução da celulose numa solução do ião tetraminocobre (II).
Hoje em dia a produção industrial destas fibras é escassa, uma vez que existem processos mais económicos. No entanto, estas ainda se usam no fabrico de certos tecidos, uma vez que são muito finas, macias e resistentes, e em aplicações especiais, nomeadamente nas fibras ocas e filmes de rins artificiais da maior parte das unidades de diálise.
Para a realização da experiência de síntese de uma fibra (rayon), é necessário o seguinte material: balança analítica, copo de precipitação, papel de filtro, agitador magnético, cristalizador, pipeta de Pasteur, conta-gotas e agulha de croché.
Os reagentes utilizados são os seguintes: sulfato de cobre (II) penta-hidratado, solução aquosa de NH3 a 25% e ácido sulfúrico 0,5 mol/dm3.
Começa-se por preparar a uma solução de hidróxido de cobre (II) deitando 125 ml de água num copo de precipitação de 500 ml e adiciona-se sulfato de cobre agitando até se obter uma solução saturada. Adiciona-se gota a gota, e com agitação constante, amónia concentrada até aparecer uma cor verde azulada e se formar um precipitado. Filtra-se esta mistura utilizando um papel de filtro e lava-se o precipitado rejeitando o filtrado.
Em seguida, coloca-se o papel de filtro com o precipitado dentro do copo e junta-se mais alguns pedaços de papel de filtro (tem celulose).
Coloca-se esta mistura sobre um agitador magnético e adiciona-se 100 ml de amónia concentrada. Liga-se o agitador e mantém-se a agitação até todo o papel de filtro se dissolver. Esta operação demora sensivelmente meia hora.
Num cristalizador deita-se 200 ml de ácido sulfúrico e em seguida, enche-se uma pipeta de Pasteur com solução de sulfato de cobre (II) penta-hidratado e com o auxilio de um conta-gotas coloca-se a ponta da pipeta abaixo da superfície do ácido e esguicha-se lentamente para dentro do ácido. Se se aplicar uma pressão constante consegue-se obter um fio fino de rayon. Espera-se alguns minutos e quando o fio ficar branco, retira-se o fio com uma agulha de croché lavando-o e secando-o muito bem.
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Como referenciar
Porto Editora – síntese de uma fibra - Rayon na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 03:11:57]. Disponível em
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