capitalização
O cálculo financeiro, como disciplina que se dedica ao estudo das operações financeiras, utiliza um conjunto de conceitos que servem de base fundamental desse mesmo estudo. Esses conceitos são os seguintes: capital, que corresponde a um ativo (dinheiro, bens móveis ou imóveis, etc.) à disposição de um agente económico num determinado momento; tempo, que tem sempre de ser considerado; taxa de juro, que corresponde a uma taxa que, aplicada ao capital, dá origem à produção de juros; e juro, ou seja, o preço da cedência ou utilização de um capital por um determinado período de tempo. A produção de juros dá-se periodicamente, conforme o acordado, e depende de vários fatores, como sejam: o valor do capital (quanto maior, maior o juro); o tempo durante o qual o capital vai ser cedido ou utilizado; a inflação (quanto maior a inflação menor o juro real produzido); e o risco da operação financeira (quanto maior o risco, maior o juro produzido).
Com base nestes conceitos, as operações financeiras podem ser vistas num eixo temporal dividido em períodos de acordo com o definido entre as partes, sendo que em cada um desses períodos é identificável um capital inicial, um capital final (que inclui a adição de juros ao capital inicial) e um juro periódico, resultante da multiplicação do capital inicial pela taxa de juro em causa.
As operações financeiras revestem normalmente uma de duas formas genéricas: financiamento, em que se procede à amortização de um capital inicial através de um conjunto de pagamentos ao longo do tempo, ou aplicação, em que se verifica um processo de acumulação a um capital inicial e ao qual podem ser acrescidos depósitos periódicos com vista ao levantamento posterior do montante acumulado de capital e juro.
Neste contexto, o cálculo financeiro obedece a algumas regras fundamentais, sendo que uma delas preconiza que a comparação entre dois ou mais capitais que se encontrem em momentos do tempo diferentes só pode ser feita se reportada ao mesmo momento.
A capitalização surge assim no âmbito do cálculo financeiro como o processo de adição, no momento de vencimento do juro, deste ao capital, permitindo o aparecimento de um novo capital, que corresponde ao capital final de um período de capitalização de juros.
A capitalização pode ser vista assim como forma de calcular valores de capital em momentos futuros, através do chamado fator de capitalização que, multiplicado pelo capital inicial permite calcular o capital final. Esse fator de capitalização corresponde à soma da taxa de juro com uma unidade exponenciada ao número de períodos que decorre entre o momento do capital inicial e o momento do capital final.
A capitalização, nesta perspetiva, corresponde à operação inversa da atualização, na medida em que esta tem como objetivo o cálculo do valor no presente de um determinado capital num momento futuro.
A capitalização pode ser feita através de vários regimes de capitalização, de acordo com a forma como procede no momento de adição de juros ao capital: regime simples, em que os juros periodicamente produzidos são retirados do processo de capitalização, pelo que não são incorporados no novo capital e, por consequência, não dão origem a juros sobre juros; o regime dito simples, em que os juros criados são acrescentados ao capital, mas também não dão origem juros sobre juros nos períodos subsequentes; regime composto, em que os juros são mantidos no processo de capitalização, pelo que dão origem à criação de juros sobre juros sempre que são adicionados ao capital anterior.
Com base nestes conceitos, as operações financeiras podem ser vistas num eixo temporal dividido em períodos de acordo com o definido entre as partes, sendo que em cada um desses períodos é identificável um capital inicial, um capital final (que inclui a adição de juros ao capital inicial) e um juro periódico, resultante da multiplicação do capital inicial pela taxa de juro em causa.
As operações financeiras revestem normalmente uma de duas formas genéricas: financiamento, em que se procede à amortização de um capital inicial através de um conjunto de pagamentos ao longo do tempo, ou aplicação, em que se verifica um processo de acumulação a um capital inicial e ao qual podem ser acrescidos depósitos periódicos com vista ao levantamento posterior do montante acumulado de capital e juro.
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A capitalização surge assim no âmbito do cálculo financeiro como o processo de adição, no momento de vencimento do juro, deste ao capital, permitindo o aparecimento de um novo capital, que corresponde ao capital final de um período de capitalização de juros.
A capitalização pode ser vista assim como forma de calcular valores de capital em momentos futuros, através do chamado fator de capitalização que, multiplicado pelo capital inicial permite calcular o capital final. Esse fator de capitalização corresponde à soma da taxa de juro com uma unidade exponenciada ao número de períodos que decorre entre o momento do capital inicial e o momento do capital final.
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A capitalização pode ser feita através de vários regimes de capitalização, de acordo com a forma como procede no momento de adição de juros ao capital: regime simples, em que os juros periodicamente produzidos são retirados do processo de capitalização, pelo que não são incorporados no novo capital e, por consequência, não dão origem a juros sobre juros; o regime dito simples, em que os juros criados são acrescentados ao capital, mas também não dão origem juros sobre juros nos períodos subsequentes; regime composto, em que os juros são mantidos no processo de capitalização, pelo que dão origem à criação de juros sobre juros sempre que são adicionados ao capital anterior.
Como referenciar:
capitalização in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021. [consult. 2021-02-27 01:00:18]. Disponível na Internet: