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Língua Portuguesa
classe social
M. Weber, por seu lado, distinguiu analiticamente três grandes classes - a classe dos capitalistas positivamente privilegiados, a dos capitalistas negativamente privilegiados e as classes médias - cada uma delas comportando mais do que um estrato. Sublinhou, por exemplo, os aspetos da religião, do nacionalismo como desempenhando um papel a par dos aspetos estritamente económicos.
No século XX, os desenvolvimentos da teoria sociológica e das investigações no terreno deram origem a várias classificações de classes, por vezes não redutíveis aos três grandes grupos de classe alta, média e baixa. O avanço do capitalismo fez surgir grupos não classificáveis à luz da mera propriedade dos meios de produção, como é o caso dos gestores, que usualmente não detêm nem o capital nem a força de trabalho. Para vários autores, os membros da sociedade alinham-se num continuum social onde não se encontram quebras suscetíveis de distinguir classes sociais estanques. Muitos sociólogos criticaram a análise de classe considerando-a desadequada para dar conta da realidade nas sociedades atuais. Segundo esses autores, as altas taxas de mobilidade social tornaram o conceito de classe incapaz de determinar as oportunidades que se oferecem aos diferentes grupos sociais. Argumentam que há outros princípios de estratificação importantes (por exemplo: o tipo de residência, a identificação política, os estilos de vida, o género, a raça...) e que as pessoas já não pensam nem agem com base em estritas diferenciações de classe. Esta perspetiva é polémica e continuam a existir defensores da validade e atualidade da análise de classes.