2 min
Viva o Gordo
Programa humorístico brasileiro produzido pela Rede Globo para a TV Globo e estreado a 9 de maio de 1981. O último programa foi para o ar a 15 de dezembro de 1987.
Em Portugal, o programa estreou em 1986 na RTP, fazendo muito sucesso junto do público.
Realizado por Cecil Thiré, foi o primeiro programa de humor integralmente liderado por Jô Soares, que já tinha anteriormente participado em alguns programas na TV Globo, como por exemplo no Planeta dos Homens (1976). Exibido semanalmente, apresentava um tema principal em cada programa, com personagens baseadas no tema, representadas por Jô Soares e pelo restante elenco, além da participação de convidados especiais. O genérico do programa, um verdadeiro êxito, foi criado por Hans Donner, e foi sendo alterado ao longo dos anos.
Viva o Gordo tinha alguns sketches que fizeram sucesso entre o público, como é o caso da personagem Zé (Jô Soares), um operário que se mostrava surpreendido com as notícias que o amigo Juca (Flávio Migliaccio) lia nos jornais. Jô Soares encarnava ainda outras personagens: o Sr. Roseira, um velhote; Bô Francineide, uma atriz porno, sempre acompanhada da porno-mãe (Henriqueta Brieba); Sebá, o último exilado que se preparava para voltar ao Brasil e ligava para saber as últimas notícias do país, acabando por desistir da ideia; Gelatina, um polícia que tinha medo de roubos e de assaltos; o Reizinho, o rei que vivia preocupado com os problemas da sua corte e tinha os conselhos da Eminência (Eliezer Motta) e do Bobo da Corte (Flávio Migliaccio).
No ano de 1982, com a entrada de Luís Fernando Veríssimo na equipa de argumentistas, foram criadas mais personagens: Capitão Gay, o super-herói trapalhão defensor das minorias; o Ventríloquo; o Menino, o Ceguinho e a Sogra. Havia também o "Jornal do Gordo" dirigido a pessoas que não ouvem bem: o apresentador lia as notícias e Jô Soares, com um gramofone, gritava, gesticulava e usava diferentes objetos para dar vida à notícia.
Em 1983, o programa deixou de abordar um tema específico por semana e passou a tratar diferentes assuntos em todos os programas, dando-se também mais ênfase à política. Em 1985, Jô Soares inventou 13 novas personagens, entre eles a Anabela, uma repórter que só cobria tragédias; Don Casqueta, um chefe da máfia, e Domingão, um profissional de futebol. Ainda nesse ano, Viva o Gordo ganhou o prémio de Melhor Programa Humorístico da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Em 1987, Jô Soares assina contrato com a SBT para apresentar um programa de entrevistas e deixa a TV Globo, facto que origina o cancelamento de Viva o Gordo.
Em Portugal, o programa estreou em 1986 na RTP, fazendo muito sucesso junto do público.
Realizado por Cecil Thiré, foi o primeiro programa de humor integralmente liderado por Jô Soares, que já tinha anteriormente participado em alguns programas na TV Globo, como por exemplo no Planeta dos Homens (1976). Exibido semanalmente, apresentava um tema principal em cada programa, com personagens baseadas no tema, representadas por Jô Soares e pelo restante elenco, além da participação de convidados especiais. O genérico do programa, um verdadeiro êxito, foi criado por Hans Donner, e foi sendo alterado ao longo dos anos.
Viva o Gordo tinha alguns sketches que fizeram sucesso entre o público, como é o caso da personagem Zé (Jô Soares), um operário que se mostrava surpreendido com as notícias que o amigo Juca (Flávio Migliaccio) lia nos jornais. Jô Soares encarnava ainda outras personagens: o Sr. Roseira, um velhote; Bô Francineide, uma atriz porno, sempre acompanhada da porno-mãe (Henriqueta Brieba); Sebá, o último exilado que se preparava para voltar ao Brasil e ligava para saber as últimas notícias do país, acabando por desistir da ideia; Gelatina, um polícia que tinha medo de roubos e de assaltos; o Reizinho, o rei que vivia preocupado com os problemas da sua corte e tinha os conselhos da Eminência (Eliezer Motta) e do Bobo da Corte (Flávio Migliaccio).
No ano de 1982, com a entrada de Luís Fernando Veríssimo na equipa de argumentistas, foram criadas mais personagens: Capitão Gay, o super-herói trapalhão defensor das minorias; o Ventríloquo; o Menino, o Ceguinho e a Sogra. Havia também o "Jornal do Gordo" dirigido a pessoas que não ouvem bem: o apresentador lia as notícias e Jô Soares, com um gramofone, gritava, gesticulava e usava diferentes objetos para dar vida à notícia.
Em 1983, o programa deixou de abordar um tema específico por semana e passou a tratar diferentes assuntos em todos os programas, dando-se também mais ênfase à política. Em 1985, Jô Soares inventou 13 novas personagens, entre eles a Anabela, uma repórter que só cobria tragédias; Don Casqueta, um chefe da máfia, e Domingão, um profissional de futebol. Ainda nesse ano, Viva o Gordo ganhou o prémio de Melhor Programa Humorístico da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Em 1987, Jô Soares assina contrato com a SBT para apresentar um programa de entrevistas e deixa a TV Globo, facto que origina o cancelamento de Viva o Gordo.
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Como referenciar
Porto Editora – Viva o Gordo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-12 16:49:52]. Disponível em
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Porto Editora – Viva o Gordo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-12 16:49:52]. Disponível em