< voltar
1 min
Triásico
Intervalo de tempo geológico, compreendido entre 245 e 208 milhões de anos atrás, que marca o início da Era Mesozoica.
Durante o Triásico, o enorme continente Pangeia, que se estendia de polo a polo, formado pela Laurásia (constituída pelas atuais América do Norte e Eurásia) e Gondwana (constituída pelas atuais América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida) começou a fragmentar-se e as várias placas tectónicas a afastarem-se. As montanhas Apalaches, na América do Norte, e os Urais, na Europa, datam do final deste período.
O Triásico é caracterizado por uma abundância de rochas sedimentares, tipicamente dispostas em três camadas sobrepostas: a inferior constituída por sedimentos vermelhos não marinhos; a média por calcários, arenitos e xistos de origem marinha; e a superior por rochas não marinhas semelhantes às da camada inferior. Os sedimentos de origem marinha, com origem no avanço protagonizado pelos oceanos devido à fragmentação da massa continental, podem hoje ser encontrados em sítios tão diversos como os Alpes, a Turquia ou os Himalaias.A evolução da vida ao longo da história da Terra é marcada por episódios de extinções em grande escala, como foi o caso do acontecido, particularmente entre os invertebrados marinhos, no final do Pérmico (período que antecede o Triásico). Apenas nos finais do Triásico algumas destas formas de vida sobreviventes recuperaram, como foi o caso de alguns moluscos e bivalves, mas as espécies dominantes eram agora os corais e as algas. Muitos vertebrados desenvolveram-se durante este período: os mares eram habitados por grandes répteis marinhos, como os placodontes em forma de tartaruga, os notossauros de pescoço comprido e os ictiossauros que se assemelhavam a golfinhos; em terra, os anfíbios labirintodontes sobreviveram ao Pérmico, e juntaram-se-lhes formas primitivas de animais modernos como, por exemplo, as tartarugas marinhas, os sapos e os crocodilos. No final do período, os répteis da subclasse Arcossauria, da qual descenderiam os dinossauros do Mesozoico, tornavam-se cada vez mais dominantes. No campo da flora, as espécies mais vulgares eram as coníferas e cicadáceas.
O Triásico tem esta designação por nele se considerar a existência de três estádios bem definidos: Buntsandstein, Muschelkalk e Keuper.
Durante o Triásico, o enorme continente Pangeia, que se estendia de polo a polo, formado pela Laurásia (constituída pelas atuais América do Norte e Eurásia) e Gondwana (constituída pelas atuais América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida) começou a fragmentar-se e as várias placas tectónicas a afastarem-se. As montanhas Apalaches, na América do Norte, e os Urais, na Europa, datam do final deste período.
O Triásico é caracterizado por uma abundância de rochas sedimentares, tipicamente dispostas em três camadas sobrepostas: a inferior constituída por sedimentos vermelhos não marinhos; a média por calcários, arenitos e xistos de origem marinha; e a superior por rochas não marinhas semelhantes às da camada inferior. Os sedimentos de origem marinha, com origem no avanço protagonizado pelos oceanos devido à fragmentação da massa continental, podem hoje ser encontrados em sítios tão diversos como os Alpes, a Turquia ou os Himalaias.A evolução da vida ao longo da história da Terra é marcada por episódios de extinções em grande escala, como foi o caso do acontecido, particularmente entre os invertebrados marinhos, no final do Pérmico (período que antecede o Triásico). Apenas nos finais do Triásico algumas destas formas de vida sobreviventes recuperaram, como foi o caso de alguns moluscos e bivalves, mas as espécies dominantes eram agora os corais e as algas. Muitos vertebrados desenvolveram-se durante este período: os mares eram habitados por grandes répteis marinhos, como os placodontes em forma de tartaruga, os notossauros de pescoço comprido e os ictiossauros que se assemelhavam a golfinhos; em terra, os anfíbios labirintodontes sobreviveram ao Pérmico, e juntaram-se-lhes formas primitivas de animais modernos como, por exemplo, as tartarugas marinhas, os sapos e os crocodilos. No final do período, os répteis da subclasse Arcossauria, da qual descenderiam os dinossauros do Mesozoico, tornavam-se cada vez mais dominantes. No campo da flora, as espécies mais vulgares eram as coníferas e cicadáceas.
O Triásico tem esta designação por nele se considerar a existência de três estádios bem definidos: Buntsandstein, Muschelkalk e Keuper.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Triásico na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-25 20:33:23]. Disponível em
Outras lendas
-
rocha vulcânicaRocha resultante da consolidação do magma à superfície ou muito próximo da superfície litosférica. A...
-
rocha vítreaRocha que inteiramente, ou quase, apresenta uma textura vítrea. É o caso da obsidiana, que é conside...
-
rocha sedimentarRocha constituída pela estratificação de sedimentos com origens diversas. As rochas sedimentares for...
-
rochaUma rocha é um agregado, consolidado ou não, de minerais. Quanto à sua origem, as rochas podem ser c...
-
ródioO ródio (Rh) é um elemento químico metálico pertencente à classe dos metais de transição e ao grupo ...
-
rodófitasDivisão de algas, também conhecidas por algas vermelhas, com cerca de 6000 espécies. As rodófitas (R...
-
rocha vulcânicaRocha resultante da consolidação do magma à superfície ou muito próximo da superfície litosférica. A...
-
rocha vítreaRocha que inteiramente, ou quase, apresenta uma textura vítrea. É o caso da obsidiana, que é conside...
-
rocha sedimentarRocha constituída pela estratificação de sedimentos com origens diversas. As rochas sedimentares for...
-
rochaUma rocha é um agregado, consolidado ou não, de minerais. Quanto à sua origem, as rochas podem ser c...
-
ródioO ródio (Rh) é um elemento químico metálico pertencente à classe dos metais de transição e ao grupo ...
-
rodófitasDivisão de algas, também conhecidas por algas vermelhas, com cerca de 6000 espécies. As rodófitas (R...