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Língua Portuguesa
Contrainformação
O "Contrainformação" nasceu por iniciativa da produtora Mandala, em concreto, pela mão de Mafalda Mendes de Almeida que, com o apoio da produção inglesa “Spitting Image”, decidiu fazer um programa semelhante em Portugal. Depois de algumas experiências de formato, que incluem a passagens pela SIC com os programas “Jornalouco”, “Cara Chapada” e “Desculpem qualquer coisinha”, que contaram com a colaboração de variados autores, a produtora convidou uma nova equipa para criar os guiões do programa para a RTP1. Rui Cardoso Martins, José Pina foram os autores que desde o início integraram a equipa. O terceiro elemento passou de João Quadros a Eduardo Madeira, até estabilizar em Filipe Homem Fonseca.
Ao todo foram criados em Portugal mais de 170 bonecos. Entre os mais populares estão Bimbo da Costa (Pinto da Costa), Major Valentão (Valentim Loureiro), Cassete Carvalhas (Carlos Carvalhas), Mário Só Ares (Mário Soares), Furão Barroso (Durão Barroso), Jorge Compaio (Jorge Sampaio), João Finto (João Pinto), Octávio Malvado (Octávio Machado) e José Rodrigues dos Prantos (José Rodrigues dos Santos).
Cada programa tinha a duração de quatro minutos e era transmitido diariamente depois do Telejornal. Cada episódio imitava um bloco noticioso de televisão, havendo um apresentador que ia introduzindo as notícias onde aparecem então as personalidades. Aos domingos, era transmitido um programa especial que juntava todos os episódios da semana anterior. Foi também criado o programa "Bar da Liga", dedicado ao mundo do desporto, especialmente do futebol, transmitido uma vez por semana e com a duração de cinco minutos.
Em março de 2000, aproveitando o sucesso da série, foi lançado o livro "Ser do Contra", da autoria de Paula Mascarenhas, onde, entre outros temas tratados com humor, alguma das personalidades retratadas pelos bonecos de látex dizem o que pensam das suas imitações. Foi também lançada uma cassete vídeo intitulada "Os Óscares do Contra", onde foram recriados clássicos do cinema de Hollywood.
O programa “Contrainformação” viria a tornar-se uma referência na sátira sócio-política em Portugal.