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Voltaire
Escritor francês, nascido a 21 de novembro de 1694, em Paris, e falecido na mesma cidade a 30 de maio de 1778, ano em que tinha ido à capital francesa e se tinha filiado na maçonaria. François Marie Arouet, que passou à posteridade com o nome de Voltaire, era filho de François Arouet, notário, e de Marie Marguerite Daumart.
Estudou a partir de 1704 no colégio jesuíta Louis-le-Grand e em 1713 tornou-se secretário da embaixada francesa em Haia. Ao longo da sua vida exerceu diversas profissões, como as de relojoeiro, de arquiteto e de agricultor.
Escreveu versos críticos sobre Filipe II de Orleães, então regente do trono francês, que ao serem publicados em panfletos fizeram com que fosse preso na Bastilha durante quase um ano. Neste período de tempo dedicou-se a escrever um poema sobre Henrique IV (publicado em Genebra em 1723 com o nome de Poème de la ligue) e a tragédia Édipo, esta última estreada no Théatre Français em 1718, data em que adotou o pseudónimo de Voltaire.
Em 1726 seria de novo encarcerado na Bastilha devido a um desentendimento com o Cavaleiro de Rohan, e quando saiu passou três anos em Inglaterra. A partir de 1750 passou a frequentar a corte prussiana de Frederico II, e quando saiu desta, em 1753, foi para a de Catarina II da Rússia.
Em 1746 foi admitido na Academia Francesa e a partir de 1755 viveu na Suíça, perto de Genebra, dedicando-se a redigir uma obra literária e filosófica centrada nas leis sociais, que deveriam basear-se numa conceção de justiça universal. A ideia de justiça, de paz e de tolerância perpassou toda a sua produção, tanto no que diz respeito às relações inter-religiosas como aos demais âmbitos da vida humana.
Voltaire, um teísta - não sendo ateu, não acredita porém no providencialismo, como se vê na sua obra Cândido, mas reconhece a existência de um "geómetra" do universo -, atacou diversas vezes a Igreja Católica. Defensor da tolerância religiosa, não deixou de se fazer notar pela sua escrita crítica, satírica até, atenta ao mundo, mas acreditando na plenitude do Homem e nas suas capacidades. Temos assim Voltaire como um dos expoentes máximos do Iluminismo, um dos pensadores que mais acreditaram na Razão e na Liberdade.
Algumas das suas obras são: Édipo (1718), História de Carlos XII (1730), Brutus (1730), O templo do gosto (1733), Cartas inglesas ou Cartas filosóficas (1734), Adelaide du Guesclin (1734), Epístola sobre Newton (1736), Tratado de metafísica (1736), O século de Luís XIV (1751), Poema sobre o desastre de Lisboa (1756), Estudo dos hábitos e do espírito das nações (1756), Cândido ou o otimismo (1759), Tratado sobre a tolerância (1767), A princesa da Babilónia (1768) e Da alma (1777).
Estudou a partir de 1704 no colégio jesuíta Louis-le-Grand e em 1713 tornou-se secretário da embaixada francesa em Haia. Ao longo da sua vida exerceu diversas profissões, como as de relojoeiro, de arquiteto e de agricultor.
Escreveu versos críticos sobre Filipe II de Orleães, então regente do trono francês, que ao serem publicados em panfletos fizeram com que fosse preso na Bastilha durante quase um ano. Neste período de tempo dedicou-se a escrever um poema sobre Henrique IV (publicado em Genebra em 1723 com o nome de Poème de la ligue) e a tragédia Édipo, esta última estreada no Théatre Français em 1718, data em que adotou o pseudónimo de Voltaire.
Em 1726 seria de novo encarcerado na Bastilha devido a um desentendimento com o Cavaleiro de Rohan, e quando saiu passou três anos em Inglaterra. A partir de 1750 passou a frequentar a corte prussiana de Frederico II, e quando saiu desta, em 1753, foi para a de Catarina II da Rússia.
Em 1746 foi admitido na Academia Francesa e a partir de 1755 viveu na Suíça, perto de Genebra, dedicando-se a redigir uma obra literária e filosófica centrada nas leis sociais, que deveriam basear-se numa conceção de justiça universal. A ideia de justiça, de paz e de tolerância perpassou toda a sua produção, tanto no que diz respeito às relações inter-religiosas como aos demais âmbitos da vida humana.
Voltaire, um teísta - não sendo ateu, não acredita porém no providencialismo, como se vê na sua obra Cândido, mas reconhece a existência de um "geómetra" do universo -, atacou diversas vezes a Igreja Católica. Defensor da tolerância religiosa, não deixou de se fazer notar pela sua escrita crítica, satírica até, atenta ao mundo, mas acreditando na plenitude do Homem e nas suas capacidades. Temos assim Voltaire como um dos expoentes máximos do Iluminismo, um dos pensadores que mais acreditaram na Razão e na Liberdade.
Algumas das suas obras são: Édipo (1718), História de Carlos XII (1730), Brutus (1730), O templo do gosto (1733), Cartas inglesas ou Cartas filosóficas (1734), Adelaide du Guesclin (1734), Epístola sobre Newton (1736), Tratado de metafísica (1736), O século de Luís XIV (1751), Poema sobre o desastre de Lisboa (1756), Estudo dos hábitos e do espírito das nações (1756), Cândido ou o otimismo (1759), Tratado sobre a tolerância (1767), A princesa da Babilónia (1768) e Da alma (1777).
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Como referenciar
Porto Editora – Voltaire na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 21:13:43]. Disponível em
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