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Trio Mocotó
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Banda brasileira fundada em 1968, em São Paulo, Brasil. Nereu "Gargalo", João Parahyba e Fritz "Escovão" tocavam na casa noturna Jogral, um dos pontos de encontro da música brasileira no final da década de 60. Em 1969, com a chegada da minissaia ao Brasil, as pernas expostas das brasileiras recebiam a designação de "mocotó" e o trio de amigos achou que essa seria uma boa expressão para batizar o projeto musical que tinham decidido criar. Tocando regularmente no Jogral, teriam chance de acompanhar os músicos que ali se apresentavam, casos de Nelson Cavaquinho, Cartola, Clementina de Jesus, Jorge Ben Jor, entre outros, e mesmo algumas figuras internacionais, como Duke Ellington, Oscar Peterson ou Earl Hines. A parceria com Jorge Ben seria mantida por uns tempos, popularizando um estilo samba-rock que o Brasil não ouvira antes. O trio esteve presente nas gravações de faixas como "Que Pena", "Domingas", "Take it Easy My Brother Charles" e "País Tropical". Nesse período, participaram no Festival Internacional da Canção duas vezes, uma com Jorge Ben, com a canção "Charles Anjo 45", e outra, como convidados de Erlon Chaves e Banda Veneno, com a faixa "Eu Quero Mocotó", escrita por Jorge Ben. No MIDEM, evento organizado pelas editoras europeias e que apresentava novos artistas a empresários, editores e críticos internacionais, o Trio Mocotó, acompanhando o amigo Jorge Ben, rompeu o protocolo de não fazer encores, tocando seis vezes a canção "Domingas". Com a consagração, partiriam em digressão internacional, inclusivamente gravando um disco ao vivo com Jorge Ben.

Ao desembarcarem em São Paulo, depois de terem participado com Jorge e Toquinho na gravação da canção "Que Maravilha", são convidados por Vinicius de Moraes para algumas sessões de gravação, de onde saíram os sucessos "Tarde em Itapoã" e "Regra Três". Inaugurando uma nova fase na carreira do grupo, protagonizam o espetáculo Encontro, ao lado de Vinicius, Toquinho e Marília Medalha. A primeira gravação a solo chegaria em 1969, com a faixa "Coqueiro Verde", composta por Erasmo e Roberto Carlos. O longa-duração seria lançado dois anos depois, contando com a colaboração de amigos do trio, como César Camargo Mariano, Rubão Sabino, Toninho Pinheiro e Laércio de Freitas. As composições eram de Ivan Lins, Jorge Ben, Erasmo, Roberto Carlos e Tim Maia (a primeira gravação de "Meu País"). Nos anos seguintes, e com mais duas edições discográficas, o grupo encontra algumas dificuldades de aceitação da sua música e desmembra-se no final de 1975.

O regresso seria motivado pela descoberta do material do Trio Mocotó pelos principais DJ's da música brasileira, casos de Marky e Xerxes, que usaram samples do grupo. A mudança do cenário musical brasileiro, com uma nova vaga de samba-rock e o interesse do produtor Beco Dranoff em voltar a gravar com o Trio suscitariam o regresso, com o aclamado Samba Rock. No final de 2002, Fritz abandona o projeto e os outros dois membros do trio recrutam Skowa, músico apreciado no Brasil desde a década de 80, com a banda Skowa e a Máfia. A este juntaram-se, pouco depois, Giba Pinto (baixo), Rogério Rochilitz (teclas e programações), Janja Gomes (viola) e Vítor São José (percussão). Os anos seguintes ficariam marcados por extensas digressões internacionais, em diversos países europeus, nos Estados Unidos e no Japão.
Discografia
1969, Jorge Ben
1970, Força Bruta
1971, Muita Zorra
1972, De TM a JB
1972, Os Maiores Sambas Enredos
1973, Trio Mocotó
1975, Trio Mocotó
2002, Samba Rock
2003, Beleza Beleza Beleza

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Como referenciar
Porto Editora – Trio Mocotó na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-02 17:12:31]. Disponível em

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