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William Pitt, o Novo
Político britânico, nasceu em Hayes (Kent) a 28 de maio de 1759 e morreu em Putney, a 23 de janeiro de 1806. Ascendeu apenas com 24 anos ao cargo de primeiro-ministro, o qual exerceu por um período de 18 anos (de 1783 a 1801 e depois de 1804 a 1806); da sua brilhante carreira política, que ultrapassou a notoriedade de seu pai, William Pitt, o Velho, destacou-se a integração da Irlanda no Reino Unido em 1801 e a reanimação do espírito e da economia ingleses após a independência dos Estados Unidos.
O segundo filho de William Pitt recebeu uma educação esmerada que o preparou para a vida política, na Universidade de Cambridge e no Lincoln's Inn. Em 1781 entrou para o Parlamento, onde estava ligado a William Petty, o segundo conde de Shelburne, o líder do Partido Conservador, no ano seguinte (1872) Shelburne formou um governo com Charles Watson-Wentworth, segundo marquês de Rockingham, tornando-se primeiro-ministro três meses depois por morte de Rockingham. Pitt, por sua vez, tornou-se chanceler do Exchequer, ocupando-se das propostas relativas a reformas parlamentares e administrativas. Em 1783, quando estava de saída do governo foi nomeado pelo rei Jorge III primeiro-ministro.
O seu programa político tinha como objetivo a revitalização do país através da aposta numa política pacífica voltada para o desenvolvimento económico. O clima de instabilidade em que vivia a Europa desta época, resultante da Revolução Francesa de 1789, não permitiu a implementação do seu projeto nacional. Logo em 1783 a Inglaterra declarou guerra à França, e Pitt assumiu o controlo de uma nação empenhada na resistência à prepotência francesa.
Outro foco de tensão era a Irlanda, onde Wolfe Tone (1798) liderava uma rebelião de carácter independentista, encorajada pelos Franceses. A resolução deste problema proposta por Pitt foi a integração da Irlanda no Reino Unido pelo Ato de União de 1801. Esta proposta era acompanhada por outra que defendia a igualdade de direitos de católicos e protestantes. Esta última foi mal recebida pelo rei e por muitos dos seus apoiantes, levando Pitt a deixar o Governo.
Henry Addington, o seu sucessor, negociou um tratado de paz com os Franceses celebrado em Amiens, mas este não durou muito. Rapidamente, a nação pedia de novo a sua ajuda. Em 1804 voltou à atividade política, formando uma Terceira Coligação com a Áustria, a Rússia e a Suécia. Quando morreu em 1806 suspirou: "Oh, my country! How I leave my country!".
O segundo filho de William Pitt recebeu uma educação esmerada que o preparou para a vida política, na Universidade de Cambridge e no Lincoln's Inn. Em 1781 entrou para o Parlamento, onde estava ligado a William Petty, o segundo conde de Shelburne, o líder do Partido Conservador, no ano seguinte (1872) Shelburne formou um governo com Charles Watson-Wentworth, segundo marquês de Rockingham, tornando-se primeiro-ministro três meses depois por morte de Rockingham. Pitt, por sua vez, tornou-se chanceler do Exchequer, ocupando-se das propostas relativas a reformas parlamentares e administrativas. Em 1783, quando estava de saída do governo foi nomeado pelo rei Jorge III primeiro-ministro.
O seu programa político tinha como objetivo a revitalização do país através da aposta numa política pacífica voltada para o desenvolvimento económico. O clima de instabilidade em que vivia a Europa desta época, resultante da Revolução Francesa de 1789, não permitiu a implementação do seu projeto nacional. Logo em 1783 a Inglaterra declarou guerra à França, e Pitt assumiu o controlo de uma nação empenhada na resistência à prepotência francesa.
Outro foco de tensão era a Irlanda, onde Wolfe Tone (1798) liderava uma rebelião de carácter independentista, encorajada pelos Franceses. A resolução deste problema proposta por Pitt foi a integração da Irlanda no Reino Unido pelo Ato de União de 1801. Esta proposta era acompanhada por outra que defendia a igualdade de direitos de católicos e protestantes. Esta última foi mal recebida pelo rei e por muitos dos seus apoiantes, levando Pitt a deixar o Governo.
Henry Addington, o seu sucessor, negociou um tratado de paz com os Franceses celebrado em Amiens, mas este não durou muito. Rapidamente, a nação pedia de novo a sua ajuda. Em 1804 voltou à atividade política, formando uma Terceira Coligação com a Áustria, a Rússia e a Suécia. Quando morreu em 1806 suspirou: "Oh, my country! How I leave my country!".
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Como referenciar
Porto Editora – William Pitt, o Novo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-13 20:43:20]. Disponível em
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