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trabalho infantil
O trabalho infantil é um dos grandes dramas sociais do mundo.
Desde sempre, as crianças trabalharam, ajudando as famílias nos campos e nos ofícios, com maior ou menor intensidade. A extrema fragilidade dos meios de subsistência, no tempo em que as técnicas de produção e a organização social eram precárias, a isso obrigavam, pois era necessária a colaboração de todos. O advento da Revolução Agrícola e da Revolução Industrial trouxe novos dados: nas minas e nas fábricas, as crianças passaram a fazer parte do operariado, cumprindo jornadas de trabalho de quinze ou dezasseis horas.
Hoje em dia, porém, reconhece-se que o trabalho tem consequências extremamente negativas sobre a saúde e o crescimento da criança. O normal desenvolvimento físico, psíquico, social e emocional da pessoa tem exigências que não se coadunam com a disciplina do trabalho. Por outro lado, a generalidade das crianças que trabalham não frequenta a escola, ainda que a escolaridade, a um nível básico, seja mencionada na Convenção dos Direitos da Criança.
A UNICEF estima que uma em cada quatro crianças do Terceiro Mundo e dos países em vias de desenvolvimento, sobretudo asiáticos e africanos, tem que trabalhar para reforçar o orçamento da família. São mais de 250 milhões de crianças que trabalham em condições sanitárias por vezes deficientes, durante um número de horas excessivo, mesmo para adultos, por salários extremamente baixos, sem qualquer tipo de apoio social. As crianças são mão de obra dócil e barata, fácil de explorar.
A resolução do problema passa pelo desenvolvimento económico dos países mais pobres, de forma a erradicar a miséria; pela promulgação e pelo cumprimento de legislação que garanta os direitos da criança (escolaridade obrigatória, estabelecimento de uma idade mínima legal para trabalhar, etc.); e pela própria pressão dos cidadãos dos países desenvolvidos, que podem recusar-se a consumir produtos que sabem ter sido feitos com recurso ao trabalho infantil.
Desde sempre, as crianças trabalharam, ajudando as famílias nos campos e nos ofícios, com maior ou menor intensidade. A extrema fragilidade dos meios de subsistência, no tempo em que as técnicas de produção e a organização social eram precárias, a isso obrigavam, pois era necessária a colaboração de todos. O advento da Revolução Agrícola e da Revolução Industrial trouxe novos dados: nas minas e nas fábricas, as crianças passaram a fazer parte do operariado, cumprindo jornadas de trabalho de quinze ou dezasseis horas.
Hoje em dia, porém, reconhece-se que o trabalho tem consequências extremamente negativas sobre a saúde e o crescimento da criança. O normal desenvolvimento físico, psíquico, social e emocional da pessoa tem exigências que não se coadunam com a disciplina do trabalho. Por outro lado, a generalidade das crianças que trabalham não frequenta a escola, ainda que a escolaridade, a um nível básico, seja mencionada na Convenção dos Direitos da Criança.
A resolução do problema passa pelo desenvolvimento económico dos países mais pobres, de forma a erradicar a miséria; pela promulgação e pelo cumprimento de legislação que garanta os direitos da criança (escolaridade obrigatória, estabelecimento de uma idade mínima legal para trabalhar, etc.); e pela própria pressão dos cidadãos dos países desenvolvidos, que podem recusar-se a consumir produtos que sabem ter sido feitos com recurso ao trabalho infantil.
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Como referenciar
Porto Editora – trabalho infantil na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-12 23:30:07]. Disponível em
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