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United Artists
Companhia cinematográfica norte-americana fundada a 5 de fevereiro de 1919, por quatro "lendas" de Hollywood: Mary Pickford, Charles Chaplin, Douglas Fairbanks e D.W. Griffith. O seu objetivo era criar uma empresa independente que enfrentasse os todo-poderosos grandes estúdios que faziam fortunas à custa dos talentos dos artistas. Como o nome indica, era uma companhia detida por artistas e para defesa dos artistas. Usaram inicialmente uma propriedade de Pickford e Fairbanks, conhecida como Pickford-Fairbanks Studio, mais tarde batizado United Artists Studio.
Muitas figuras importantes do cinema iniciaram as suas carreiras nos primórdios do estúdio, como é o caso do seu fundador Charles Chaplin, que aqui produziu, realizou e interpretou alguns dos seus melhores filmes: The Gold Rush (A Quimera do Ouro, 1925), City Lights (Luzes da Cidade, 1931) ou Modern Times (Tempos Modernos, 1936). Na "idade dourada" de Hollywood, para além de Chaplin, a United Artists produziu e distribuiu filmes de produtores independentes como Walt Disney, Alexander Korda e David Selznick.
Nos anos 50, a empresa mudou um pouco o seu cariz maioritariamente de distribuidora para o de grande estúdio. Novos produtores independentes surgiram, como foi o caso de Stanley Kramer, com filmes como High Noon (O Comboio Apitou Três Vezes, 1952) ou It's a Mad, Mad, Mad, Mad World (O Mundo Maluco, 1963). Distribuiu ainda filmes como Vera Cruz (1954) ou Marty (1955), produzidos por Burt Lancaster e Harold Hecht.
Os anos 60 foram bastante prolíficos, com o início de duas séries cinematográficas históricas: a de A Pantera Cor-de-Rosa, de Blake Edwards, e a dos filmes de James Bond, com o primeiro filme - Dr. No (007 - Agente Secreto, 1962) - a ser interpretado por Sean Coonery. Deu também a ver, nos EUA, os filmes dos Beatles A Hard Day's Night (1964) e Help! (1965). Destaque ainda para os western spaghetti de Sergio Leone, ou filmes como West Side Story (Amor Sem Barreiras, 1961) e Midnight Cowboy (O Cowboy da Meia-Noite, 1968). Ainda nesta década, a United Artists estabeleceu o seu departamento televisivo - responsável por séries de sucesso como The Fugitive (O Fugitivo) –, lançou uma divisão discográfica e difundiu curtas-metragens de animação, nomeadamente as referentes à Pantera Cor-de-Rosa, entretanto famosa.
A década de 70 cimentou a importância da companhia, que lançou estrelas como Sylvester Stallone (na série Rocky), Sissy Spacek (com Carrie, 1976) ou Woody Allen - Sleeper (O Herói do Ano 2000, 1973), Annie Hall (1977) e Manhattan (1979). Na mesma altura, tornou-se a responsável pela distribuição dos filmes da MGM.
Os anos 80 começaram com uma produção que quase conduziu a companhia à falência: Heaven's Gate (Às Portas do Céu, 1981), de Michael Cimino, uma produção caríssima que gerou um enorme flop. Na sequência deste fracasso comercial, foi adquirida pela MGM. Não tardou muito a conseguir recompor-se financeiramente, graças ao sucesso das séries de Rocky e dos filmes de 007.
Durante a década de 90, houve um longo período em que o estúdio não lançou qualquer filme, mas acabou por voltar com mais filmes de James Bond e de A Pantera Cor-de-Rosa.
Passou a ser conhecida como uma "divisão da MGM", produzindo e lançando maioritariamente independentes, como o documentário de Michael Moore Bowling for Columbine (2002) ou No Man's Land (Terra de Ninguém, 2002), de Danis Tanovic.
Muitas figuras importantes do cinema iniciaram as suas carreiras nos primórdios do estúdio, como é o caso do seu fundador Charles Chaplin, que aqui produziu, realizou e interpretou alguns dos seus melhores filmes: The Gold Rush (A Quimera do Ouro, 1925), City Lights (Luzes da Cidade, 1931) ou Modern Times (Tempos Modernos, 1936). Na "idade dourada" de Hollywood, para além de Chaplin, a United Artists produziu e distribuiu filmes de produtores independentes como Walt Disney, Alexander Korda e David Selznick.
Nos anos 50, a empresa mudou um pouco o seu cariz maioritariamente de distribuidora para o de grande estúdio. Novos produtores independentes surgiram, como foi o caso de Stanley Kramer, com filmes como High Noon (O Comboio Apitou Três Vezes, 1952) ou It's a Mad, Mad, Mad, Mad World (O Mundo Maluco, 1963). Distribuiu ainda filmes como Vera Cruz (1954) ou Marty (1955), produzidos por Burt Lancaster e Harold Hecht.
Os anos 60 foram bastante prolíficos, com o início de duas séries cinematográficas históricas: a de A Pantera Cor-de-Rosa, de Blake Edwards, e a dos filmes de James Bond, com o primeiro filme - Dr. No (007 - Agente Secreto, 1962) - a ser interpretado por Sean Coonery. Deu também a ver, nos EUA, os filmes dos Beatles A Hard Day's Night (1964) e Help! (1965). Destaque ainda para os western spaghetti de Sergio Leone, ou filmes como West Side Story (Amor Sem Barreiras, 1961) e Midnight Cowboy (O Cowboy da Meia-Noite, 1968). Ainda nesta década, a United Artists estabeleceu o seu departamento televisivo - responsável por séries de sucesso como The Fugitive (O Fugitivo) –, lançou uma divisão discográfica e difundiu curtas-metragens de animação, nomeadamente as referentes à Pantera Cor-de-Rosa, entretanto famosa.
A década de 70 cimentou a importância da companhia, que lançou estrelas como Sylvester Stallone (na série Rocky), Sissy Spacek (com Carrie, 1976) ou Woody Allen - Sleeper (O Herói do Ano 2000, 1973), Annie Hall (1977) e Manhattan (1979). Na mesma altura, tornou-se a responsável pela distribuição dos filmes da MGM.
Os anos 80 começaram com uma produção que quase conduziu a companhia à falência: Heaven's Gate (Às Portas do Céu, 1981), de Michael Cimino, uma produção caríssima que gerou um enorme flop. Na sequência deste fracasso comercial, foi adquirida pela MGM. Não tardou muito a conseguir recompor-se financeiramente, graças ao sucesso das séries de Rocky e dos filmes de 007.
Durante a década de 90, houve um longo período em que o estúdio não lançou qualquer filme, mas acabou por voltar com mais filmes de James Bond e de A Pantera Cor-de-Rosa.
Passou a ser conhecida como uma "divisão da MGM", produzindo e lançando maioritariamente independentes, como o documentário de Michael Moore Bowling for Columbine (2002) ou No Man's Land (Terra de Ninguém, 2002), de Danis Tanovic.
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Como referenciar
Porto Editora – United Artists na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 12:28:32]. Disponível em
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