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Ugarit
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Aqui floresceu uma civilização da Idade do Bronze do Próximo Oriente (Bronze III).
Ugarit e o seu porto, atualmente Ras Shamra e Minet el Beida constituíram o centro de uma grande rede comercial e cultural que se estendia por todo o Levante e ia até à Anatólia e à Grécia.
O reino de Ugarit já se conhecia antes da descoberta das ruínas de Ras Shamra (antiga cidade-reino de Ugarit) em 1928, uma vez que já eram conhecidas as citações feitas a este reino nas cartas de Tell Amarna.
No 2.º milénio a. C., esta cidade-reino estava sob a influência política e cultural do Egito e mantinha relações com todos os povos vizinhos, apoiando, militarmente, os hititas.
Por volta de 1800 a. C., Ugarit sofreu a invasão dos hurritas e, em 1200 a. C., a dos povos egeo-minóicos.
O período de grande apogeu desta cidade foi na segunda metade do 2.º milénio (1440-1360 a. C.), no reinado de Niqmadu II.
Porém, foram ficando cada vez mais dependentes dos hititas, como o atestam os numerosos tratados com os Hititas que foram encontrados nos arquivos reais.
No início do século XII a. C., Ugarit foi incendiada e destruída durante a invasão dos povos do mar.
Ugarit era uma cidade amuralhada que possuía uma terra fértil, bem irrigada e uma floresta.
Esta cidade funcionava como um mercado, onde se fazia uma troca direta. A Ugarit chegavam, para além das caravanas de burros vindas da Síria, Mesopotâmia e da Anatólia, barcos de Chipre, Creta e do mar Egeu, para trocarem os seus produtos com os mercadores de Canaã e do Egito.
Ugarit possuía ainda inúmeras indústrias (têxtil, metais, marfins, madeira, cerâmica, artesanato...) que transformavam a matéria-prima em artefactos para serem comercializados.
Estudos feitos a navios dos séculos XIV e XIII a. C. mostraram a variedade de produtos que eram transportados e comercializados nestes navios (cobre, estanho, vidro, colares de faiança e âmbar, cerâmicas, marfim, joias, tecidos e gado).
Os numerosos artefactos encontrados nestes navios provam ainda a existência de diferentes medidas de peso.
A importância de Ugarit, para além de ter sido um ponto fulcral de comércio aonde convergiam povoações de todo o Levante, advém-lhe do facto de nesta cidade terem sido encontradas tábuas de argila em alfabeto cuneiforme, contendo textos administrativos, económicos, jurídicos e religiosos em língua acádia, classificada como pertencente ao grupo das línguas semitas ligadas ao hebraico do Antigo Testamento.
O estudo destas tábuas revelou uma forte relação com a literatura dos hebreus que foi o grupo que veio a habitar Canaã, isto é, permitiu um conhecimento mais apurado da religião da Síria e da Palestina, antes da entrada dos judeus.
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Como referenciar
Porto Editora – Ugarit na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 10:21:17]. Disponível em

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